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domingo, março 15, 2009

Protógenes diz que fará novas revelações na CPI


O delegado da Polícia Federal, Protógenes Queiroz, disse que só irá esclarecer as condições em que ocorreram as investigações da Operação Satiagraha no depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos, marcado para o dia primeiro de abril. Enquanto isso não acontece, ele afirmou neste domingo (15) em seminário do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), que "ocupar fazenda de banqueiro bandido é dever do povo brasileiro. É dever porque originalmente tem que ver em que condições que foram adquiridas essas terras. E no dia primeiro o povo brasileiro vai ver em que condições foram adquiridas". A declaração foi feita durante palestra organizada pelo Movimento na sede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo. Logo depois, o delegado afirmou que não fez apologia ao crime. "Não estou aqui fazendo apologia criminosa de nada. Não estou criminalizando nada, não estou incentivando ninguém a invadir terra produtiva, não é isto. Não é isto que se trata. Eu estou falando que eu vou revelar ao Brasil e ao povo brasileiro em que condições essas terras foram adquiridas e quais os interesses escusos por trás disso aí", afirmou. Segundo Protógenes, essas condições serão reveladas por ele próprio na CPI. Ainda sobre o depoimento, o delegado afirmou que ainda não recebeu qualquer convocação formal, mas que irá comparecer ao depoimento. No final de fevereiro, um grupo de militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiu a fazenda Espírito Santo, em Eldorado dos Carajás (PA), pertencente a Agropecuária Santa Bárbara, de propriedade do Grupo Opportunity do banqueiro Daniel Dantas. Dantas foi um dos presos na Operação Satiagraha, comandada por Protógenes, mas o delegado acabou sendo afastado do caso, acusado de ter se excedido nas investigações. Durante a palestra, Protógenes voltou a afirmar que conduziu a operação de forma legal e que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Alberto Menezes Direito, em resposta a uma consulta, declarou em voto que seria permitido o intercâmbio de informações entre a Agência Brasileira de Informações (Abin) e outros órgãos de inteligência, como a PF. "Até anteontem o ministro, excelentíssimo senhor ministro Carlos Alberto Direito, do Supremo Tribunal Federal, ele reconhece num voto uma decisão dele, em que ele reconhece a legalidade da atividade da nossa gloriosa Agência Brasileira de Inteligência em atividades em conjunta com um órgão chamado Polícia Federal. Então nós já temos aí a sinalização de uma mudança de comportamento e de uma consciência jurídica junto ao Supremo Tribunal Federal", afirmou. Procurado pelo G1, Andrei Zenkner Schmidt, advogado do banqueiro Daniel Dantas, disse que "se trata da declaração de um delegado que está prestes a ser afastado, e cujas arbitrariedades já estão se tornando de conhecimento público".

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