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quarta-feira, setembro 30, 2009

Alexandre Garcia comenta políticos com ficha suja


por Alexandre Garcia
No Congresso, começam as discussões. Quando está em jogo a própria causa ou a causa própria, eles legislam em causa própria. Ontem, o presidente da Câmara já avisou, antecipando a frustração da cidadania, que vai ser difícil passar assim, que vão “flexibilizar”, que é o eufemismo hipócrita para substituir o verbo “amolecer”.
Vão sujar à vontade da ficha limpa. Vão se lixar para um caminhão de assinaturas, saídas do âmago deste país imenso, todos os dias indignado com a corrupção.
E já começou: até o presidente da OAB opina ao lado dos políticos que não querem o alvejar da política. Como sugeriu o presidente da Câmara, o presidente da OAB se alinha à ideia de que só vale o condenado em algum tribunal coletivo.
E, como se sabe, um processo pode levar anos para sair julgado de um tribunal, demorar mandatos.
Esses que querem a ficha meio suja não acreditam nos juízes de primeira instância, que são, me desculpem desembargadores e ministros de tribunais superiores, os que mais trabalham, os que mais se dedicam a administrar a Justiça. Parece que esses que admitem a ficha meio suja não usam ler a constituição ou pulam o Artigo 37, onde está escrito, como exigência para o serviço público, a moralidade.
Alexandre Garcia comenta irregularidades em obras do PAC
Obras demoram e custam caro, e eu estou falando as privadas. Imagina as públicas? Demoram mais e custam mais caro. O Tribunal de Contas da União está cumprindo a obrigação dele. Tem que fiscalizar e, se achar indícios de graves irregularidades, tem que tomar providências. Pode ser que haja pressa, motivada por eleições ou por fim de mandato ou por interesse público. Mas a pressa não pode jamais a exigência de moralidade.

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