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sexta-feira, agosto 21, 2009

Vale aumenta para 76% o índice de reaproveitamento de água em suas operações no mundo

Resultado, incluído no Relatório de Sustentabilidade 2008, divulgado hoje, no Rio, coloca a empresa entre as líderes do setor de mineração em relação ao uso racional de recursos hídricos
A Vale lança hoje, no Rio, o seu Relatório de Sustentabilidade 2008, mostrando que a empresa conseguiu avanços significativos nas áreas ambiental, social e econômica. Um dos bons resultados, registrado no documento, foi o aumento do reaproveitamento de recursos hídricos na empresa. Do total de 1,37 bilhão de m3 de água consumido em 2008, 1,03 bilhão de m3 (76%) são provenientes de projetos de recirculação e reutilização em diversas unidades, incluindo as operações da Vale na Austrália, adquiridas em 2007 e que só foram consideradas no relatório de 2008. O percentual é superior ao registrado em 2007 (65%). Entre as razões do bom resultado do ano passado, que coloca a Vale entre as líderes do setor de mineração em relação ao reaproveitamento de recursos hídricos, está o aumento da capacidade de reservar água, possibilitando otimizar o reaproveitamento em diversas unidades.

No Relatório de Sustentabilidade 2008, que segue a metodologia da GRI (Global Reporting Initiative), a empresa aumentou o grau de transparência na divulgação de suas informações, ao reportar 73 indicadores ambientais, sociais e econômicos - 22 a mais do que foi reportado em 2007, quando a Vale adotou este modelo. Como no ano passado, o relatório segue a versão mais atual das diretrizes GRI, a G3, e é classificado no nível B+, numa escala que vai do nível C ao A+. O documento também contou com a verificação externa independente, realizada pela consultoria KPMG Assurance Services.
Modelo GRI
Criada em 1997, a GRI é uma rede formada por especialistas em sustentabilidade, sediada na Holanda, que desenvolveu a estrutura mais difundida globalmente para elaboração de relatórios de sustentabilidade.
"Com essa publicação, reafirmamos o nosso compromisso com a transparência de nossas atividades e com o aprimoramento da gestão interna de sustentabilidade. Em 2008, fomos reconhecidos como empresa comprometida com a comunicação transparente, uma vez que nosso Relatório de Sustentabilidade 2007 foi destacado como Publicação de Comunicação de Progresso Notável pelo Pacto Global das Nações Unidas (ONU), o que aponta que estamos no caminho certo", afirma o diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli, em sua mensagem publicada no trabalho.
A divulgação do Relatório de Sustentabilidade 2007, o primeiro com base no modelo GRI, contribuiu para reconhecimentos recebidos pela Vale. A empresa passou a figurar entre as cinco empresas mais bem posicionadas do setor de materiais básicos (mineração e metais, preciosos, siderurgia e químicos) do relatório GS Sustain 2008, publicado pelo banco de investimentos Goldman Sachs, que considera em sua análise o Desempenho em Sustentabilidade; Temas da Indústria (acesso a mercados, custo operacional e projetos de expansão) e
Retorno de Capital (retorno para o acionista do capital investido). Mais recentemente, a Vale recebeu o Prêmio Transparência em Sustentabilidade, concedido pelo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), que considerou em sua análise as empresas listadas na Bovespa.
Política de Desenvolvimento Sustentável
Divulgada em janeiro de 2009, a Política de Desenvolvimento Sustentável reforça o alinhamento da Vale com iniciativas globais das quais participa como o Pacto Global das Nações Unidas e o Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM, na sigla em inglês), fórum global de sustentabilidade do setor. A estratégia de sustentabilidade da empresa é baseada em três pilares: Operador Sustentável, Catalisador do Desenvolvimento Local e Agente Global de Sustentabilidade.
A política contribuirá para o alinhamento da estratégia da Vale de sustentabilidade, o planejamento dos seus negócios e a superação dos desafios locais e globais.
Mudanças Climáticas
Um dos desafios globais da Política de Desenvolvimento Sustentável para os quais a Vale está atenta são as mudanças climáticas. Em 2008, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) da empresa foram de 16,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente - um crescimento de 10% em relação a 2007. Este aumento deve-se, principalmente, à incorporação das unidades da Vale Austrália e ao aprimoramento da metodologia de cálculo das emissões.
No ano passado, a empresa lançou suas Diretrizes Corporativas sobre Mudanças Climáticas e Carbono, que incluem o Programa Carbono Vale, um conjunto de ações, coordenados globalmente. Entre as ações implementadas, estão a substituição de óleo combustível por gás natural em usinas de pelotização do Espírito Santo e de Minas Gerais, que resultou em redução de 139 mil toneladas de CO
2 equivalente em 2008 em relação ao ano anterior, e a captura de metano para geração de eletricidade em operações da mina subterrânea Integra, em New South Wales, na Austrália. Além de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, a usina tem capacidade de gerar 10 megawatts de eletricidade, suficientes para suprir a demanda de 15 mil casas.
Do total da eletricidade comprada pela Vale (energia indireta), 76% são provenientes de fontes hidrelétricas. No Brasil, a empresa investe intensamente na geração de energia elétrica principalmente a partir de fontes hidrelétricas por meio de consórcios (sete usinas estão em operação e uma em construção, Estreito), e também a partir de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A Vale produz 34% de sua necessidade de energia elétrica.
A empresa vem investindo também em gás natural e biodiesel como substitutos do diesel e do óleo combustível em suas operações. Em fevereiro, a Vale lançou o Trem Verde (ou Trem Flex), projeto que prevê a mistura de gás natural e diesel em suas locomotivas, com concentrações do gás variando entre 50% e 70%. O projeto está sendo implantado em caráter experimental na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Estimativas indicam que, com o uso do gás nas locomotivas da EFVM e da Estrada de Ferro Carajás (EFC), deixarão ser emitidas, anualmente, 73 mil toneladas de CO2 equivalente na atmosfera.
A Vale assinou, também este ano, convênio com a empresa Biopalma da Amazônia S.A. para a produção de biodiesel a partir do óleo de palma - que apresenta um índice de produtividade 10 vezes maior que a soja. A intenção é usar a mistura B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel comum) na EFC e em algumas operações de mineração do Sistema Norte a partir de 2014, antecipando-se à regulamentação que prevê a obrigatoriedade do uso da mistura apenas em 2020. Hoje, a Vale usa B3 em suas locomotivas.
A transparência na divulgação de emissões da Vale, que publica seu inventário de gases de efeito estufa anualmente, e as ações empreendidas nos últimos anos vem sendo reconhecidas pelo mercado. A empresa é líder mundial no ranking de mudanças climáticas no relatório
GS Sustain - Change is coming: a framework for climate change - a defining issue of the 21st century, do Goldman Sachs, publicado em julho e que analisa oportunidades e desafios relacionados ao tema. O banco de investimentos considerou, no documento, que a empresa gera suas emissões de forma mais efetiva que seus pares. Foram analisados relatórios públicos de cerca de 800 companhias globais, divididas em 24 setores, com valor de mercado equivalente a cerca de 90% do índice MSCI World, composto por ações de empresas de 48 países.
Em 2008, a Vale foi a única empresa da América Latina listada no Carbon Disclosure Leadership Índex pelo Carbon Disclosure Project (CDP). O índice avalia as 500 maiores empresas globais, por capitalização de mercado, listadas no índice FTSE Global Equity Index Series - Global 500. A Vale foi a mineradora que registrou o menor índice de intensidade de emissões de gases do efeito estufa (GEE) em 2007, segundo critério emissão por receita adotado pela organização.
Veja o Relatório de Sustentabilidade completo em inglês e português no site: www.vale.com
Números
Pessoas
A Vale fechou o ano de 2008 com 145,7 mil empregados próprios e de terceiros, dos quais 80% com atuação no Brasil;
Mesmo diante da crise financeira global, o total de empregos diretos permaneceu praticamente estável em relação a 2007. Já o número de empregados próprios apresentou aumento de 5,5 mil;
Em 2008, as mulheres representavam 10% da força de trabalho da Vale, característica comum no setor de mineração. Deste contingente, 49% ocupavam cargos de técnicos e 40% atuavam como especialistas (nível superior);
A educação é um dos principais compromissos da Vale com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. A Valer, Departamento de Educação da empresa, mantém 25 unidades de capacitação e treinamento no Brasil e uma no exterior (China). Em 2008, 4,5 mil pessoas participaram de programas de qualificação profissional na cadeia produtiva da mineração.

Desenvolvimento Local
O volume de recursos aplicados na área social pela Vale em 2008 foi de US$ 231 milhões - mesmo valor aplicado em 2007. Do total de investimento realizado, cerca de 95% foram direcionados a ações voluntárias, executadas diretamente pela Vale ou em parceria com organizações da sociedade civil.
A Fundação Vale busca ampliar sua contribuição para o desenvolvimento integrado dos territórios onde a Vale atua e baseia-se no tripé infraestrutura, gestão pública e desenvolvimento humano e econômico;
A inauguração da primeira Estação Conhecimento, em Tucumã (PA), em outubro de 2008, marcou o avanço na realização de ações sociais estruturantes. A proposta da Estação Conhecimento amplia o conceito da escola tradicional porque trabalha com o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo de forma integrada, por meio de atividades relacionadas ao esporte de alto rendimento, à cultura e à qualificação profissional. A intenção da Fundação é inaugurar 15 Estações até 2015, beneficiando 30 mil crianças e jovens de 7 a 19 anos nas suas áreas de atuação no Brasil.
Saúde e Segurança
A taxa de acidentes com afastamento da Vale caiu 32% entre 2007 e 2008 (de 2,2 para 1,5 acidentes por 1 milhão de homem hora trabalhada);
Apesar dos avanços nas taxas de saúde e segurança, infelizmente a empresa registrou, em 2008, a ocorrência de 9 acidentes fatais. A Vale continua a intensificar a estratégia de transformação rumo a uma cultura de prevenção, por meio da implantação dos Requisitos para Atividades Críticas (RACs);
Os RACs incluem adoção de normas, uso de equipamentos e investimentos em infraestrutura, visando garantir a segurança das 10 atividades operacionais que, historicamente, representam 71% do risco de fatalidade. Em 2008, a empresa atingiu nível de 53% na implantação dos RACs. A meta é alcançar o nível de implantação de 70%, em 2009, e 100% até o fim de 2010.

Meio Ambiente e Biodiversidade
O volume de recursos aplicados na área ambiental pela Vale em 2008 foi de US$ 678 milhões, valor 50% superior ao realizado em 2007. A maior parte desses recursos foi destinado à aquisição e implantação de equipamentos de controle ambiental, manutenção ambiental e segurança geotécnica de barragens e pilhas de estéril e reflorestamento e reabilitação de áreas degradadas;
Além da recuperação nas áreas de mineração, considerando-se a recuperação e plantio realizadas voluntariamente pela Vale em terras de terceiros e arrendadas, a empresa zerou seu footprint florestal no Brasil. Ou seja, hoje, para cada hectare impactado, a empresa já plantou ou recuperou 1,4 hectare;
Em 2008, a Vale produziu 487 mil toneladas de resíduos (dos quais 19% perigosos). Os volumes destinados à reciclagem e disposição em solo são os mais expressivos, representando 50% e 39%, respectivamente. Observa-se, ao longo dos anos, a tendência de aumento da reciclagem;
A Vale protege (áreas próprias) ou ajuda a proteger (área de terceiros) aproximadamente 10.201km2 de áreas naturais, incluindo sítios de propriedade da empresa (4%), áreas arrendadas (3%) e unidades de conservação oficiais protegidas em parceria com os governos locais (93%). As áreas protegidas pela Vale abrangem territórios nos biomas Floresta Amazônica (82%), Florestas Boreais (<1%), Mata Atlântica (5%) e Wallacea (12%), bem como em áreas na Nova Caledônia (<1%) e propriedades localizadas na região de transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado (1%.

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