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segunda-feira, setembro 01, 2008

JUIZ ABSOLVE MÃE DE ADOLESCENTE TORTURADA EM GOIÂNIA.



Juiz absolve mãe de adolescente torturada em Goiânia
Ela era acusada de ter recebido dinheiro para entregar filha a empresária.Garota sofreu torturas por dois anos e foi libertada em março.
Garota sofreu torturas por dois anos e foi libertada em março.
Por falta de provas, o juiz da 7ª Vara Criminal de Goiânia, José Carlos Duarte, absolveu nesta segunda-feira (1º) Joana D´Arc da Silva, acusada de ter entregue a filha adolescente à empresária Sílvia Calabresi Lima em troca de dinheiro. Segundo o Ministério Público, a garota foi torturada e maltratada durante dois anos pela empresária e por sua empregada doméstica, Vanice Maria Novais. “As únicas referências a valores repassados à acusada por Sílvia Calabresi seriam pequenas importâncias para custeio de passagens de ônibus ou pagamentos de contas de energia elétrica”, disse o juiz na sentença.
Duarte ressaltou ainda que o pai da menor e outras testemunhas não apresentaram nas declarações elementos que confirmassem a acusação. Caso Segundo o Ministério Público, os crimes cometidos contra a menina ocorreram por dois anos, quando Sílvia Calabresi teria proposto a Joana D´Arc que permitisse que sua filha fosse morar e trabalhar em sua casa, em troca de pagamento de quantias mensais e de presentes para a menor.
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Ainda de acordo com o Ministério Público, a jovem era espancada diariamente, com tamancadas na cabeça, marteladas na sola dos pés, tapas e socos, além de torturas que incluíam a utilização de alicates para mutilar sua língua e o esmagamento de seus dedos na porta do apartamento. Os crimes foram descobertos em março deste ano, quando policiais encontraram a menina amarrada a uma escada no apartamento da empresária. Condenações Por tortura contra a criança, a empresária Silvia Calabresi foi condenada a 14 anos, 11 meses e cinco dias de prisão. A doméstica Vanice Maria Novaes foi condenada a 7 anos e 11 dias. Acusado por ter se omitido aos fatos, o marido da empresária, Marco Antônio Calabresi Lima, foi condenado a 1 ano e 8 meses de detenção, mas a pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade.

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