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quarta-feira, agosto 19, 2009

Governistas passaram atestado de credibilidade a Lina

Alexandre Garcia: Ninguém que estivesse mentindo resistiria a quatro horas de uma artilharia de perguntas.

O PMDB quis mostrar que defende Dilma melhor que o PT - para ficar credor perante governo da defesa de Sarney, mas acabou ajudando a ex-secretária da Receita a ser convincente. A chamada tropa de choque ocupou a primeira fila, para pressionar de perto Lina Vieira. Foram até agressivos com a convidada. Até o líder do PT, senador Mercadante, que costuma ser cortês, foi muito duro. Mas ele tinha motivos para estar nervoso - queriam que ele substituísse as vagas do PT por gente de outros partidos no Conselho de Ética, para garantir o sepultamento das denúncias contra Sarney. Enfim, a oposição nem teve trabalho, porque os governistas é que levaram luz ao depoimento de Lina Vieira. Ninguém que estivesse mentindo resistiria a quatro horas de uma artilharia de perguntas, como um interrogatório quase policial, tentando induzir as respostas. E ela não escorregou. Os governistas, assim, passaram a Lina um atestado de credibilidade. Não houve provas; o motorista sumiu e Lina ficou na frase: "Não preciso de agenda para dizer a verdade". Há 15 anos, no governo Itamar, o chefe do gabinete civil, Henrique Hargreaves, pediu para deixar o cargo e ir ao Congresso, para responder a dúvidas sobre sua conduta. Foi e voltou isento ao cargo. Mas Hargreaves não era candidato e o pano de fundo do palco de ontem era a eleição do ano que vem.

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