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sábado, maio 31, 2008

PRESIDENTE DA CÂMARA DE JACAREACANGA É CASSADO.

Jacareacanga
Agência Amazônia

Por unanimidade, a Câmara de Vereadores de Jacareacanga, no sudoeste do Estado, cassou o mandato do presidente da Casa, Raimundo Bernardo Silva (PMDB). Foram seis votos a zero. Apenas dois vereadores, Izaias Krixi Munduruku e Hans Amancio Munduruku, não estavam presentes à sessão.
Há três meses, Silva respondia a processo interno na Câmara por fraude e improbidade administrativa, após confessar ter confessado que utilizou notas fiscais 'frias' para fraudar uma prestação de contas da Câmara Municipal junto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
A fraude foi descoberta depois que o empresário do setor marítimo, João da Silva Santos, entregou aos vereadores um documento comprovando que o então presidente estaria usando os dados de seus documentos pessoais para justificar despesas inexistentes junto ao TCM. O valor já chegava a R$ 33 mil como se o empresário tivesse prestado serviços à Câmara Municipal.
Depois da denúncia, os vereadores tentaram criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mas Raimundo Silva suspendeu os trabalhos da Câmara de forma arbitrária para evitar o início das investigações. Dias depois, um incêndio misterioso destruiu a sala administrativa da Casa onde todos os documentos são arquivados. Os vereadores então decidiram retomar suas atividades e criar a CPI para investigar os atos de Raimundo Bernardo Silva. O vereador Arnoldo Pinheiro (PSDB) foi eleito como presidente, como relator foi escolhido o vereador Raimundo Batista Santiago (PT) e como membro o vereador Rafael Manhuary Munduruku (PT).
Segundo o relator da Comissão, Raimundo Batista Santiago, eles enfrentaram inúmeras dificuldades para concluir o processo, pois o denunciado 'Raimundo Bernardo' tentou de várias formas atrasar o processo. 'Inclusive usando de outras pessoas para oferecer propina para alguns vereadores, como informou em plenário o vereador Arnoldo Pinheiro, que segundo ele recusou a oferta de R$ 10 mil (dez mil reais) para que o mesmo assinasse um documento e ao mesmo tempo, não votasse a favor da cassação', diz o relator.
O nome filho do ex-presidente da Câmara, que reside em Apuí, no Amazonas, aparece na prestação de contas como locatário de um veículo para o poder legislativo de Jacareacanga. O contrato chega ao valor de R$ 60 mil. A CPI diz que vai continuar os trabalhos mesmo depois de Raimundo Silva cassado para 'limpar a Casa'. 'Existem inúmeras infrações como essa que foram encontradas e serão apuradas', afirma Santiago.

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