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quarta-feira, setembro 30, 2009

Vale inaugura operação do rebocador Sossego

A Vale realiza hoje, 30 de setembro, no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luis (MA), a cerimônia de batismo do rebocador "Sossego", a primeira das 51 embarcações que a empresa encomendou a estaleiros brasileiros para garantir segurança e competitividade na ampliação de suas operações portuárias e marítimas. O rebocador foi construído no Estaleiro Detroit, em Santa Catarina. As encomendas da Vale a estaleiros nacionais totalizam investimentos de R$ 403,9 milhões e contribuem para o aquecimento da indústria naval brasileira, com a geração de 2.465 empregos diretos e indiretos. Além do Sossego, estão sendo construídos outros 14 rebocadores, dois comboios fluviais - formados por 32 barcaças e dois empurradores - e dois catamarãs para transporte de passageiros. Os rebocadores, embarcações que auxiliam nas operações de atracação e desatracação dos navios, irão operar no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão, no Complexo de Tubarão, no Espírito Santo, e no Terminal da Ilha Guaíba (TIG), em Mangaratiba (RJ), para atender principalmente o transporte de minério de ferro. Os catamarãs, por sua vez, farão o transporte de empregados da Vale que trabalham no Terminal da Ilha Guaíba (TIG). Já os comboios fluviais atenderão à Mina de Urucum, em Corumbá (MS), transportando minério na rota Brasil-Paraguai e Brasil-Argentina, pelo Rio Paraguai.
Dos 15 novos rebocadores, 11 estão sendo construídos no estaleiro Detroit, em Itajaí (SC), e os outros quatro, em Aracaju (SE), no estaleiro Santa Cruz. Quando estiverem prontos, a Vale passará a contar com 29 rebocadores. Somente com a construção dessas embarcações serão gerados 1.530 novos empregos, entre diretos e indiretos. Os demais rebocadores, os dois comboios, formados pelas 32 barcaças e os dois empurradores - que serão construídos no estaleiro Rio-Maguari, em Belém (PA) - e os dois catamarãs, em construção no estaleiro Arpoador, em Angra dos Reis, deverão ficar prontos nos próximos dois anos. A construção dos comboios e catamarãs vai gerar 695 empregos diretos, podendo chegar a 795 no pico da construção, além de outros 140 empregos indiretos. Com as encomendas, a Vale vai atender ao crescimento da demanda pelos serviços da logística nos próximos anos. Parte deste movimento será oriundo da entrada em operação do Píer IV, em Ponta da Madeira (MA), em 2011. A obra - a maior de infraestrutura portuária da América Latina - irá gerar cerca de 2.500 empregos em seu pico e outros 212 quando o píer entrar em operação. Sossego O "Sossego" será alocado à frota de rebocadores que apóiam as operações do terminal de Ponta da Madeira e é um dos mais modernos e eficientes que operam nos portos brasileiros. Com 75 toneladas de tração estática, a embarcação vai aumentar a produtividade do porto, além de proporcionar mais segurança às manobras de atracação e desatracação dos maiores navios graneleiros que operam hoje no mundo.
A madrinha do rebocador Sossego é a empregada da diretoria de Operações Portuárias da Vale, Elisa Amál A madrinha do rebocador Sossego é a empregada da diretoria de Operações Portuárias da Vale, Elisa Amália Silva, há 23 anos na empresa. Características do Rebocador "Sossego": Boca Máxima (largura): 11,60 m Pontal moldado (distância da linha de base ao convés): 5,36 m Comprimento: 32 m Calado máximo: 3,70 m Tração estática: 75 tons Estaleiro: Detroit Brasil LTDA. Itajaí - Santa Catarina Sociedade Classificadora: RBNA Log-In Em 2007, a Log-In Logística Intermodal, empresa na qual a Vale detém 31,3% do capital total, anunciou a construção de cinco navios do tipo porta-contêineres no Estaleiro Ilha S/A - EISA, na Ilha do Governador (RJ). Os navios terão capacidade individual de 2.840 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 6,6 metros). O investimento total é de cerca de R$ 700 milhões. De acordo com estimativas do governo do Estado do Rio de Janeiro, durante a construção dos navios serão gerados cerca de 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos. A Log-In anunciou também, em 2008, a construção de mais dois navios, também em estaleiro nacional, para transporte de bauxita, entre os portos de Vila do Conde e Trombetas, no Amazonas.
Clique no link abaixo e faça download de fotos e vídeo em alta resolução: http://www.vale.com/saladeimprensa/pt/releases/release.asp?id=19206
Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2009

Alexandre Garcia comenta políticos com ficha suja


por Alexandre Garcia
No Congresso, começam as discussões. Quando está em jogo a própria causa ou a causa própria, eles legislam em causa própria. Ontem, o presidente da Câmara já avisou, antecipando a frustração da cidadania, que vai ser difícil passar assim, que vão “flexibilizar”, que é o eufemismo hipócrita para substituir o verbo “amolecer”.
Vão sujar à vontade da ficha limpa. Vão se lixar para um caminhão de assinaturas, saídas do âmago deste país imenso, todos os dias indignado com a corrupção.
E já começou: até o presidente da OAB opina ao lado dos políticos que não querem o alvejar da política. Como sugeriu o presidente da Câmara, o presidente da OAB se alinha à ideia de que só vale o condenado em algum tribunal coletivo.
E, como se sabe, um processo pode levar anos para sair julgado de um tribunal, demorar mandatos.
Esses que querem a ficha meio suja não acreditam nos juízes de primeira instância, que são, me desculpem desembargadores e ministros de tribunais superiores, os que mais trabalham, os que mais se dedicam a administrar a Justiça. Parece que esses que admitem a ficha meio suja não usam ler a constituição ou pulam o Artigo 37, onde está escrito, como exigência para o serviço público, a moralidade.
Alexandre Garcia comenta irregularidades em obras do PAC
Obras demoram e custam caro, e eu estou falando as privadas. Imagina as públicas? Demoram mais e custam mais caro. O Tribunal de Contas da União está cumprindo a obrigação dele. Tem que fiscalizar e, se achar indícios de graves irregularidades, tem que tomar providências. Pode ser que haja pressa, motivada por eleições ou por fim de mandato ou por interesse público. Mas a pressa não pode jamais a exigência de moralidade.

Mãe de Isabella vai à Justiça contra livro que trata morte como acidente doméstico

Capas da primeira e segunda edição do livro do gaúcho Paulo Papandreu

Ação por danos morais foi enviada na terça à Justiça, diz advogada. Autor fala em acatar decisão judicial; ele quer distribuir obra como panfleto.

Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, morta em 29 de março de 2008, entrou na Justiça com uma ação indenizatória por danos morais para retirar do mercado e impedir qualquer publicação nova do livro “Isabella”. O livro, que teria chegado a 10 mil cópias e tem na capa a foto de Isabella que não foi autorizada pela família, discorda da versão de assassinato apresentada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, inocenta o casal Nardoni e defende a tese de acidente doméstico para explicar a morte da menina.

Leia nota de repúdio da mãe de Isabella sobre o livro

De acordo com a advogada da família Oliveira, Cristina Christo, o documento da ação foi enviado nesta terça-feira (29) ao Fórum Regional de Santana, também na Zona Norte da capital paulista.

A ação é contra o autor do livro, o escritor e médico gaúcho Paulo Papandreu, de 53 anos, e a editora e gráfica Pallotti, de Santa Maria (RS), que fez a impressão do material. Um juiz será designado para analisar o pedido e depois dará sua decisão, ainda sem prazo para que isso ocorra. Caso sejam condenados pelo dano, o juiz irá estipular o valor da indenização para a mãe de Isabella.
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Leia nota de repúdio da mãe de Isabella sobre livro
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Julgamento do casal Nardoni só deve ser em 2010, diz promotor do caso Isabella
No dia 15, o G1 publicou reportagem sobre o livro ‘Isabella’. Papandreu sugere em seu livro que a menina, então com 5 anos, caiu sozinha da janela do sexto andar do apartamento do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, onde moravam Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, respectivamente, pai e madrasta da garota. A publicação do livro ‘Isabella’ não agradou Ana Carolina, segundo sua advogada.

“É bom salientar que foi a dor e o inconformismo da família Oliveira ante a falta de respeito à memória da Isabella que deu ensejo à ação de danos morais. Ana Carolina fez questão de assinar em conjunto comigo a peça inicial, como forma de confirmar o seu repúdio ao livro ‘Isabella’, que é recheado de inverdades”, disse ao G1 nesta quarta-feira (30) Cristina Christo
Publicado em junho deste ano no Rio Grande do Sul, “Isabella” poderia ganhar também uma versão nacional com o título “Caso Isabella: verdade nova”, conforme disse Papandreu no dia 15.

Versão oficial

Para a Polícia Civil de São Paulo e o Ministério Público, Isabella foi vítima de homicídio. Para a perícia do Instituto de Criminalística (IC), que embasou a acusação da Promotoria, os assassinos são Alexandre Nardoni e Anna Jatobá. Eles teriam matado a menina após uma discussão. Isabella foi encontrada morta no terraço do edifício do casal.

O casal nega o crime, afirma que um suposto assaltante seria o assassino de Isabella. O promotor Francisco Cembranelli, no entanto, discorda. Para ele, Jatobá esganou a enteada e Alexandre a jogou pela janela. Denunciados à Justiça, os dois estão presos preventivamente e devem ir a júri popular em 2010.

Nas 128 páginas de seu livro, Papandreu, que tem 53 anos e é médico, busca derrubar a tese da polícia paulista. Para chegar à tese de acidente doméstico, ele disse que procurou por conta própria todos os envolvidos no caso, mas não falou com o casal.

Para o promotor Cembranelli, o livro de Papandreu é “sem pé nem cabeça”. Além de “Isabella”, o médico George Sanguinetti também afirma estar escrevendo um livro sobre o caso, no qual defende a tese da terceira pessoa. De acordo com o promotor, os livros não atrapalharão o andamento do processo criminal.

A tese de acidente doméstico defendida por Papandreu jamais foi levada à frente pelos ex-advogados dos Nardoni, que insistiam em que uma terceira pessoa teria matado Isabella.

O atual advogado de Alexandre e Anna Jatobá, Roberto Podval, não descarta a possibilidade de uma outra pessoa ter cometido o crime, mas agora também acredita na hipótese de acidente doméstico. No domingo (27), a defesa falou ao Fantástico pela primeira vez, sobre isso. Segundo essa tese, Isabella poderia ter se assustado ao acordar e ver que estava sozinha. Ela, então, teria cortado a rede e caído, na tentativa de encontrar alguém da família.

Outro lado

Procurado para comentar o fato de a advogada da família materna de Isabella ter entrado com uma ação contra a venda de seu livro, Papandreu disse nesta quarta-feira (30) que vai “fazer o que a Justiça determinar”. “Se [a ação] for por causa da foto da Isabella, que é de domínio publico, eu a tiro do livro”, completou o escritor. “A foto da menina apareceu em todas as mídias do país”.

Papandreu rebateu a crítica da advogada de que o livro fere a memória de Isabella. “Mais ferida a memória está agora porque vai querer valer a tese de que o pai e a madrasta mataram Isabella”.
O médico escritor também afirma que se seu livro for proibido pela Justiça por causa da tese que escreveu, a nova defesa do casal Nardoni também não poderá usar a hipótese de acidente doméstico no júri.

Ainda nesta quarta, após ter sido informado da ação contra ele, Papandreu informou que pretende agora distribuir seu livro em São Paulo como panfleto. “Tenho 3 mil livros num hotel na Rua Augusta e vou distribuí-los como panfletos para taxistas no Largo São Francisco”, disse. O médico alega que bancou todo o custo da impressão, mas não revela o valor. Informa também que estava vendendo cada exemplar por R$ 19.

Também procurada para comentar o assunto, a gráfica e editora Pallotti informou , por meio de um de seus sócios, Reik Burin, que “recebe encomendas de cinco a seis livros de títulos por dia. E que somente os imprime. A gráfica informa que não fiscaliza o conteúdo e nem participa da distribuição do livro. A distribuição e responsabilidade pelo livro compete somente ao autor”.

Leia nota de repúdio da mãe de Isabella sobre livro

Ana Carolina - mãe de Isabella...

Livro ‘Isabella’ inocenta casal Nardoni e defende acidente doméstico.
Na terça, ela entrou com ação indenizatória por danos morais na Justiça.

Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, morta em 29 de março de 2008, escreveu na noite de terça-feira (29) uma nota de repúdio ao livro ‘Isabella’, do escritor gaúcho Paulo Papandreu. No mesmo dia, Ana Carolina havia entrado na Justiça com uma ação indenizatória por danos morais para retirar do mercado e impedir qualquer publicação nova do livro “Isabella”.

O livro, que teria chegado a 10 mil cópias e tem na capa a foto de Isabella que não foi autorizada pela família, discorda da versão de assassinato apresentada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, inocenta o casal Nardoni e ainda defende a tese de acidente doméstico.

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Conheça o apartamento do caso Isabella Nardoni
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A publicação do livro ‘Isabella’ não agradou Ana Carolina, segundo sua
advogada, Cristina Christo. Leia abaixo, a íntegra da nota que a mãe de Isabella escreveu e foi encaminha por e-mail ao G1 por sua advogada:
"Fico indignada com a maneira como a memória da minha filha está sendo agredida com insinuações de que possa ter havido um acidente doméstico. Todos têm direito à defesa, mas utilizar a memória da minha filha Isabella, alegando que ela possa ter causado o acidente que culminou com a sua morte, é tripudiar na minha dor, de meus familiares e toda uma população que vem acompanhando e sofrendo conosco. Uma atitude e uma ideia como essa só pode vir de alguém que não teve a oportunidade e o prazer de conviver com a menina doce e amável que foi a minha filha. Quem a conheceu sabe que esse tipo de atitude não era do seu perfil, além de acreditar que esse tipo de ideia é subestimar a inteligência de todos. Se não há o que ser dito, peço que respeitem a memória de uma criança de apenas 5 anos de idade que morre de forma tão cruel e a dor dos que ficaram".

COMENTÁRIO:

Com certeza esse escritor gaúcho não tem filhos e se tem, não deve ter nenhum sentimento de um pai dígno deste nome. Na verdade ele está usando a tragédia dessa criança e dessa mãe sofredora, apenas para se promover como escritor e ganhar dinheiro as custas da miséria e tragédia alheia. Faz bem a mãe de Isabella recorrer a justiça para impedir que este livro imbecíl continue circulando. Este blog é solidário a atitude de Ana Carolina, mãe de Isabella.

terça-feira, setembro 29, 2009

MG: livros escolares com palavrão geram polêmica

Livro foi distribuído em todas as escolas estaduais do Ensino Fundamental até o 9º ano e provocou a indignação de pais, professores e alunos.

Uma polêmica ganhou as ruas de Minas Gerais. Os alunos da rede estadual de ensino receberam textos literários com palavrões. Ao ler o livro que a filha usa na escola, a dona de casa Rosane Ferreira levou um susto. Entre textos, exercícios de português e matemática, ela encontrou palavrões. "Eu fiquei bem assustada, porque eu nunca tinha visto um livro com essas palavras. São bem pesadas mesmo. Eu não gosto que falem, não falo E não aceito que falem também", afirma. Os palavrões aparecem em textos de literatura. Eles são usados em frases em que os personagens demonstram raiva. O livro foi distribuído em todas as escolas estaduais de Minas do Ensino Fundamental até o 9º ano e provocou a indignação de pais, professores e alunos. Um professor de português, que não quer se identificar, se recusou a usar o livro em sala de aula. "Eu fiquei indignado. O aluno, por mais que fale esse tipo de palavras, não é na escola que ele deve aprender. Aliás, na minha sala de aula nem o direito de falar isso ele tem", afirma. Mas ele não conseguiu impedir que os alunos tivessem acesso ao livro, que continua sendo usado para as aulas de Matemática. “É uma falta de respeito, porque é uma escola. E isso não devia estar na escola. Não só, por causa da gente, mas pelos professores também”, comenta um aluno. "Eu falei com meu professor que eu podia falar essas palavras, porque estava aprendendo no livro. Poderia falar em casa. É uma falta de respeito, porque é uma escola e isso não deve estar na escola. Não só para a gente, mas para os professores também." "Eu não posso mandar os alunos rasgarem o livro que é do estado, mas minha vontade foi essa", diz o professor. A Secretaria de Educação de Minas Gerais informou que o livro foi aprovado pela equipe pedagógica e só deve ser usado por alunos que tenham mais de 15 anos.

domingo, setembro 27, 2009

Empresário é acusado de escravizar e estuprar empregadas em Curitiba (PR)


Segundo os investigadores, 117 mulheres teriam passado pelo local.

Vítimas relatam cárcere privado e trabalho escravo.
Do G1, com informações do Fantástico


O empresário Jamhar Amine Domit, de 78 anos, foi preso em sua casa nesta semana, em Curitiba, quando mantinha uma empregada doméstica em cárcere privado.

Veja o site do Fantástico

Ele atraía mulheres que queriam um emprego. O anúncio no jornal oferecia salário de R$ 1.200 para trabalhar como governanta, mas era uma armadilha. Elas encontravam um patrão perverso e acabavam vítimas de abuso sexual.

No apartamento de luxo, num bairro nobre, os policiais recolheram carteiras de trabalho e documentos de identidade, além de objetos pessoais das vítimas.

Uma das vítimas relata: "ele chegava na cozinha, dava um empurrão. Dizia que tinha me contratado para que cuidasse dele, a casa não interessava".

"Sempre que ele chamava tinha um filme pornô. Ele falava: 'cala a boca que quem está falando sou eu'", diz outra vítima.

Uma vítima conta sobre o momento da sua contratação: "quando nós fomos lá para a cozinha, a primeira coisa, ele fez eu abrir a boca, ver meus dentes, ver meus seios, se eu tinha condições de trabalhar para ele".

Segundo um levantamento feito pelos investigadores, no livro de registro que existe na portaria do prédio, de janeiro a agosto deste ano passaram pelo apartamento do empresário 117 mulheres.

As que foram vítimas dele saíram sem receber pelos dias trabalhados em regime de escravidão e sem os documentos. Uma delas contou em depoimento que só foi mandada embora depois que ameaçou se jogar lá de cima. Uma das mulheres que passaram pelo apartamento do empresário conta que foram 16 dias de humilhação e medo.

"No momento em que eu entreguei a documentação ele fechou a porta e disse: de agora em diante você vai ficar sob as minhas ordens", conta a mulher.

Ela enfrentou tentativas de abuso sexual. “Ele tentava mas eu me esquivava. Ele tirava a roupa e dizia: olha pra mim, você não sabe o que está perdendo. Muitas outras queriam estar aqui”, relata a mulher. "Desde o segundo dia eu pedi: 'abre a porta para eu ir embora, eu não quero mais ficar aqui'. Aí eu pensei assim, vou aguentar porque em 30 dias ele me dá R$ 1.200 e dá para eu voltar para a minha cidade”, conta.

Segundo a delegada Samia Coser, o empresário é acusado dos crimes de redução à condição análoga à de escravidão, cárcere privado, estupro e atentado violento ao pudor.

Relação patrão-empregada
O inferno no apartamento de Curitiba é um caso extremo na relação entre patrões e empregadas domésticas. Mas ainda são muitos os casos de desrespeito. “É preciso entender que qualquer relação de trabalho no Brasil, mas sobretudo trabalho doméstico, vem de um contexto histórico de escravidão”, diz Roberto Damatta. “Eu acho que ele é uma pessoa, e deve ser até hoje, que achava que pelo que ele pagava ele tinha o total domínio sobre o funcionário”, disse uma das mulheres. “Na escravidão, simplesmente o empregado não tem direitos. O senhor, ou a senhora, são donos daquela pessoa”, disse Damatta. Contratada para acompanhar uma mulher doente, esta profissional passou a ser assediada pelo marido da ex-patroa. O caso está na Justiça do Trabalho. “Eu botei a esposa dele para dormir, aí na hora que eu ia saindo ele me puxou bem forte e me beijou à força. Eu saí correndo, deixei tudo aberto, naquele dia resolvi contar”, conta a mulher. A escritora Suely de Carvalho também resolveu contar sobre os abusos que sofreu. “'Vou arrumar um trabalho para você numa rádio'. Ele ficava tipo jogando essas indiretinhas indecentes, que deixam a empregada revoltada”, conta ela sobre o patrão. Suely escreveu um livro sobre os doze anos como empregada doméstica. “Ele insistia. Apagou a luz da lavanderia e ficava batendo. Eu falei: 'olha, se você continuar batendo na porta, eu vou gritar, eu vou pedir socorro aos prédios vizinhos.'” E uma frase dela mostra como é solitária a luta dessas mulheres: “meu Deus do céu. E o medo de morrer sozinha, ficava apavorada de morrer no quarto”.

MPF pede proibição da venda dos refrigerantes H2OH! e Aquarius Fresh

Portal do Consumidor
Ação está na 1ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal. Marcas podem induzir consumidor a confundir com água, diz MPF-DFO Ministério Público do Distrito Federal (MPF-DF) entrou na última terça-feira (22) com uma ação civil pública na 1ª Vara da Seção Judiciária do DF pedindo a proibição da venda dos refrigerantes H2OH! e Aquarius Fresh.

O MPF argumenta que os dois produtos possuem nomes que remetem à água, o que poderia confundir o consumidor. De acordo com os procuradores, as duas marcas podem induzir as pessoas acharem que se trata de água. O refrigerante H2OH! é produzido pela Pepsi Cola Indústria da Amazônia Ltda (Pepsico), e o Aquarius Fresh é da Coca-Cola do Brasil.

De acordo com a ação, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) não poderia autorizar o registro das marcas, pois elas ferem, segundo o Ministério Público, a Lei de Propriedade Industrial, que proíbe sinal que induza a falsa indicação quanto à origem, natureza e qualidade do produto. Ainda de acordo com o MPF-DF, o rótulo de um dos refrigerantes utiliza o símbolo internacional adotado pela química para a água, cuja reprodução seria proibida.

"Tal situação demonstra desrespeito ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor, principalmente, em relação aos princípios que estabelecem a transparência e harmonia nas relações de consumo, a boa-fé”, diz um trecho da ação que pede a anulação dos registros e o fim da comercialização dos produtos.

A Coca-cola disse que só irá se pronunciar sobre o assunto quando for citada oficialmente. O G1 também entrou em contato com a Pepsico e aguarda resposta.

sábado, setembro 26, 2009

Ginecologista é preso em Curitiba por estupro e exploração de menores

TODOS CONTRA A PEDOFILIA!

Ele é suspeito de pagar meninas para manter relações sexuais.

Duas auxiliares do médico também foram presas.

Hotéis participam de projeto contra exploração sexual de crianças no CE
Redes de prostituição em MS aliciam meninas na porta de escolas
Doze são presos em operação contra exploração sexual de menores
Um médico ginecologista foi preso na manhã deste sábado (26), em Curitiba, sob suspeita de estupro, prática de aborto e exploração de menores.
Segundo as investigações do Ministério Público e da polícia, o médico pagava e oferecia presentes a adolescentes de 12 a 17 anos para manter relações sexuais no consultório, que fica no centro da cidade.

As meninas eram levadas até lá por uma mulher, que também teve a prisão decretada. Duas auxiliares do médico estão presas.
Os policiais encontraram indícios de que eram feitos abortos na clínica

quarta-feira, setembro 23, 2009

Hildebrando Pascoal é condenado a 18 anos por morte no Acre

Assassino contumaz Hildebrando Pascoal

Ex-deputado foi acusado de matar mecânico em 1996.

MP tinha pedido pena máxima de 30 anos.

O ex-deputado federal Hildebrando Pascoal foi condenado a 18 anos de reclusão, em regime fechado, pela morte do mecânico Agilson Firmino dos Santos, conhecido como "Baiano", que foi torturado e teve o corpo cortado com o uso de uma motoserra, em setembro de 1996. O corpo de jurados entendeu que o ex-deputado foi o autor do crime e não o mandante da morte, conforme alegação da defesa do réu.

A decisão foi divulgada às 21h50 (Horário de Brasília), pelo juiz Leandro Gross, titular do Tribunal do Júri, de Rio Branco. Esta foi a primeira vez que Pascoal foi julgado pela justiça do estado.

Dos três reus, o júri absolveu Adão Libório e Alex Barros, que também eram acusados da morte do mecânico.

O magistrado decidiu pelo não pagamento de indenização de R$ 500 mil para os familiares da vítima, cujo pedido havia sido feito pelo Ministério Público.Pascoal vai cumprir a pena no Presídio Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco. Ele já cumpre pena no local por outros crime. O ex-deputado já foi condenado a mais de 80 anos de prisão por outros crimes, incluindo tráfico de drogas e a morte de um policial.

O irmão do ex-deputado, Pedro Pascoal, também acusado da morte de Baiano, não foi julgado neste mesmo tribunal do júri, por alegar problemas de saúde. Ele apresentou um atestado médico, que será investigado por peritos do Instituto de Medicina Legal e pelo Conselho Regional de Medicina.

Pedro Pascoal deve ser julgado em um novo tribunal do júri, na segunda-feira (28

Vale realiza centésimo embarque de cobre

A Vale realizou, neste último sábado (19/09), o centésimo embarque de concentrado de cobre pelo Píer II, operado pela empresa, no Porto do Itaqui. O navio liberiano Daniela Bolten foi carregado com mais de 18 mil toneladas com destino às cidades de Brunsbuttel, na Alemanha, e Ronnskar, na Suécia. O concentrado de cobre exportado pela Vale que vai para o mercado europeu tem origem na Mina do Sossego, no Sudeste do Pará. Ao todo, 2,3 milhões de toneladas do produto foram embarcadas até hoje pela mineradora. A operação envolveu 43 empregados.
A logística do transporte do produto acontece da seguinte forma: o concentrado deixa a mina de Sossego em caminhões até a cidade de Parauapebas (PA), num percurso de 80 quilômetros. Em Parauapebas, o produto é embarcado nos vagões da Vale e transportado pela Estrada de Ferro Carajás (EFC) até São Luís. Em São Luís, a Vale possui infra-estrutura específica para atender o movimento do cobre e conta com um armazém com capacidade para até 50 mil toneladas. O produto é levado do depósito até o navio por correias transportadoras fechadas (tubulares).
Mina de Sossego
Maior site de produção de cobre da Vale, a Mina do Sossego, localizada em Canaã dos Carajás, sudeste do Pará, completou cinco anos de operação em julho deste ano, com uma produção de mais de dois milhões de toneladas de concentrado de cobre. O empreendimento é formado por dois corpos minerais, denominados Sossego e Sequeirinho, que formam reservas de 244,7 milhões de toneladas de minério de cobre.
O processo de extração de cobre da Mina do Sossego é realizado a céu aberto. Após o processo de beneficiamento - que conta com equipamentos de grande porte, como o moinho SAG (moagem semi-autógena), um dos maiores do mundo, com 12 metros de diâmetro - o minério, que sai da mina com teor médio de 1% de cobre, alcança uma concentração de 30%.
Em São Luís, o cobre é embarcado pelo Píer II, chamado também de berço 105. O píer é arrendado pela Vale junto à Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), que administra o Porto do Itaqui. O terminal movimenta carga própria e carga para terceiros. Nele, além do concentrado de cobre, são embarcados ferro gusa e soja. No terminal, a profundidade do berço de atracação é de 18 metros.

Vale lidera ranking das empresas da América Latina do Carbon Disclosure Project


Lançado por ONG londrina, estudo avalia a transparência nas emissões de gases do efeito estufa em 475 companhias globais
A Vale é a empresa latino-americana melhor posicionada no índice que avalia o grau de transparência das informações sobre mudanças climáticas, de acordo com o levantamento feito pelo Carbon Disclosure Project (CDP), divulgado no último dia 21. Se forem consideradas as empresas dos países que não fazem parte do Anexo 1 (aqueles que têm obrigações com metas de redução no Protocolo de Quioto), a Vale ficou em segundo lugar, atrás apenas da sul-coreana Samsung Electronics.
O chamado relatório Global 500 é produzido anualmente pelo CDP, que representa um grupo de 475 grandes investidores, cujos ativos somam US$ 55 trilhões. A ONG envia questionários a mais de 3.700 grandes empresas solicitando informações sobre suas emissões de gases do efeito estufa (GEE), potenciais riscos e oportunidades relacionadas a mudanças climáticas e suas estratégias para gestão associada. As respostas são totalmente voluntárias.
"O resultado mostra que a Vale está conseguindo melhorar a transparência na divulgação de seus dados de emissão, considerando o refinamento crescente das informações exigidas pelo questionário do CDP", afirma o gerente geral de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Katsuo Homma.
Em uma escala de 0 a 100, que mede o grau de transparência das informações sobre emissões, a Vale obteve 74 pontos, ficando bem acima da média de 59 pontos do setor de Materiais, que considera empresas de mineração, siderurgia, química, manufatura e papel e celulose. A pontuação da Vale também ficou bem acima de outras companhias brasileiras, que registraram, em media, 46 pontos. É importante ressaltar que as empresas melhor posicionadas foram aquelas que, além do esforço voluntário próprio, são também impulsionadas pelos ambientes regulatório, físico e comercial.
Em 2008, as emissões de GEE da Vale, diretas e indiretas, foram de 16,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente - um crescimento de 10% em relação a 2007. Pelo indicador de intensidade de emissão do CDP (emissão por receita), este aumento foi de 407 toneladas de CO2 equivalente/US$ milhão para 522 tCO2-e/US$ milhão. O resultado deve-se, principalmente, à aquisição e incorporação das unidades da Vale Austrália e aprimoramento da metodologia de cálculo das emissões. A Vale continua, no entanto, com a menor intensidade de emissão entre as grandes mineradoras.
Ações
No ano passado, a empresa lançou suas Diretrizes Corporativas sobre Mudanças Climáticas e Carbono que incluem o Programa Carbono Vale, que constitui um conjunto de ações, coordenadas globalmente. Entre as ações implementadas, estão a substituição de óleo combustível por gás natural em usinas de pelotização do Espírito Santo e de Minas Gerais, que resultou em redução de 139 mil toneladas de CO2 equivalente em 2008 em relação ao ano anterior, e a captura de metano para geração de eletricidade em operações da mina subterrânea Integra, em New South Wales, na Austrália. Além de reduzir as emissões de GEE, a usina tem capacidade de gerar 10 megawatts de eletricidade, suficientes para suprir a demanda de 15 mil casas.
Do total da eletricidade comprada pela Vale (energia indireta), 76% são provenientes de fontes hidrelétricas. No Brasil, a empresa investe intensamente na geração de energia elétrica principalmente a partir de fontes hidrelétricas por meio de consórcios (sete usinas estão em operação e uma em construção, Estreito), e também a partir de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A Vale produz 34% de sua necessidade de energia elétrica.
A empresa vem investindo também em gás natural e biodiesel como substitutos do diesel e do óleo combustível em suas operações. Em fevereiro, a Vale lançou o Trem Verde (ou Trem Flex), projeto que prevê a mistura de gás natural e diesel em suas locomotivas, com concentrações do gás variando entre 50% e 70%. O projeto está sendo implantado em caráter experimental na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). Estimativas indicam que, com o uso do gás nas locomotivas da EFVM e da Estrada de Ferro Carajás (EFC), deixarão ser emitidas, anualmente, 73 mil toneladas de CO2 equivalente na atmosfera.
A Vale assinou, também este ano, convênio com a empresa Biopalma da Amazônia S.A. para a produção de biodiesel a partir do óleo de palma - que apresenta um índice de produtividade 10 vezes maior que a soja. A intenção é usar a mistura B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel comum) na EFC e em algumas operações de mineração do Sistema Norte a partir de 2014, antecipando-se à regulamentação que prevê a obrigatoriedade do uso da mistura apenas em 2020. Hoje, a Vale usa B3 em suas locomotivas.
A transparência na divulgação de emissões da Vale, que publica seu inventário de gases de efeito estufa anualmente, e as ações que a empresa vem empreendendo nos últimos anos já foram reconhecidas pelo mercado. Hoje, a Vale é líder mundial no ranking de mudanças climáticas no relatório GS Sustain - Change is coming: a framework for climate change - a defining issue of the 21st century, do Goldman Sachs, publicado em julho e que analisa oportunidades e desafios relacionados ao tema.
O banco de investimentos considerou no documento que a empresa gera suas emissões de forma mais efetiva que seus pares. Foram analisados relatórios públicos de cerca de 800 companhias globais, divididas em 24 setores, com valor de mercado equivalente a cerca de 90% do índice MSCI World, composto por ações de empresas de 48 países.
Rio, 23 de setembro de 2009.

"Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.". João 3:3.

Existem cristãos e cristãos: cristãos verdadeiros e cristãos nominais. Satanás, o inimigo das almas humanas, é o grande atrapalhador. Ele gosta de criar confusão, especialmente quando se trata de questões vitais. Posso imaginar muito bem que uma pessoa que ainda não conhece a Jesus como o seu Salvador diga: "Cada um deve escolher o caminho da salvação. Existem tantas igrejas e congregações, tantas seitas e grupos religiosos diferentes que nem se consegue saber quem fala a verdade e quem mente." Esta é a tática do inimigo, que não quer que você também obtenha a feliz certeza da salvação. Mas num ponto certamente estamos de pleno acordo, ou seja, que Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo, não pode mentir! Ele reivindica ser a verdade! Você crê nisso? Você diz: "Perdi minha confiança nas pessoas." De fato, você não é o primeiro. Você guarda rancor contra certas pessoas que o desapontaram. Mas o que você tem contra Jesus, o Filho de Deus, que por sua causa deixou Sua glória, se tornou homem, e morreu, derramando Seu sangue na cruz? Ele quer que você também possa ver o reino de Deus.

terça-feira, setembro 22, 2009

Aula de educação sexual diminui casos de gravidez precoce Governo do Estado de S. Paulo


Um projeto que diminuiu a gravidez de adolescentes em 91% no Vale do Ribeira é a aposta da Secretaria Estadual de Educação, desde o fim de 2008, para ensinar sexo consciente nas escolas paulistas. O Vale Sonhar, do Instituto Kaplan, implantado experimentalmente de 2004 a 2006, na região de Registro, a 187 quilômetros da capital, cativou os jovens e ajudou até a reduzir a evasão escolar, através do ensino de um início de vida sexual responsável aos estudantes. O sucesso no Vale do Ribeira é visível entre os que participaram. "Talvez eu não chegasse onde estou hoje. Nunca tinha me preocupado com o futuro", diz Maíssa Borges, de 18 anos, hoje universitária, de Jacupiranga, cidade vizinha a Registro.Os colegas concordam. "Quando eu falava do curso, alguns amigos ficavam bravos", contou Hugo Giotto, de 16, hoje no segundo ano do ensino médio. "Eu recomendo", enfatizou Gabriel Guedes, de 15, do primeiro ano do colegial. Todos os 595 mil alunos do primeiro ano do ensino médio das 3.797 escolas estaduais trabalharão o projeto no último bimestre deste ano, em biologia. O Vale Sonhar alerta os jovens para a importância de planejar o futuro, cuidar do corpo e se prevenir nas relações sexuais para evitar doenças e gravidez. "O jovem precisa ter conhecimento para se motivar a fazer sexo seguro", diz Maria Helena Vilela, criadora do projeto.

Romário se filia ao PSB e diz que já entra no partido "sentado na janela"


"Ainda não sei se vou ser candidato, mas quem sou eu pra decidir”, brincou.

Ex-jogador comete gafe e fala em ajudar crianças carentes.

Romário admite que já chegou ao partido "sentado na janela"
O ex-atacante da Seleção Brasileira Romário se filiou oficialmente ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), nesta terça-feira (22), em evento realizado no Centro do Rio.

Ele afirmou que ainda não tem planos para se candidatar em 2010, mas não descartou a hipótese e brincou ao dizer que já chegou no partido causando alvoroço:

“Já entrei sentando na janela, mas quem sou eu para dizer ao que quero me candidatar”.

Na frase, Romário cita a si próprio: em 2003, ao criticar um técnico novato do Fluminense, ele disse: "O cara ainda nem entrou no ônibus e já quer sentar na janela".


Ao se apresentar, o jogador cometeu uma gafe e disse que estava se filiando ao PSDB, mas se desculpou em seguida. “Até hoje de manhã estava em dúvida sobre a filiação”, brincou. Romário afirmou que entrou no PSB para ajudar as crianças carentes através do esporte. “Para ser candidato é preciso ter projetos, mas nesse momento quero apenas dar qualidade de vida aos que precisam. Vamos criar escolas de futebol ligadas a centros de educação”, disse o recém-filiado.
Escola técnica na Vila da Penha

O primeiro projeto de Romário seria a escola de futebol na Vila da Penha, Zona Norte, e que teria ligação com o Centro de Vocação Tecnológica (CVT), escola técnica coordenada pela secretaria estadual de Ciência e Tecnologia. “Para participar da escola de futebol será necessário estar estudando. Toda criança precisa frequentar a escola”, afirmou Romário, dizendo que já comandava projeto similar, mas teve que parar por falta de verba. Para o presidente do PSB, Alexandre Cardoso, Romário é um ídolo do povo e entra no partido para agregar valor. “Eu o convidei há três meses. Estamos abrindo o partido para uma pessoa formadora de opinião. A população carente precisa de ídolos e o partido vai usar o nome do Romário a favor da educação”, afirmou.

Habitação: Fundação Vale se reúne com Caixa em Belém


O presidente da Fundação Vale, Silvio Vaz, e a Gerente Geral de Parcerias Intersetoriais, Andréia Rabetim, irão se reunir nesta quarta-feira, 23, na sede da Caixa, em Belém, com Evandro Lima, superintendente da instituição. Eles irão tratar da participação da Vale nas ações voltadas para habitação nos municípios do Pará em que a Vale atua.
Na oportunidade, o vice-prefeito de Eldorado do Carajás, Euclides Alves de Souza Oliveira, e o secretário de Meio Ambiente, Marcelo Braga da Silva, irão protocolar o processo para obtenção de recursos para o projeto Operações Coletivas, do Governo Federal, que irá proporcionar 100 unidades habitacionais para famílias do município com renda de até três salários mínimos.
A Fundação Vale apoia o município no projeto, disponibilizando técnicos para analisar os documentos dos candidatos ao benefício e verificando a situação fundiária dos terrenos em que serão construídas as moradias. Contribui, também, na articulação entre os envolvidos no processo, além de elaborar o projeto executivo para a construção das casas, conforme normas da Caixa.

Vale inaugura uma das maiores pelotizadoras do mundo


Empreendimento em Minas Gerais recebeu investimentos de R$ 2,3 bilhões, o segundo maior no estado, e gerou 20 mil empregos diretos e indiretos durante a obra


A Vale inaugura o Projeto Itabiritos nesta terça-feira, 22 de setembro. A unidade integra pelotização e usina de concentração de minério de ferro e é uma das maiores pelotizadoras do mundo: tem capacidade nominal para 10 milhões de toneladas de minério de ferro e 7 milhões de toneladas de pelotas por ano. Ao todo, foram investidos R$ 2,3 bilhões, o segundo maior investimento da Vale em Minas Gerais desde a inauguração da Mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo. Itabiritos está localizado em dois complexos mineradores da Vale: Vargem Grande, em Nova Lima, e Pico, no município de Itabirito. Durante as obras, foram gerados 20 mil empregos diretos e indiretos, 7.500 dos quais no pico da construção. Na operação trabalham mil pessoas entre próprios e contratados, sendo 340 na pelotizadora e 660 na usina de concentração.
A usina de pelotização, concebida a partir de experiências e conhecimentos adquiridos pela Vale em outras unidades, é também uma das mais modernas e ambientalmente eficientes do mundo. As novas tecnologias adotadas no projeto possibilitam redução no consumo de energia e água, bem como reduzem a emissão de particulados. Para manter o forno em 1.350 graus Celsius com menor gasto de energia foram utilizadas cerca de 4 mil toneladas de material refratário, entre tijolos, massa e isolantes térmicos. A recondução de gases quentes no forno também ajuda a reduzir o consumo de combustíveis.
Além disso, a nova usina de pelotização permite a exploração das reservas de itabiritos da Mina do Pico com responsabilidade ambiental, maximizando o aproveitamento do pellet feed, transformando-o em pelotas, um produto de alto valor agregado valorizado pela indústria siderúrgica, evitando assim o seu descarte como rejeito. Estudos para a implantação do projeto identificaram reservas de mais de 600 milhões de toneladas de minério de ferro, predominantemente itabiritos, suficientes para manter as operações locais por, pelo menos, mais 25 anos. A usina de pelotização será também alimentada, em parte, pela produção das minas de Tamanduá e Capitão do Mato, ambas em Nova Lima.
Com a pelotizadora de Vargem Grande, a Vale atinge a capacidade nominal de produção de pelotas de 48 milhões de toneladas/ano. A Vale tem, ainda, participação na Samarco, que opera três plantas de pelotização com capacidade de produção de 22 milhões de toneladas/ano. Em Minas Gerais, a capacidade de produção da Vale passará de 4,5 milhões para 11,5 milhões de toneladas/ano.
Benefícios socioambientais
Além da geração de emprego e tributos, o Projeto Itabiritos resultou de um amplo planejamento entre a Vale e as prefeituras locais, que trouxe benefícios socioambientais para toda a região. Dentre as melhorias, merece destaque a implantação do Parque Ecológico Municipal de Itabirito, composto por um Centro de Educação Ambiental, espaço para oficinas, anfiteatro, arena para shows, viveiro de pássaros e borboletário, trilhas para caminhadas e outras estruturas. Além disso, o espaço Alto do Cristo, tradicional ponto turístico da cidade, foi revitalizado e a Vale adquiriu 1.782 hectares da área do Córrego Seco para transformá-la em Unidade de Conservação.
A cidade ganhou também em infraestrutura: uma nova sede para o Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), com mais de 3 mil metros quadrados; os bairros Padre Adelmo e Padre Eustáquio foram interligados por uma ponte que os conectou à escola Ana Amélia Queiroz; e o sistema de abastecimento de água do município recebeu dois novos reservatórios. A exemplo de Itabirito, o município de Nova Lima também se beneficia com diversos programas socioculturais: Teatro Móvel Giramundo, Escola de Música de Nova Lima, Praça Quatro Elementos, Atleta do Futuro (parceria da Vale com o Sesi de Nova Lima), Atleta Cidadão e Quick Cidadania.
Outro programa da Vale que será implantado em Nova Lima, no bairro Jardim Canadá, é a Estação Conhecimento - Núcleo de Desenvolvimento Humano e Econômico. O projeto vai beneficiar cerca de mil crianças com atividades esportivas, cursos profissionalizantes - conforme demanda da região - cultura. O público-alvo da Estação são jovens entre 7 e 19 anos. Atualmente, existe uma unidade em Tucumã, sudeste do Pará, região onde a Vale desenvolve o projeto de níquel Onça Puma. A unidade foi a primeira de uma série de 15 núcleos a serem construídos até 2015 nos estados de Maranhão, Minas Gerais, Espírito Santo, Pará, Sergipe e Rio de Janeiro, beneficiando 30 mil crianças e adolescentes. Os atletas que conseguirem índices internacionais nas modalidades de judô, atletismo e natação poderão ser selecionados para treinar no Centro de Excelência do Programa Brasil Vale Ouro, no Rio de Janeiro. A meta é formar atletas olímpicos.
Nova Lima conta também com o Projeto Fred, com oficinas de tapeçaria para adultos das comunidades do bairro Pilar e Jardim Canadá. A oficina de tapetes representa uma alternativa de renda, a partir do aprendizado artesanal e da interação cultural com o campo das artes plásticas e visuais. Os tapetes serão expostos em galerias, shoppings, hipermercados e outros pontos de venda. Já o Instituto Kairós - Projeto Do Lin Do Lá desenvolve atividades e oficinas ambientais, sociais e culturais para as crianças que estudam na Escola Municipal Ruben Costa Lima. A ideia é que as crianças de São Sebastião das Águas Claras - Macacos possam aprender um pouco mais das tradições da região por meio da valorização cultural local. O projeto é integrado à Secretaria de Educação do Município de Nova Lima e, de uma maneira inovadora, faz parte da Escola de Tempo Integral.

segunda-feira, setembro 21, 2009

Vale conclui acordo com a ThyssenKrupp


A Vale S.A. (Vale) informa que concluiu hoje o acordo com a ThyssenKrupp Steel AG (ThyssenKrupp) para aumentar sua participação na ThyssenKrupp CSA Siderúrgica do Atlântico Ltda. (CSA) dos atuais 10% para 26,87% através de aporte de capital de EUR$ 965 milhões.
A CSA está construindo uma usina integrada de placas de aço, com capacidade nominal de cinco milhões de toneladas métricas de placas por ano, no estado do Rio de Janeiro. O início da produção é previsto para a primeira metade de 2010. Como parceira estratégica da ThyssenKrupp, a Vale é fornecedora única e exclusiva de minério de ferro para a CSA.
Através desta contribuição adicional de capital, a Vale reafirma seu compromisso no maior investimento industrial em construção no Brasil nos últimos dez anos, e na primeira usina siderúrgica de grande porte a ser construída no país desde meados da década de 80, proporcionando forte apoio à conclusão do projeto.
Empreendimentos deverão aumentar capacidade de produção do setor em mais de 50% A Vale desenvolve projetos siderúrgicos no Brasil com o objetivo de ampliar a capacidade de produção de aço e fortalecer a siderurgia no país, gerando riqueza e desenvolvimento e criando demanda adicional para o minério de ferro.
Atualmente, a Vale está diretamente envolvida na viabilização de quatro grandes projetos. No ano passado, a indústria siderúrgica brasileira produziu 34 milhões de toneladas de aço bruto. Os quatro projetos em desenvolvimento deverão agregar 18,5 milhões de toneladas de aço à capacidade do setor, ou seja, aumentando em mais de 50% a capacidade de produção nacional atual. A expectativa é que cada um desses projetos siderúrgicos contribua para a criação de cerca de 10 mil a 25 mil empregos durante a construção, dependendo da fase de implementação. Na fase de operação, cada projeto deve gerar em torno de 3 mil empregos diretos e 15 mil indiretos. ALPA (Aços Laminados do Pará) - Em agosto de 2008, a Vale anunciou a intenção de investir na construção de uma usina siderúrgica em Marabá, no Pará, com capacidade anual de produção de 2,5 milhões de toneladas métricas de aço. O início das operações está previsto para 2013. ThyssenKrupp CSA - Em construção em Santa Cruz, no Município do Rio de Janeiro, esta nova usina terá capacidade de produção anual de 5 milhões de toneladas métricas de placas de aço. O projeto engloba ainda porto, coqueria e térmica. O início das operações da planta está previsto para o primeiro semestre de 2010. Em julho deste ano, a Vale assinou memorando de entendimento com a ThyssenKrupp para aumentar sua participação dos atuais 10% para 26,87% na joint venture. CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém) - A usina, em parceria com a coreana Dongkuk, terá capacidade de produção anual de 3 a 6 milhões de toneladas de placas de aço para exportação. O projeto, no Estado do Ceará, deverá entrar em operação em 2013. CSU (Companhia Siderúrgica Ubu) - O projeto, com capacidade de produção de 5 milhões de toneladas de placas anuais, deverá ser instalado no Estado do Espírito Santo. A expectativa é que a planta entre em operação a partir de 2014.

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2009

sábado, setembro 19, 2009

19 DE SETEMBRO: 18 ANOS DE IMPUNIDADE PARA O PRIMEIRO CRIME POLÍTICO DE PARAUAPEBAS, ESTADO DO PARÁ - BRASIL.

QUEM TERIA INTERESSE NA MORTE DO EX-VEREADOR JOÃO PRUDÊNCIO DE BRITO?


CONHEÇA ESSA HISTÓRIA QUE O BRASIL E O MUNDO NUNCA TOMOU CONHECIMENTO.






Hoje, 19 de setembro de 2009, completa mais um ano do assassinato do ex-vereador João Prudêncio de Brito. 

Por tanto, 18 anos de sua morte sem que nada tenha sido feito pela nossa justiça brasileira para punir os responsáveis por àquele crime bárbaro. 

Somente porque era um homem público sério, não gostava de bandalheira e nem de corrupção no meio político, foi barbaramente e covardemente assassinado por pistoleiros frios e contumazes, sob o comando da máfia política daquela época que se estabeleceu no município de Parauapebas, sudeste do Pará. 

Até hoje, os mandantes desse ato covarde estão tranqüilos, os assassinos, já estão debaixo do chão, tornando mais difícil para a justiça se quiser e tiver o interesse de reabrir o caso, (porque ainda não prescreveu, só prescreve com 20 anos), encontrar os autores intelectuais e puni-los. 

Crimes políticos são difíceis de serem apurados e levar seus responsáveis para trás das grades, a exemplo do caso do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, que já se tem provas, testemunhas, gente presa, mas até agora, os mandantes não foram descobertos. 

O caso do mensalão em Brasília, que terminou em pizza, a máfia política é muito poderosa, em Parauapebas não poderia ser diferente, o João Brito foi morto exatamente porque contrariava interesses de políticos medíocres da época e que continuam tentando se perpetuar no poder através do atual Vereador e ex-Prefeito e ex-Deputado Estadual FAISAL SALMEN, e sua Ex-esposa, Deputada Federal ISABEL MESQUITA

A história, a maioria das pessoas daquela cidade já sabe, evidentemente, que não é com a riqueza de detalhes de quem acompanhou de perto e inclusive atuou como protagonista na época, assim como eu e demais companheiros que empunharam a bandeira da moralidade e em defesa do dilapidamento do patrimônio público municipal pelos políticos daquele período que se constituiu uma página negra no município mais rico do Brasil. 

Já foi contada essa história na imprensa local e nos demais veículos de comunicação do estado, porém, por desencargo de consciência, pela primeira vez, será revelado neste blog quem foram os verdadeiros interessados na morte do ex-vereador João Prudêncio de Brito

Com certeza, depois da revelação feita, vão dizer que só porque ‘os caras’ morreram e não poderão se defender ou entregar os mandantes daquele crime hediondo, é que estamos revelando agora. 

A justiça tem seus meios de apurar e investigar e tem como pedir o sigilo bancário de todos os suspeitos da época, não sei se tem como quebrar o sigilo telefônico, o certo é que agora é que chegou o momento, embora sabendo que continuarei a correr risco de morte, mas estou pronto para o que der e vier, só não posso é morrer com minha consciência pesada de não ter revelado em vida o que sabia sobre a morte do meu amigo e correligionário de partido político na época o PDT, onde éramos membros. 

Em memória dele, pela confiança que tinha em mim, me pedia sempre, após entregar-me documentos que comprometiam não somente o gestor municipal da época, Faisal Salmen, como correligionários seus coniventes com o mesmo, que se acontecesse alguma coisa com ele, que eu divulgasse na imprensa, não só estadual, como na nacional.

Tanto que o mesmo me nomeou representante da C.P.I. da qual era o relator que decidira pela cassação do mandato do Faisal na época, junto à imprensa nacional e solicitou à empresa de transporte Útil a cortesia de duas passagens de ida e volta ao Rio de Janeiro para que eu denunciasse aos grandes veículos de comunicação daquele estado, o escândalo político que estava acontecendo em Parauapebas e as autoridades local e estadual não tomavam nenhuma providência, apesar de serem solicitadas. 

A empresa prontamente nos doou as passagens. 

Eu tenho em meus arquivos, o veredicto da juíza Maria Vitória Torres do Carmo, quando impronunciou (absolveu) a D.Marlene Abadia da Silva, mulher do João Brito na época, acusada de ser a mandante da morte do mesmo, caracterizando assim em crime passional, custando-lhe 9 meses de cadeia de forma arbitrária, sendo solta da mesma, depois da minha ida ao Ministério da Justiça em Brasília denunciar o caso ao então Ministro da Justiça Célio Borja. 

No documento, além da juíza fazer algumas censuras ao comportamento suspeito de cada testemunha, censura também de forma contundente a participação de um criminoso, Josimar Batista dos Santos, filho do então vereador José Dionísio dos Santos, que também já foi assassinado ainda por conta do crime do João Brito como queima de arquivo, rejeitando inclusive seu depoimento pelo fato do mesmo estar respondendo pelo assassinato bárbaro de uma mulher na antiga Rua do Meio, no Rio Verde, como testemunha de acusação, que na verdade veio a ser um dos dois pistoleiros que ceifou a vida do edil. 

A juíza se convenceu que o crime na verdade foi político, só que parou por aí, nunca mais ninguém investigou nada. 

As minhas convicções de que a morte do ex-vereador João Prudêncio de Brito estão baseadas no que passarei a relatar a partir de agora. 

Tudo começou no dia 1º de maio de 1990, quando convoquei a população através de um carro de som por duas horas na cidade, para participar de um ato público às 20 horas daquele dia no bairro Rio Verde, onde na oportunidade, eu iria apresentar pela primeira vez provas documentais contra desvios do dinheiro público pelo alcaide Faisal, através de uma nota fiscal de uma farmácia de Curionópolis, vendendo marmitex (comida) para a prefeitura de Parauapebas. 

Após minha denúncia, foi instalada uma CPI pela Câmara de Vereadores no dia 03 daquele mês, para apuração da mesma junto ao Tribunal de Contas dos Municípios. 

Comprovada a denúncia através de fartos documentos comprobatórios, travou-se um batalha para o afastamento do prefeito corrupto. 

Quando o Faisal reconquistou o direito na justiça de reassumir a prefeitura depois de ter sido afastado pela Câmara por 40 dias, negociou com todos os vereadores opositores a ele, sua permanência no cargo de prefeito até o final do seu mandato sem ser importunado com novas tentativas de cassação, só o vereador João Brito, não aceitou recuar em seu propósito de manter sua decisão de recomendar como relator da Comissão Processante, a cassação do Faisal Salmen, e para quem não sabe em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), a palavra decisória é a do relator, e não a dos demais membros, sua decisão vai para o plenário para ser aprovada ou rejeitada pelo plenário da Câmara. 

Por sermos do mesmo partido político e muito amigos, a gente sempre estava conversando não só no seu gabinete, no prédio da Câmara, como na sua casa, e sempre nas nossas conversas, o assunto era o desfecho do imbróglio político vivido naqueles dias. 

Certa vez fez questão de contar pra mim, não me lembro se nosso amigo Janês Piva, amigo nosso e membro do PDT, que sempre esteve junto conosco naquela luta, estava presente à conversa, quando João Brito muito preocupado revelou-nos que por várias vezes havia recebido proposta do Faisal Salmen por meio do vereador Fernando para refazer o relatório modificando seu parecer decisório de cassação do mandato do mesmo, em favor de sua permanência no cargo.

Como recompensa por tal benefício, bancaria através dos cofres públicos do município, todas as despesas de tratamento (passagens aéreas com acompanhantes, internação em clínica particular e despesas de manutenção enquanto durasse o tratamento) de sua esposa Marlene Abadia da Silva, em São Paulo, que na época passava por problemas de saúde, o que o mesmo sempre recusou, porque dizia sempre. 

“Valter, ano que vem tem eleição, e eu vou me candidatar de novo, já pensou se eu voltar atrás e modificar meu parecer nesse relatório decidindo pela cassação do Faisal, o que é que o povo vai falar de mim? 

Que eu me vendi, e a única coisa que tenho para apresentar aos eleitores ano que vem, é a minha palavra, vergonha na cara e o meu caráter, porque dinheiro eu não tenho pra gastar”, finalizava ele.

O pior das propostas estaria por vir, que com certeza foi o principal motivo do assassinato do mesmo. 

Ainda em conversas costumeiras, o João Brito revela: “Valter, agora o Fernando me chega com outra proposta para assinar um documento solicitando à Procuradoria Geral do Estado, o arquivamento da representação que fizemos contra o Faisal, que em troca, além de eu receber ajuda para o tratamento da minha esposa, ainda receberei uma quantia em dinheiro, a exemplo do que já aconteceu com os outros que já assinou inclusive ele, (Fernando) já recebeu o dele, não sei quanto, mas segundo o acerto, o valor de cada assinatura é de acordo com a importância de cada vereador nesse processo, sendo assim, o Fernando e o Zé do Galo que são membros da CPI comigo já devem ter recebido uma quantia maior do que os outros, mas eu recusei Valter, não aceitei, embora eu esteja precisando, chateado com minha decisão, o Fernando se afastou dizendo pra mim: “É João, se você não assinar, tem quem assine por você, é só uma questão de tempo”. 

A partir daí, o João Brito ficou mais preocupado. 

Em uma de nossas visitas a sua casa, eu e o Janês Piva, ao chegar à varanda da mesma, ele estava limpando um revolver calibre 38, um detalhe nos chamou muita atenção, seu semblante estava muito triste, com a fisionomia muito carregada, e em tom de brincadeira, exatamente para descontraí-lo, perguntamos-lhe se estava se preparando para um duelo, como um agouro, ele nos responde: “é amigos, o clima que estou enfrentando, agora, tenho mais é que me prevenir, porque de traição, nem Jesus Cristo escapou”. 

Já sentados, o Janês Piva lhe perguntou se tinha medo de morrer, ao que ele respondeu que sim. 

Deu então pra entender a expressão do seu rosto que enquanto conversávamos, por mais que tentasse disfarçar a sua angústia por está vivendo um clima de incertezas dos rumos que os últimos acontecimentos tomariam, não conseguia.

Depois de um bom tempo conversando, despedimo-nos e fomos embora cada um para suas casas.

Outro fato que me convenço na cumplicidade da maioria dos vereadores da época na morte do João Brito, foi quando fui receber o “famoso” cheque sem fundos, enviado por Faisal na casa do ex-vereador Zé do Galo, que assim como o vereador Fernando da Ótica, era o intermediário das negociações sujas do ex-alcaide de Parauapebas, e que até bem pouco tempo tinha sido adversário e inimigo do mesmo, tanto que se tornou membro da Comissão Parlamentar de Inquérito, e recebo a seguinte observação do mesmo: “professor Valto (como era analfabeto, nunca pronunciava meu nome correto), o Faisal mandou te dizer, que é pra tu tirar esse dinheiro e sumir o mais urgente possível daqui com a tua família, porque se tu pensar que vai pegar esse dinheiro e continuar aqui infernizando a vida dele, tu é homem morto”.

Concluindo assim os indícios da participação dos vereadores da primeira legislatura do município de Parauapebas, na morte do João Brito que só fiquei sabendo através da minha ex-esposa quando cheguei a São Paulo e telefonei para a minha residência, para saber como estavam as coisas e ela me deu a trágica notícia, como eu não tinha entendido direito, perguntei-lhe: “É o Chico Brito ou o João Brito que você está falando ?”, ela confirma: “É o João Brito”, então lhe pergunto: “Já pegaram o assassino ?”, ela me responde que não, volto a perguntá-lhe: “Já sabem quem foi que mandou matar?” ela respondeu que não, então eu lhe disse: “Pois eu sei quem foi que mandou, deixa eu chegar aí”, e ela me repreende dizendo: “Olha você não vai se meter nisso não, ninguém aqui está podendo falar nesse crime, você vai ficar quieto se não pode sobrar pra você também”. 

E quando retornei de viagem, resolvi apurar tudo o que aconteceu na minha ausência, quando já estava de posse de vários depoimentos e documentos que no meu entender, o prefeito da cidade, vereadores e delegados estariam envolvidos naquele crime hediondo, que para descaracterizar o mesmo como crime político, prenderam a mulher dele de forma arbitrária como suposta mandante do crime, assim que a mesma voltou do Paraná onde fora levar o corpo do João Brito, pelo fato de seus familiares morarem lá, fui para a imprensa do estado e denunciei conforme todos já sabem. 

O filho do Zé do Galo, depois de obter da justiça o benefício de liberdade condicional, contrariava na cidade todas as limitações impostas pela Lei, a quem vive essa situação, muito antes da morte do João Brito, fui desacatado pelo mesmo na Rua do Comércio, próximo à sorveteria dos irmãos Avelar e Alano, pelo fato do mesmo se sentir ofendido em uma referência que fiz sobre o crime cometido por ele em uma matéria que havia saído em um dos jornais da capital do estado, o que me fez procurar o seu pai na época para que o mesmo advertisse seu filho que eu apenas estava exercendo o meu papel de profissional da informação. 

Pois é, esse mesmo elemento depois da morte do João Brito se dirigiu a mim quando eu caminhava pela Praça Mahtma Gandhi, e em um tom ameaçador me diz: “professor, tu quer sozinho consertar o mundo, vai acabar de criar tuas filhas, para de ta mexendo em casa de marimbondo, tu viu o que aconteceu com o João Brito por querer ser certinho demais, nem a Câmara se incomodou com a sua morte, ele foi quem saiu perdendo e muitos colegas dele se deram bem, e até quem matou ele está tranqüilo aqui na cidade, andando no meio de todo mundo como se nada tivesse acontecido, eu e o Belchior os conhecemos, a gente podia denunciar eles não podia? 

Mas o que é que vamos ganhar com isso? 

Escuta o que to te falando pro teu bem”. 

Se me perguntarem por que só agora estou revelando esses detalhes depois que os supostos envolvidos já estão do “outro lado desta vida”, era porque minhas filhas na época eram indefesas, todas adolescentes, precisavam da minha proteção, hoje não, já são todas donas de seus narizes, até netos duas já me deram, até mesmo quando me sentir obrigado a me retirar da cidade em 96, depois da eleição fraudulenta da Bel Mesquita, como estratégia de garantir a minha sobrevivência, foi para preservar também minhas filhas que ainda eram menores de idade, e se continuasse na cidade, com certeza eu seria morto. 

Eu não fui embora com medo dessa máfia desgraçada que a qualquer momento pode dar cabo da minha vida, fui para preservar a minha família, mas nunca pensei em abandonar esse caso. 

Estou de posse da cópia do documento encaminhado à Procuradoria Geral do Estado, onde o mesmo pede o arquivamento da Representação feita pelos tais vereadores com seus respectivos nomes apostos no mesmo com suas devidas assinaturas, só falta a do ex-vereador João Prudêncio de Brito, que se recusara a assinar, e precisou morrer para alguém assinar em seu lugar, conforme ameaçou o seu colega Fernando. 

Não é muita coincidência? Ele é assassinado no dia 19 de setembro de 1991, e no dia 02 de outubro eles assinam esse documento? 

Não esperaram completar nem um mês da sua morte para concretizarem seus planos. 

Por que os dois filhos do vereador assassinado foram ameaçados por alguns vereadores quando os mesmos se deslocaram do Paraná com destino a Parauapebas para se informarem melhor o que de fato aconteceu com o seu pai, e ao procurar a Câmara de Vereadores que na verdade era o lugar indicado para tirar todas as dúvidas, foram então ameaçados pelos próprios vereadores que se encontravam presentes ?

Segundo os mesmos que me procuraram na minha casa para saber mais detalhes, já que os vereadores os receberam com desprezo e os aconselhou que voltassem para suas terras que eles estariam se metendo com coisa perigosa e que podia sobrar pra eles também, fui obrigado falar para os mesmos que eles haviam procurado o lugar errado para apurar a morte do pai deles, e passei a contar-lhes tudo que até então eles não sabiam. 

Despediram-se de mim e foram embora. 

Uma semana depois recebo um telefonema da mãe dos mesmos, agradecendo-me o que eu estava fazendo pelo seu ex-esposo (ambos eram separados há vários anos), mas que ela e nem os filhos não iriam mais se envolver no caso, porque eles foram ameaçados por vereadores que não souberam precisar seus nomes, e que ela sabia que a região era muito perigosa, fato esse noticiado pela televisão e ela não estaria juntamente com seus filhos, dispostos a correrem riscos de morte, mas que me agradecia muito pela minha atitude de está lutando por justiça, despedimo-nos, e depois quando tentei falar com ela, havia trocado o número do telefone, essas coisas o povo precisa saber.

Fiz a minha parte, as autoridades agora que façam a dela, não estou acusando ninguém, apenas com minhas revelações estou apontando caminhos para uma séria investigação sobre os verdadeiros interessados no assassinato do João Brito (antes que o mesmo prescreva), quem dirá quem são os culpados será a justiça, ela tem meios para isso. 

Inclusive, procurando apurar a quem interessou retirar o nome do ex-vereador assassinado do auditório da Câmara Municipal de Parauapebas, só sendo recolocado após denúncias feitas no meu quinzenário Boca no Trombone do Estado do Pará, e com um agravante, assim como esperaram a minha retirada do município em 91 para assassinarem o João Brito, aproveitaram também a minha ausência para retirarem o nome do mesmo do auditório daquela Casa de Leis municipal. Depois da absolvição da D. Marlene Abadia da Silva, a Justiça determinou que a Câmara Municipal de Parauapebas, a indenizasse por danos morais e materiais com a importância de 80 mil reais, que segundo seu advogado Dr. Mário, isso só foi possível graças a minha pessoa que conseguiu provar em juízo a inocência da mesma no assassinato do seu esposo. 

Essa é a verdadeira história que revela o perfil e a índole criminosa dessa quadrilha de políticos que pretendem reassumir os destinos deste município, que uma boa parte das pessoas que se encontram aqui hoje, não conhece, porque chegaram bem depois desses fatos narrados. 

Por isso que este blogueiro fez a diferença em Parauapebas durante os 24 anos de convivência na cidade, porque quando fazia denúncias contra alguém, apresentava documentos que comprovavam a veracidade das mesmas. 

Fizemos escola neste município. 

Mas, graças a nossa persistência que hoje o exército de denunciantes cada dia a mais vem aumentando. 

Valeu a pena o risco de morte que sempre corremos por denunciar esse grupo de mascarado que diz que ama Parauapebas, mas com suas atitudes não correspondem o que dizem.


Valter Desidério Barreto - Servo do Senhor Altíssimo - O Deus Todo Poderoso.

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