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terça-feira, setembro 04, 2007

ANULAÇÃO DA VENDA DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE

Eu não concordo com esse movimento da anulação da venda da Companhia Vale do Rio Doce, porque o que está por trás desse tal movimento fracassado, não tem nada a ver com o que seus organizadores tentam justificar para o povo brasileiro. Na verdade, a Vale nunca foi e nunca será "nossa", porque no tempo que a mesma era administrada pelo governo federal, só findava o ano no vermelho, pelo fato da mesma servir apenas de "cabide" de empregos para os militares do Exército da reserva e também, para os parentes e "protegidos" dos políticos que pertenciam a base do governo federal. Para quem não sabe, nessa época, a Vale não investia quase nada na região, e a barreira colocada na entrada da mesma que dava acesso a Serra dos Carajás, só passava quem prestava algum tipo de serviço à mesma, ninguén da comunidade podia ultrapassá-la, e quando alguém desejava visitar o parque natural da Serra Norte, passava pela maior humilhação e vexame, era como se nós brasileiros, moradores ao pé da Serra, fossemos estrangeiros, além de sermos humilhados pelos inúmeros funcionários da Vale, que dificilmente descia a sede do município, numa verdadeira discriminação a população do município de Parauapebas, como se todos na cidade estivesse contraídos com doenças infectocontagiosa. Só depois que a Companhia Vale do Rio Doce tornou-se uma empresa privada, foi que as coisas mudaram para melhor, não só na região, como no Estado. A mesma tem investido no social não só na região onde explora minérios, como na capital paraense, só não vê quem não quer enchergar. O fato de se alegar que a empresa investe pouco daquilo que ganha com a exploração dos diversos minérios extraídos do solo paraense, é outra história. Isso não seria nenhum motivo para se desencadear esse movimento imbecil, usando o pretexto de que a Vale foi privatizada pelo governo de FHC, por preço de banana, porque na minha concepção, se a mesma fosse entregue de graça aos seus atuais proprietários, ainda assim sairia caro, exatamente pelo fato do governo federal não ter tido a competência de estruturar a região onde a Vale do Rio Doce atuaria, transformando hoje essas regiões, principalmente Parauapebas, em bolsões de miséria pela invasão de forma indiscriminada de cidadãos que migram para cá sem nenhuma estrutura financeira e profissional, que não tem gestor competente no mundo que possa administrar bem o município e nem resolver os problemas sociais que dominam a cidade que recebe por semana, mais de 40 (QUARENTA) famílias vindas de toda parte do Brasil em busca de oportunidades de trabalho e sobrevivência. A Vale tem feito sua parte sim, mas é bom lembrar, que nenhuma empresa privada tem obrigação de arcar com as responsabilidades que são atribuições do poder público, até porque, as empresas pagam seus impostos de acordo suas produções. Agora se esse movimento tivesse como objetivo, esclarecer a população brasileira e o mundo, sobre a catástrofe futura que a Companhia Vale do Rio Doce, está provocando com a destruição do meio ambiente e a depredação da natureza para as futuras gerações, eu seria um dos primeiros a encabeçar esse famigerado movimento mas como eu tenho consciência que o objetivo de quem está por trás disso, são outros que não correspondem aos interesses da maioria da população brasileira, não só me recuso a participar como também não voto a favor da ANULAÇÃO DA VENDA DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE.
Valter Desiderio Barreto-Pioneiro no município de Parauapebas desde a década de 80, professor/escritor e teólogo.

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