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segunda-feira, novembro 30, 2009

Dinheiro para distribuir panetone não convence

por Alexandre Garcia
Será esta a explicação convincente que o DEM, o Tribunal Superior Eleitoral vão ouvir também do governador Arruda: dinheiro para distribuir panetone?
Depois das imagens gravadas, dizer que é para comprar panetone, pode até pegar nosso primeiro neurônio desprevenido, mas não passa do segundo. Aliás, depois de ter mentido ao negar que participara da violação do painel de votação do Senado, em 2001, e ter confessado a mentira, agora fica difícil encontrar quem acredite na justificativa panetônica da reincidência.
Como vimos, a Câmara Legislativa local se finge de cega e surda. O DEM parece ter recebido os fatos com óculos escuros. Em tudo isso se observa que os envolvidos em mensalões são todos iguais: não acreditam em banco nem em assalto. Só trabalham com dinheiro vivo, não usam a TED bancária. Preferem malas, sacolas, pacotes, cuecas e meias.
Um dos envolvidos foi nomeado pelo governador para o Tribunal de Contas local, para fiscalizar as contas públicas. O secretário Durval, também delegado de polícia, gravou tudo, desde os tempos de Joaquim Roriz, quando começou o processo de compra e venda de pessoas. Saiu Roriz, Arruda rompeu com ele, mas o know-how e o operador teriam permanecido.
As imagens e gravações são arrasadoras. Parece que a saída mais simples seria a renúncia de todos os envolvidos. Como estão citados o governador, o vice, o presidente do Legislativo, na ordem prevista pela lei orgânica, vem o vice-presidente da Assembleia: o cabo Patrício, do PT. Ele é cabo da PM, tem 43 anos.
E as festas do cinquentenário de Brasília, no ano que vem? Terá Brasília ambiente para festejar? Dizem que o santo italiano Dom Bosco profetizara que aqui correriam rios de leite e mel. Derrubaram a profecia. Como vimos, correm rios de dinheiro, em águas turvas, que se contrapõem ao nome da residência oficial do governador, chamada de Águas Claras.

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