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terça-feira, fevereiro 03, 2009

FESTA DE IEMANJÁ REUNE 300 MIL PESSOAS NA BAHIA.


Uma das poucas festas populares da Bahia que não tiveram origem no catolicismo, as homenagens para Iemanjá, a rainha das águas, reuniram cerca de 300 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, nesta segunda-feira (2), na praia do Rio Vermelho.
Mulheres fazem homenagens à Iemanjá, a rainha do mar, no bairro do Rio Vermelho, em Salvado.Pela manhã, mesmo com a chuva que atingiu Salvador, milhares de devotos foram à praia para participar da alvorada e depositar seus presentes no barracão dos pescadores. A partir das 9h, o sol voltou a brilhar na cidade e, sob uma temperatura de 32º, os fiéis fizeram longas filas para saudar Iemanjá.Nos balaios, colocados em pontos estratégicos da praia, foram depositados flores, perfumes, sabonetes, pentes, espelhos e bonecas. Todos os presentes serão jogados ao mar no final da tarde desta segunda-feira -- pelo menos 250 embarcações vão navegar 7,5 quilômetros para cumprir uma tradição que começou em 1924. Os festejos começaram às 5h, com a alvorada e os fiéis preparando as oferendas. A lenda diz que se a rainha das águas não aceitar as oferendas, os balaios flutuam e os presentes são devolvidos.A festa deste ano teve como novidade a apresentação de um trio elétrico comandado pelo Psirico, grupo que encerrou o Festival de Verão de Salvador na madrugada deste sábado (31). Com 60 percussionistas, o Psirico tocou os principais sucessos do grupo. Além do trio elétrico, os devotos também cantaram e dançaram ao som de batucadas e grupos de samba. Nas imediações da colônia de pescadores, onde fica a imagem de Iemanjá, barracas enfeitadas comercializaram pratos regionais e bebidas. Baianas vestidas a caráter também venderam o mais conhecido produto da culinária baiana, o acarajé.Os principais hotéis do Rio Vermelho também participaram da folia, com festas privadas -- a maioria ofereceu feijoada para os clientes. No total, 1.400 policiais trabalharam durante a festa para garantir a segurança dos turistas e foliões. "Na Bahia há muitas festas populares, mas Iemanjá merece um destaque especial por ser um evento do candomblé", disse a professora Martha Vieira de Mello, que mora em Brasília. Segundo a tradição, a festa em homenagem a Iemanjá ganhou força a partir de 1924, ano considerado "muito ruim" pelos pescadores. Para melhorar o desempenho no mar, os pescadores, então, fizeram uma promessa à rainha das águas. "Pouco tempo depois, os peixes voltaram em abundância e nunca mais a festa deixou de ser realizada", disse o historiador Camilo Santana. O historiador lembrou também que o culto à Iemanjá foi trazido pelos escravos africanos no século 16, e ganhou força entre os negros que pescavam no litoral na Bahia. No catolicismo, Iemanjá é representada por Nossa Senhora da Conceição.

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