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segunda-feira, maio 18, 2009

Quero pagar na justiça pelo crime que cometi juntamente com o Faisal e a Bel Mesquita em 1985

Valter Desidério Barreto
 
Esta é a cópia original da denúncia que fiz a Promotoria de Justiça de Parauapebas, estado do Pará, que não foi tomada nenhuma providência até o presente momento, fazendo com que hoje eu faça parte da lista dos "marcados para morrer" a qualquer momento, pelos denunciados e seus simpatizantes, como é de praxe aqui na região quando alguém faz denúncias de crimes praticados por pessoas, e a justiça não toma nenhuma providência. 


Abaixo deste documento está a denúncia completa. 


Depois que fiz essa denúncia, minha vida virou um inferno, a todo momento vejo a "sombra" da morte de me rondando por onde tenho andado neste Estado cuja impunidade já faz parte da cultura do mesmo.


Mas não me arrependo do que fiz, se eu tombar a qualquer momento, tombarei com minha consciência tranquila, por ter prestado um serviço a meu país.


Depois de ter assistido na televisão várias histórias de crianças que são tiradas dos braços de suas mães enquanto estão na maternidade, como o famoso caso do “Pedrinho” que o Brasil todo acompanhou o drama daqueles pais que alimentaram por vários anos a esperança de um dia encontrar seu filho, como também aquelas que são raptadas de suas casas, provocando a infelicidade de seus pais, minha consciência passou a doer pela a minha participação direta do registro de uma criança recém nascida em 1985, sem se quer na época eu ter visto a mesma nos braços daquele casal que me informara que havia ganhado a mesma de uma mãe que não podia criá-la. 


Esse casal a quem me refiro trata-se Faisal Salmen e a atual deputada federal Bel Mesquita.


Dos fatos.


Em 1985, houve aqui no então distrito de Marabá um movimento social denominado “Operação Documento” de 14 a 30 de junho, sob os auspícios da então Companhia Vale do Rio Doce, envolvendo 16 órgãos públicos estadual, federal e municipal, cujo objetivo era expedir uma série de documentos, inclusive certidão de nascimento à população local e regiões adjacentes. 


Nessa época eu era professor no Euclides Figueiredo, fui convidado a participar daquela ação pública como voluntário, atuando junto ao setor de expedição de certidão de nascimento. 


O médico faisal e não doutor, porque só é doutor quem faz doutorado, e sua esposa, me procuraram naquela ocasião para me pedir “um grande favor em nome da nossa amizade” diziam eles, revelando-me os mesmos que haviam acabado de ganhar uma criança recém nascida de uma mãe que não tinha condições de criá-la, e como o processo de doação por vias legais seria um processo demorado, eles estariam aproveitando aquela ocasião para registrar em nome deles aquela criancinha como se fosse sua própria filha. 


De posse de um pedaço de papel com os devidos dados a serem preenchidos na certidão de nascimento, me entregaram o mesmo para posterior preenchimento da mesma. 


Mesmo não vendo a criança, repito, preparei sua certidão. 


Assim foi registrada a primeira filha do casal.


Mesmo o que me contaram na época tenha sido verdade, o questionamento foi à forma como foi registrada aquela criança ao arrepio da lei. 


E se hipoteticamente a forma como eles “ganharam” essa criança não coincidir com a que eles me contaram, não estaremos diante de mais um caso de uma mãe que há 23 anos está à procura de sua filha sem saber do seu paradeiro? 


Por isso que no dia 03 de setembro passado, encaminhei a Promotoria de Justiça de Parauapebas essa minha denúncia, sendo recebida pelo Promotor de Justiça Márcio Silva Maués de Faria, que posteriormente o procurei para ratificar tudo o que está escrito na denúncia, depois do mesmo me fazer algumas observações como: “O senhor sabe que essa denúncia é muito séria e grave e que o senhor pode ser punido pela justiça?”, respondi que tanto que sabia que eu estava ali diante do mesmo, para confirmar o que estava escrito na denúncia. 


Continuando o mesmo, ao perceber que eu estaria disposto a prosseguir com minhas afirmações, me pergunta: “Que benefício o senhor acha que esse tipo de denúncia trará para a sociedade já que tem tanto tempo que aconteceu?”. 


Respondi-lhe se ele não assistia televisão para tomar conhecimento dos diversos casos de famílias que perderam seus filhos em idades tenras sem saberem seus paradeiros durante anos de suas vidas e que mesmo assim nunca desistiram de continuarem procurando e em muitos casos, depois de longos anos de procuras e buscas, encontram seus entes queridos registrados com os nomes dos seus raptores. 


Finalmente, ao perceber que não me demovia da intenção de prosseguir com a denúncia, o insistente Promotor me faz a seguinte observação: “Tenho lido seu jornal, e tenho notado que o senhor é muito agressivo com a Deputada Federal Bel Mesquita quando a trata em seu quinzenário de “eminência parda”, “Parasita do poder público” e outros adjetivos”. 


Então lhe perguntei: “Senhor Promotor, que mal lhe pergunte: quantos anos o senhor está atuando aqui em Parauapebas?” 


O mesmo me respondera: “Tenho quatro meses que estou aqui”. 


Então lhe retruquei dizendo-lhe: “Eu tenho 24 anos que moro aqui Senhor Promotor, conheço a índole desses políticos todos da cidade, inclusive a dessa Deputada e seu ex-marido que participaram do primeiro crime político do município em 19 de setembro de 1991, como mandantes”. 


Diante da minha revelação, ele me pediu que contasse mais detalhes sobre o referido crime, que depois de ouvir-me limitou-se a me dizer que não iria apurar a denúncia naquele momento pelo fato da mesma ter “conotação política”, para não causar atritos políticos entre os “candidatos concorrentes aos cargos de Prefeitos naquele momento”, e que após as eleições, o mesmo apuraria os fatos relatados a ele por mim. 


Ainda insisti com o mencionado promotor, que a minha intenção em fazer àquela denúncia naquele período de eleição, jamais foi com tal intenção de criar um “fato político”, apenas estava cumprindo com meu papel de cidadão colaborando com a Justiça do meu país, confessando minha participação em um crime que até então, não era do conhecimento das autoridades competentes para a devida apuração e aplicar-me as devidas punições de acordo o grau do meu envolvimento no aludido delito, o que eu não queria era morrer com a minha consciência doendo, levando para a sepultura tal segredo. 


E que eu também sabia que para o senhor promotor fazer as devidas apurações, teria que organizar uma diligência para rastrear a certidão de nascimento da “filha” adotiva do casal, e até mesmo solicitar um exame de DNA para dirimir todas as dúvidas, e isso não seria de forma intempestiva, até porque deveria correr em “segredo de justiça”, o que levaria consumir no mínimo, mais de três meses, portanto, ultrapassaria o período das eleições que foi em outubro, sendo que minha denúncia foi dada entrada na secretaria da Promotoria de Justiça de Parauapebas no dia 03 de setembro do ano passado. 


Mas minha denúncia não foi levada a sério pelo representante do Ministério Público Estadual em Parauapebas, como tantas outras feitas por cidadãos e cidadãs de bem e honestas deste país, contribuindo assim, para que os acusados se vinguem de seus denunciantes, quando a justiça não toma para si, a responsabilidade de puni-los na forma da lei. 


Ao me sentir desamparado e com receio que vazasse essa minha revelação para os envolvidos que tem um histórico de truculência na cidade, resolvi tornar público no meu quinzenário esta minha denúncia no dia 1º de outubro quatro dias antes das eleições, e como “castigo” por essa minha atitude, a Juíza Eline Salgado Vieira, titular da 75ª Zona Eleitoral, mandou oficiais da justiça recolher todos os exemplares na gráfica Correio do Pará a pedido da “eminência parda” e “parasita do poder público” Deputada Federal Bel Mesquita, para que a população de Parauapebas, e em especial seus eleitores, não tomassem conhecimento dessa ato criminoso que foi ocultado por mim por mais de 20 anos. 


Agi dessa forma, porque, com o passar do tempo, cheguei à conclusão que as várias tentativas do truculento Faisal tirar a minha vida, inclusive fazendo proposta a um cidadão conhecido por "Maia Branco", muito conhecido na cidade, através de intermediário para me assassinar conforme o mesmo me confessara, mas por me admirar na minha luta em prol da comunidade de forma despretensiosa, resolveu me procurar e me confessar, me orientando inclusive, como eu deveria me comportar na cidade evitando sair de casa desacompanhado, qualquer hora do dia, principalmente à noite, e sempre evitar dizer para alguém o dia em que eu fosse viajar para algum lugar conforme já publiquei esse fato em edições anteriores do nosso quinzenário. 


Não foi porque sempre afirmei que o responsável pelo assassinato do ex-vereador João Prudêncio de Brito, era ele (Faisal), como o mentor intelectual, juntamente com os primeiros membros daquele Poder Legislativo Municipal não, e sim para que essa revelação que torno pública agora, nunca viesse a acontecer. 


Este é o casal que alegam que sempre fizeram, e fazem as coisas certinhas, ao longo de sua trajetória política na nossa cidade.



Valter Desiderio Barreto.

Um comentário:

Anônimo disse...

Me solidarizo com você meu grande amigo e guerreiro Valter, por você ter sido agredido verbalmente, ontem de manhã pela ex-prefeita e ex-deputada estadual Bel Mesquita que nada fez por Parauapebas durante o período que ela foi prefeita de nossa cidade por oito anos e como deputada federal quatro anos. Acabei de ler essa matéria que você publicou no seu blog contando toda a história relacionada a atitude dela, e em momento algum vi você mexendo com a família dela, no seu relato você está contando o motivo que você tornou público para preservar a sua integridade física já que o promotor de justiça que recebeu a denúncia que era um segredo de justiça e ele não tomou nenhuma providência, e você teve receio dele passar informações para o casal Faisal e Bel, e resolveste a tornar público a tua denúncia, não vi nenhuma maldade. A culpa é toda deles pelo que aconteceu depois. Mas o maior problema desse pessoal político é sempre esse, se achar acima do bem e acima do mal, só os outros cometem erros, eles não. Tanto o Faisal como a Bel foram denunciados no Ministério Público por desvios de verbas do município quando ambos foram prefeitos e pensam que o povo se esqueceu disso. Com certeza amigo Valter, a população de Parauapebas te conhece e sabe muito bem o que você já fez de bom para a nossa cidade sem nenhum interesse financeiro e material, eles não, eles estão podres de ricos hoje porque foram prefeitos e deputados, o Faisal foi prefeito por quatro anos e deputado estadual oito anos, e a sua ex-esposa foi prefeita por oito anos e deputada federal por quatro anos, e nada contribuíram para Parauapebas. O problema deles e dos seus defensores, é que você hoje é uma das maiores referências não só da nossa cidade de Parauapebas como em todo o estado do Pará, como a pessoa que tem o maior número de prêmios e títulos conquistados pelos seus próprios méritos sem nenhum "pistolão" a nível nacional, e municipal, que foi o que a Câmara Municipal de Vereadores lhe deu por indicação do vereador Bruno e aprovado por todos os colegas dele, provando que foi um título de honra merecido, e a dor de cotovelo dessa gente, é que nunca fizeram por merecer prêmios e honrarias porque tudo que eles fazem é só pensando em tirar vantagem em tudo, não fazem nada de graça pra ninguém, só pensam neles. Sua atitude diante das palavras agressivas dela contra você foi de uma inteligência incrível ! Você não se abalou com a afronta dela, e ela não conseguiu o que queria com você que era lhe provocar uma reação agressiva contra ela, para ter de que lhe acusar. Mas você reagiu de uma forma muito tranquila e paciente, provando que você é um homem equilibrado, e que está preparado para qualquer situação constrangedora que a vida nos proporciona. Se eu já te admirava pela tua coragem de dizer o que pensa através do teu blog do qual eu sou fã, todo dia visito ele, depois de testemunhar tua reação diante daquele ato agressivo e sem fundamento da Bel contra você amigo, só tenho que tirar meu chapéu para você. Que Deus continue sempre ao teu lado e te proteja sempre do mal. Não vou me identificar para não criar constrangimento na campanha do nosso querido prefeito Valmir Mariano que não tem nenhuma culpa do que ela fez com você e que se Deus quiser será reeleito no dia 02 de outubro para continuar fazendo as obras que nem ela e nem o ex-marido dela não tiveram capacidade de fazer. FICA VALMIR ! PARAUAPEBAS TE AMA MUITO.

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