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domingo, dezembro 13, 2009

'Estou assustada', diz na cadeia aluna condenada a 26 anos por crime sexual

Amanda Knox teria abusado e matado colega de quarto britânica.

Ela, que se diz inocente, afirma confiar na família e querer voltar a estudar.


A estudante americana Amanda Knox disse neste domingo (13) que está "assustada" depois de oito dias de prisão na Itália.

A declaração foi feita à reportagem da agência Associated Press. Knox foi condenada a 26 anos de prosão pelo assassinado de sua colega de quarto, a britânica Meredith Kercher, que não teria querido participar de "jogos sexuais" propostos por Knox e seu namorado italiano.

"Eu estou assustada porque eu não sei o que está acontecendo", disse a garota, de 22 anos, durante uma visita de 10 minutos de dois parlamentares italianos acompanhados de jornalistas.


A estudante americana Amanda Knox no tribunal em Perugia em 4 de dezembro...

... e em 1º de dezembro.
Leia mais notícias sobre o caso Amanda Knox
Ela, que manteve uma postura arrogante e irônica durante todo o julgamento, agora está em uma prisão em Capanne, próximo à cidade italiana de Perugia, onde ocorreu o julgamento.

Knox já estava presa havia dois anos. Ela tinha sido detida poucos dias depois do estrangulamento de Meredith, ocorrido na casa que elas dividiam na cidade.

"Eu estou esperando e sempre com esperança", disse Knox aos advogados, misturando inglês com italiano. "Eu não entendo muitas coisas, mas tenho de aceitá-las, coisas que para mim não parecem muito justas."

Knox está em uma cela simples, com nove metros quadrados. Ela disse que está se sentindo "horrenda" desde o veredicto, divulgado no último dia 5. Ela foi condenada por assassinato e abuso sexual.

"Os guardas me ajudam", disse.

Raffaele Sollecito, o então namorado italiano de Knox, foi condenado a 25 anos pelas mesmas acusações. Ele está em outra prisão.

Até o fim do julgamento, os dois insistiram em sua inocência.

Knox recebeu os visitantes de suéter, calças legging, meias brancas, chinelos pretos e rabo-de-cavalo. Os visitantes não puderam perguntar a ela nada diretamente relacionado com o julgamento.

Em vez disso, ela falou sobre sua família e sobre sua vontade de continuar a estudar.

"Eu acredito na minha família. Eles estão me dizendo para ficar calma", disse.

A visita foi arranjada por uma fundação ítalo-americana que tenta promover melhores relações entre os dois países. Há, nos EUA, a sensação de que o julgamento não foi justo.

"Minha família é a coisa mais importante para mim. Também sinto falta das aulas", disse. "Eu sinto falta de conversas estimulantes."

Ela afirmou que ainda estã em contato com seus professores, tentando estudar um pouco. Ela pode escrever cartas da prisão, mas os e-mails são proibidos.

Knox divide a cela com outra mulher, que foi identificada pelos repórteres como uma americana de meia-idade. Ela tem um banheiro privado com chuveiro, vaso sanitário e bidê.

A americana disse que não vê TV nem lê jornais, apesar de que isso é permitido na cadeia.

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