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sexta-feira, agosto 08, 2008

VALE DEIXA O NÍQUEL DO VERMELHO NA PRATELEIRA, MAS PODE DOBRAR A CAPACIDADE DO COBRE DO SALOBO.

O atraso na liberação do licenciamento ambiental pelo governo do Pará e a baixa do preço do níquel no mercado – ano passado chegou a atingir US$ 55 mil a tonelada e este ano caiu para US$ 18 mil – levaram a Vale do Rio Doce a reavaliar o investimento na implantação do projeto de níquel do Vermelho, em Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará. Em compensação, a empresa deverá investir no incremento de sua produção de cobre e carvão. No caso do cobre, poderá dobrar a capacidade de produção do projeto do Salobo, em Marabá, que passaria das 100 mil toneladas anuais inicialmente previstas, para 200 mil, a partir do primeiro semestre de 2010. A informação foi dada nesta quinta-feira (7) pelo presidente da Vale, Roger Agnelli, numa entrevista coletiva no Rio de Janeiro, quando falou sobre o balanço da empresa no segundo trimestre do ano. Em razão da demora na concessão do licenciamento, ele disse que no momento seria melhor colocar o níquel do Vermelho na prateleira e optar por outro projeto de dimensões menores, como o de São João do Piauí (a previsão do Vermelho é para 46 mil toneladas anuais de níquel metálico, enquanto o projeto no Piauí é para 20 mil, com um custo de implantação bem menor). Em relação ao níquel, a prioridade da Vale é para dois projetos que já estão em fase final de implantação: o de Onça Puma, no município paraense de Ourilândia do Norte, que deverá começar a produzir no primeiro trimestre de 2009, e o de Goro, na Nova Caledônia, no sul do Pacífico, que entra em operação já no final deste ano. Apesar da queda no preço do níquel, Agnelli fez questão de ressaltar a importância da aquisição da canadense Inco, que já se pagou e que ajudou a dobrar o valor da Vale no mercado. Quanto ao cobre, Roger Agnelli disse que há grande possibilidade para ampliar a sua produção. Pela estimativa da empresa, a produção desse mineral deveria chegar a 592 mil toneladas métricas em 2012, mas poderá atingir 1 milhão de toneladas métricas anuais, com o desenvolvimento de ativos que a mineradora possui, sendo que cinco deles estão no Pará. O Sossego já está em operação em Canaã dos Carajás, a companhia já deu início às obras civis do Salobo e estão previstos ainda o 118, o Alemão e o Cristalino. Na entrevista, o presidente da Vale disse que os bons resultados eu vêm sendo obtidos pela empresa poderão levar a um aumento do valor previsto de investimentos de US$ 59 bilhões previstos para até 2012. 'A tendência é elevar esses investimentos, principalmente em setores como o de cobre e o de carvão', afirmou Agnelli. Para o executivo da Vale, os bons resultados obtidos no segundo trimestre deverão levar a companhia a obter este ano um resultado ainda melhor que o de 2007, que ele considera como o melhor ano da Vale. Ele disse que já foram superados alguns problemas ocorridos no primeiro trimestre do ano, como as ocupações da Estrada de Ferro de Carajás por integrantes do movimento dos sem-terra. E antecipou que os resultados obtidos em julho já foram bem melhores, o que deverá ser mantido até o final do ano. Ele destacou ainda a produção de minério de ferro, que atingiu 296 milhões de toneladas no ano passado e deverá chegar a 325 milhões este ano e a 422 milhões em 2012. Para ganha importância mais um projeto no Pará, o de Serra Sul, em Carajás, que terá investimento de pouco mais de US$ 10 bilhões na mina, usina, ferrovia e porto, para a produção de 90 milhões de toneladas anuais e que este ano já está recebendo investimento de US$ 145 milhões. A previsão é para entrar em operação no primeiro semestre de 2012.

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