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segunda-feira, agosto 18, 2008

PRESIDENTE LULA E GOVERNADORA PARTICIPAM DO ANÚNCIO DE EXPANSÃO DA VALE.

Barcarena - Na solenidade do anúncio da expansão dos negócios da companhia Vale, no Pará, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a governadora Ana Júlia Carepa mostraram um discurso afinado. Para eles, o esforço conjunto dos governos federal e estadual, somados aos investimentos da Vale, resultarão em desenvolvimento econômico e social para o Estado e ajudarão a reduzir as desigualdades regionais que ainda existem no País.De acordo com o presidente, os investimentos anunciados pela Vale, no Pará - que vai aplicar US$ 20 bilhões no Estado até 2010 - vão reduzir as diferenças históricas entre as regiões brasileiras. Para Lula, é necessário "pensar o País em sua totalidade". Ele disse que o modelo de negócios até há pouco tempo predominante no Brasil privilegiava os locais onde havia infra-estrutura, formação acadêmica suficiente para atender o mercado e demais facilidades. "Pensando assim, o Brasil foi ficando meio torto, inchado de um lado, um amontoado de riqueza cercado de pobres por todos os lados", comparou, acrescentando as regiões Nordeste e Norte foram "esquecidas". Ana Júlia Carepa concordou. Ela destacou que a siderúrgica anunciada pela Vale é a concretização do sonho paraense de verticalizar a produção minerária, agregando valor ao produto. "Assim, vamos transformar o minério de ferro em trabalho, geração de emprego e qualidade de vida. São empreendimentos que gerarão riquezas, emprego e renda nas suas regiões de abrangência e em todo o Pará", comemorou.O presidente Lula defendeu mudança de comportamento e mais consciência política, a fim de que o País torne-se "muito mais justo se tornarmos o crescimento do país mais equânime". Ana Júlia Carepa lembrou que o governo do Pará assumiu o desafio de implantar um novo modelo de desenvolvimento social no Estado e que isto passa necessariamente pela ampliação do PIB paraense em 25% em quatro anos. "É um esforço grande de modernização que conjuga crescimento econômico com enraizamento social do desenvolvimento", disse. A expectativa é que o PIB estadual chegue a R$ 55,2 bilhões em 2010. Segundo a governadora, pelo menos R$ 13,2 bilhões devem ser investidos em obras de infra-estrutura que vão ajudar o Estado a alcançar a meta de se desenvolver "a passos largos e com sustentabilidade". Ela citou que integram a lista de obras que iniciaram no ano passado e que têm previsão de conclusão até 2010: a construção das eclusas e do canal de navegação de Tucuruí; a hidrovia do rio Tocantins; a construção do píer 400 e das rampas do porto de Vila do Conde; a pavimentação da Transamazônica entre Marabá e Rurópolis; a manutenção da BR-316, da Belém-Brasília e outras rodovias importantes; a interligação com a linha de transmissão Tucuruí-Manaus-Macapá; projetos sócio-ambientais de preparação para a construção da hidrelétrica de Belo Monte; obras de saneamento básico e habitação vinculadas, principalmente, ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente disse que o Brasil vive um "momento excepcional" por haver entrado em um "ciclo duradouro de crescimento". Para ele, os jovens brasileiros farão parte de uma geração que verá o país crescer por, pelo menos, 15 anos consecutivos. Pré-Sal - O presidente defendeu que parte do lucro da venda do petróleo da camada pré-sal na Bacia de Santos seja aplicada em educação. "Achamos petróleo no pré-sal. Alguns acham que o petróleo é da Petrobras. O petróleo é da União, a Petrobras é da União embora tenha acionistas menores. Vamos fazer o quê com esse petróleo? Vender simplesmente? Não, Deus não nos deu isso para que a gente continue a fazer burrice. Deus mandou um sinal. Mais uma chance para o Brasil", disse o presidente. Para Lula, é preciso aproveitar o momento e discutir como o País vai utilizar o petróleo e quem vai explorá-lo. O presidente acredita que investir os dividendos do petróleo na área de educação é fazer uma "reparação histórica".De acordo com Lula, os jovens brasileiros fazem parte de uma geração que verá o Brasil crescer por pelo menos 15 anos consecutivos. Mas também criticou a desigualdade histórica de investimentos nas regiões brasileiras. "Aí o Brasil vai ficando inchado de um lado, aquele amontoado de riqueza cercado de pobres por todos os lados", disse.

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