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terça-feira, dezembro 16, 2008

ASSEMBLÉIA ELEGE O PRESIDENTE E O RELATOR DA CPI.

Os deputados Bira Barbosa (PSDB) e Arnaldo Jordy (PPS) foram eleitos, respectivamente, presidente e relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, que vai estudar e investigar as denúncias de exploração sexual infan-juvenil, no estado do Pará, em especial na Ilha do Marajó.A CPI atende a um requerimento do deputado Carlos Bordalo, (PT). A eleição aconteceu nesta terça-feira 16, na sala VIP da Assembléia Legislativa do Pará (Alepa). Dois requerimentos do deputado Carlos Bordalos foram apresentados à CPI. Os documentos solicitam que o presidente Bira Barbosa convide para depor na CPI o bispo do Marajó, Dom Luiz Azcona e o deputado Luiz Seffer (DEM).Dom Luiz Azcona é o autor das denúncias de exploração sexual de meninos e meninas nos rios do Marajó e que levou a Alepa a criar a Comissão Parlamentar de Inquérito.O deputado Luiz Seffer está sendo acusado pelo Conselho Tutelar e Ministério Público de abusar sexualmente de uma menor.Apesar do recesso parlamentar começar no próximo dia 20 de dezembro, os relator Arnaldo Jordy garantiu que "a CPI vai funcionar mesmo no recesso".Dois Conselheiros Tutelares do bairro do Guamá entregaram um documento ao presidente Bira Barbosa colocando à disposição dos deputados 4 conselheiros "para que a gente possa contribuir com os trabalhos da Comissão", disseram Tatiane Nunes e Esdras Queiroz.Direitos humanos - A deputada Bernadete Ten Caten (PT) e o deputado Márcio Miranda (DEM) reuniram, na manhã desta segunda-feira 15, com o juiz José Maria Teixeira do Rosário, da Vara da Infância e Adolescência.Rosário é o responsável pelo processo, que corre em segredo de justiça, e que apura o envolvimento do deputado Luiz Seffer no abuso sexual da menor S, de 13 anos, que durante quatro anos conviveu na residência do deputado Luiz Seffer. O juiz José Maria Teixeira do Rosário é o mesmo que trabalhou no caso Paikã, quando o cacique caiapó foi condenado pelo estupro da jovem Silvia Letícia, em Redenção. Em pronunciamento na Assembléia, feito na última segunda-feira 15, Luiz Seffer admitiu que a menor foi acolhida por ele como forma de ajudá-la em função das dificuldades financeiras pelas quais sua família passava.Aos representantes da Comissão de Direitos Humanos o juiz disse que já foi realizado exame de conjunção carnal na menor e ficou confirmado a sua violação. Ainda segundo o juiz, a menor, em depoimento, acusou o deputado de tê-la violentado. S. já está sendo atendida pelo serviço de Proteção à Testemunha.A próxima reunião da CPI da Pedofilia acontece na segunda-feira 22, na sala VIP da Alepa.

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