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segunda-feira, junho 02, 2008

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA CONFIRMA PARTICIPAÇÃO DE POLICIAIS NO CRIME CONTRA EQUIPE DE REPORTAGEM.

No Rio de Janeiro
O secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, confirmou que os milicianos responsáveis pela tortura de uma repórter, um fotógrafo e o motorista do jornal carioca "O Dia" foram identificados e confirmou a participação de policiais militares no crime.

A equipe fazia uma matéria especial sobre a atuação da milícia na favela Batan, na zona oeste do Rio, quando foram descobertos e torturados por mais de sete horas no último dia 14.

Em entrevista coletiva neste domingo (1), na sede da secretaria, Beltrame se negou a dar mais detalhes para não interferir nas investigações.

"A polícia trabalha e não pode se precipitar a dizer qualquer coisa nesse sentido", afirmou o secretário.

Beltrame classificou o crime contra a equipe de reportagem como "absurdo" e disse que é difícil identificar provas.

"Ele [o policial da milícia] pode dizer que está passeando, de folga, que tem familiares na região", disse o secretário ao listar os 'motivos' que um policial pode alegar ao estar numa localidade dominada por milícias.

O secretário declarou que é preciso trabalhar para reunir provas.

"Nós temos que tirar essa expressão de prender as pessoas. Nós temos que formar provas e condenar", afirmou Beltrame garantindo que os policiais culpados serão expulsos da corporação.

Sobre as 78 favelas tomadas pela milícia, Beltrame declarou que a polícia tem "uma quantidade importante de informações" e que o miliciano é um "marginal ao quadrado".

"Ele [miliciano] usa da carteira, da farda, o emblema e mais, usa o salário dessa instituição", disse o secretário que confirmou que a atuação paramilitar já vinha sendo investigada na favela Batan.

Nota oficial do Estado
O governo do Estado do Rio de Janeiro divulgou nota oficial, no último sábado (31), na qual afirmou considerar "absolutamente intolerável o fato ocorrido com a reportagem de "O Dia" e diz que "mantém firmes as suas permanentes ações de combate a todo e qualquer tipo de criminalidade, seja do tráfico de drogas a milícias armadas".

Segundo o documento, o governador do Estado, Sérgio Cabral, que é jornalista e filho de jornalista, determinou que "as investigações sejam rigorosas e tragam respostas o mais rapidamente possível". A nota também afirma que "a liberdade de expressão deve ser assegurada".

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