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sexta-feira, maio 30, 2008

PARAUAPEBAS: 20 ANOS DE EMANCIPAÇÃO E 41 DE HISTÓRIA.

PARAUAPEBAS: 20 ANOS DE EMANCIPAÇÃO E 41 DE HISTÓRIA.
O Jornal Boca no Trombone do Estado do Pará presta sua homenagem aos 20 anos de emancipação da cidade mais rica em potencial do Brasil e a mais importante do mundo, pelo fato de nela existir a maior exploração de minérios a céu aberto do mundo, tendo a frente como a detentora do direito de lavra, a Vale. Por dever de ser fiel aos fatos e resgate à verdade que tantos “piseudos historiadores” existentes no município procuram omitir diante daqueles que pouco ou nada sabem a respeito de sua origem, procuraremos de forma simples e objetiva, nos remetermos a verdadeira origem desse município que no último dia 10 de maio, completou mais uma primavera de existência oficialmente, adquirindo sua certidão de nascimento.
“O elemento fundamental da organização do espaço físico e econômico no sudeste do Pará e Oeste do Maranhão foi a descoberta da grande jazida ferrífera na serra dos Carajás(nome da tribo de índios da região). Isto se deu em 1967, quando a Companhia Meridional de Mineração, subsidiária da U.S.Steel Corporation, procurava ocorrência de manganês na vertente sul do vale do Amazonas. O acontecimento ocorreu por causa fortuita. O helicóptero que conduzia o geólogo BRENO AUGUSTO DOS SANTOS, a serviço da Meridional, em pesquisa de campo, precisou fazer uma aterrissagem de emergência na clareira natural da serra Norte. Aí, o referido geólogo tomou conhecimento da vasta ocorrência de minério de ferro. A partir desse evento, o governo brasileiro mostrou interesse crescente na mineração da jazida de ferro, tanto mais que a CVRD, empresa estatal, já possuía tecnologia avançada nesse ramo. Nestas circunstâncias, foi criada, em abril de 1970, a Amazônia Mineração S.A.(AMSA), empresa formada pela associação da Cia.Vale do Rio Doce, com 51% das ações, e a Cia.Meridional, que ficou com 49%.
Entre essa última data e maio de 1976, a AMSA efetuou a cubagem do minério de ferro, descobriu as ocorrências de manganês, cobre, ouro e tantos outros tipos de minérios. A fim de promover a exploração do distrito metalífero, era indispensável exportar o minério de ferro, que, além de ser de teor médio muito elevado, dispunha de reservas colossais. Tendo optado pela exportação por via ferroviária, o Governo brasileiro outorgou à AMSA a construção e manutenção da estrada de ferro de Carajás a São Luis, em maio de 1976. A Companhia Vale do Rio Doce desenvolveu grande atividade na região, de 1981 a 1985, pois, ao mesmo tempo em que instalava na serra toda infra-estrutura para a mineração do ferro, empenhou-se a fundo na construção da ferrovia. As obras de implantação do Projeto Ferro Carajás propriamente dito atingiram seu auge em agosto de 1982, quando estavam trabalhando na serra 27 mil homens. Ao atingir sua fase operacional, esse projeto absorveu 6 mil empregos diretos, dos quais 3.500 são de nível médio e superior. De qualquer forma, o Projeto Ferro Carajás, incluindo a construção da ferrovia, exigiu uma plataforma de mão-de-obra, até 12 mil homens, com uma gradual normalização até a ferrovia entrar em funcionamento. Nesse processo intensivo de organização do espaço se inseriu um outro, espontâneo, desordenado (invasões de terras por aventureiros ditos “fundadores” de Parauapebas), no qual a interferência das autoridades veio, muitas vezes, a perturbar e modificar as atividades desempenhadas sob os auspícios da Companhia Vale do Rio Doce em Carajás: Foi o garimpo de serra Pelada. Ele “explodiu” em 1980 e perdura até hoje, embora em declínio. Essa é uma ínfima parte da verdadeira historia do surgimento do município de Parauapebas. Parabéns a Vale por ser a verdadeira fundadora deste município e pelos seus 41 anos atuando e dando emprego, renda e trabalho para milhares de pessoas até ao longo da ferrovia e parabéns Parauapebas pelos seus 20 anos de emancipação!!!

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