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quinta-feira, agosto 13, 2009

Divisão no Senado, hoje, não é por partido, mas por conduta


por Alexandre Garcia
Os senadores petistas estão liberados para votar de acordo com suas consciências. A maioria da bancada acha que as denúncias precisam ser julgadas no Conselho de Ética. É bom lembrar que 41 senadores - mais da metade dos 81, portanto - assinaram uma manifestação contra o arquivamento, inclusive senadores do PT.

É preciso lembrar que a divisão no Senado, hoje, não é por partido, mas por conduta. Há um grupo fisiológico, com um núcleo nada ético, e outro grupo, que quer resgatar a dignidade da Casa. No Senado, alternaram-se administrações do PMDB e do DEM, e como se descobre agora, na administração do DEM também ouve profusão de atos secretos e de nepotismo.
Quanto ao convite para a ex-secretária da Receita, Lina Vieira, para esclarecer se recebeu ou não pressão da ministra Dilma para aliviar as empresas de Sarney - o que a ministra nega - pode não ter sido um cochilo dos governistas, mas um recado do PMDB ao PT e ao governo.
Se a blindagem de Sarney for rachada pelo PT, o governo pode ter muito trabalho na CPI da Petrobras. De qualquer forma, é bom esclarecer o episódio, para ficar demonstrado que a Receita Federal está a serviço da lei, e não sujeita a interesses de governos que passam; porque quem pode aliviar também pode perseguir.
Por fim, a análise crítica que ouvimos do presidente Lula sobre o Senado derruba o argumento do próprio presidente, de que ele não se mete no caso Sarney, que o caso Sarney seria da competência dos senadores.
Ontem, mais grupos foram impedidos de entrar no Senado. Onze estudantes levavam onze pizzas, com um manifesto para entregar ao presidente do Conselho de Ética. As visitas estão proibidas a pretexto da gripe. O Senado quer evitar outra contaminação.

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