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quinta-feira, novembro 26, 2009

Vale e Aço Cearense entregam ao Governo do Pará Memorando de Entendimento para implantação da unidade de laminação da Alpa

Acordo prevê a realização de estudo de viabilidade para produção de bobinas a quente, a frio e chapa galvanizada
A Vale e a Aço Cearense entregam ao Governo do Estado do Pará, hoje, 26 de novembro, o Memorando de Entendimento firmado entre as duas empresas para viabilizar a produção de aço laminado e revestidos numa área integrada à Aços Laminados do Pará (Alpa), a siderúrgica de Marabá. O documento será entregue durante cerimônia no Palácio dos Despachos. O compromisso tem como objetivo desenvolver um estudo de viabilidade econômica para implantar, em Marabá, uma indústria para produzir laminados a quente (capacidade de 710 Kta), laminados a frio (capacidade de 450 Kta) e galvanizados (capacidade de 150 Kta), com placas fornecidas pela Alpa. O terreno para construção da indústria será concedido em regime de comodato.
O estudo de viabilidade tem previsão para ficar pronto até abril de 2010, cabendo à Vale a responsabilidade em elaborar todo o projeto básico. Caso a mineradora e a siderúrgica cearense decidam pela implantação do projeto, será criada uma empresa com 25% de participação da Vale e 75% de participação do Grupo Aço Cearense, que, a partir daí ficará responsável pela implantação, operacão e comercialização dos produtos da nova empresa. A implantação da nova unidade de laminação implicará um investimento total de US$ 750 milhões.
Sobre o Grupo Aço Cearense
O Grupo Aço Cearense, com sede em Fortaleza (CE), tem trinta anos de atuação no mercado de aço, sendo um dos maiores distribuidores de produtos longos e planos no Brasil, com liderança absoluta nas regiões Norte e Nordeste do país. Com base no ranking do INDA - Institutuo Nacional de Distribuidores de Aço, desde 2008 o grupo é o maior distribuidor independente do Brasil e o segundo maior considerando-se os distribuidores ligados aos grupos siderúrgicos. A abrangência nacional de sua atuação tornou-o referência no setor, mercê também da diversidade de produtos e de sua elevada capacidade de produção e entrega.
Além de suas unidades industriais no Ceará, implantou e opera em Marabá (PA) a primeira siderúrgica integrada das regiões Norte/Nordeste do país, a Sinobras - Siderúrgica Norte Brasil S.A., com capacidade de produção de 350.000 t/a de produtos laminados longos, com um investimento de R$ 800 milhões, que gerou novos empregos e impostos, com foco em um desenvolvimento sustentável, e que hoje já se consolida como um dos grandes players do setor siderúrgico nacional.
Sobre a AlpaA Alpa é um projeto que está sendo desenvolvido integralmente pela Vale e faz parte da estratégia da empresa para fomentar a indústria siderúrgica no Brasil. Desde 2002, a Vale vem estimulando novos projetos siderúrgicos no Brasil, com o objetivo de ampliar a capacidade de produção de aço e promover a siderurgia no país, gerando riqueza, desenvolvimento e criando demanda adicional para o minério de ferro brasileiro. Com a implantação desta unidade de laminação, a Alpa amplia a gama de produtos acabados disponíveis para o mercado do norte, nordeste e centro-oeste, reduzindo a necessidade de importação e fomentando o desenvolvimento da indústria local.
Com previsão de capacidade anual de produção de 2,5 milhões de toneladas métricas de aços semi-acabados (placas) a Alpa será instalada no município de Marabá, no sudeste do estado do Pará, a 485 quilômetros de Belém. A expectativa é de que os serviços de terraplenagem comecem em junho de 2010 e as demais etapas das obras, em outubro. A entrada em operação da usina (alto forno, aciaria e laminação) tem previsão para o segundo semestre de 2013.
Com investimento total estimado em US$ 2,76 bilhões, o empreendimento compreende a instalação de um sistema totalmente integrado: uma usina siderúrgica para produzir placas; um acesso ferroviário, para receber o minério de ferro de Carajás; e um terminal fluvial no rio Tocantins, para receber o carvão mineral e fazer o escoamento da produção siderúrgica. O investimento está sujeito à aprovação do Conselho de Administração da Vale.
No dia 28 de outubro, a Vale entregou ao Governo do Estado do Pará o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da Alpa. O estudo é o primeiro passo para a obtenção da licença prévia do empreendimento e será oportunamente revista quando da decisão de sua implantação nos novos moldes.
Contratação local
Para a capacitação da mão-de-obra para o empreendimento, a Vale, a Aço Cearense e os Governos federal, do Estado do Pará e do Município de Marabá desenvolverão programas de qualificação e formação profissional voltados para a comunidade local. O objetivo é aproveitar ao máximo profissionais que moram no estado e na região. A previsão é de que sejam criados 18 mil postos de trabalho no período de implantação da siderúrgica, além de três mil empregos diretos e 12 mil indiretos na fase de operação.
Promoção do desenvolvimento da siderurgia no Brasil
Atualmente, a Vale está diretamente envolvida na viabilização de três grandes projetos siderúrgicos, além da Alpa. No ano passado, a indústria siderúrgica brasileira produziu 34 milhões de toneladas de aço bruto. Os quatro projetos em desenvolvimento podem agregar 15,5 milhões de toneladas de aço à capacidade do setor, ou seja, ampliação de mais de 50% da capacidade de produção nacional atual.
A expectativa é de que cada um desses projetos siderúrgicos contribua para a criação de cerca de 10 mil a 25 mil empregos durante a construção, dependendo da fase de implementação. Na fase de operação, cada projeto pode gerar em torno de 3 mil empregos diretos e outros 15 mil indiretos.
CSU (Companhia Siderúrgica de Ubú)- O projeto, com capacidade de produção de 5 milhões de toneladas de placas anuais, deverá ser instalado no Estado do Espírito Santo. A expectativa é de que a planta entre em operação em 2014.
ThyssenKrupp CSA- Em construção em Santa Cruz, no Rio de Janeiro, é o maior investimento na área siderúrgica em andamento no Brasil. A nova usina terá capacidade de produção anual de 5 milhões de toneladas métricas de placas de aço e entrará em operação em meados de 2010.
CSP (Companhia Siderúrgica do Pecém)- A usina, em parceria com a coreana Dongkuk, terá capacidade de produção anual de 2,5 milhões a 6 milhões de toneladas de placas de aço para exportação. O projeto, no Estado do Ceará, deverá entrar em operação em 2013/2014.
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2009

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