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terça-feira, dezembro 01, 2009

Mensalão do DEM: vídeo mostra origem do dinheiro



Num encontro a três, Durval Barbosa, Leonardo Prudente e Júnior Brunelli fazem uma oração. E agradecem a vida de Durval, que operava o esquema.


O escândalo do mensalão do Democratas de Brasília provocou uma debandada no governo do Distrito Federal. O governador José Roberto Arruda é apontado pela Polícia Federal como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados e aliados.

As gravações feitas por um ex-integrante do governo revelaram de onde saía o dinheiro.

Durval Barbosa, o homem-bomba que denunciou o mensalão do Democratas de Brasília, diz, em depoimento à polícia, que os empresários já não aguentavam mais a cobrança de propina.

Em um vídeo, a diretora da Uni Repro, Nerci Soares, uma empresa de São Paulo que prestava serviços ao governo, entrega uma sacola ao então secretário de relações institucionais. E conta o dinheiro.

Nerci deixa a sala e Durval mostra uma caixa cheia de dinheiro. Outro empresário, Gilberto Lucena, dono da Linknet, uma empresa de tecnologia, reclama muito em um vídeo gravado por Durval.

Gilberto Lucena - É duro mais de que 4 ou 5%.

Durval Barbosa - No reconhecimento eu não posso fazer nada.

Gilberto Lucena - Eu sei, Dr. Durval.

Durval Barbosa - Que é o Arruda que mandou.

Gilberto Lucena - Tudo bem. Mas se você chegar no Arruda e falar pra ele: cara, não dá.

Na mesma conversa, Lucena diz que vai descontar a propina paga adiantada para o secretário de planejamento, Ricardo Penna. Durval reclama e o empresário fica irritado.

Gilberto Lucena - Que que é isso, Durval?

Durval Barbosa - Como é que eu vou?

Gilberto Lucena - Ué, vai, ué.

Durval Barbosa - Justificar isso?

Gilberto Lucena - Vai, uai. Fala assim: o Ricardo Pena só assina se pagar pra ele adiantado. Eu vou descontar, mas é lógico que vou descontar?

Durval Barbosa - Vou descontar de quem isso aí? Do Paulo Octávio.

Gilberto Lucena - Desconta de quem você quiser descontar.

Mais à frente, Lucena pergunta qual a participação do vice-governador do Distrito Federal, Paulo Octavio.

Gilberto Lucena - Paulo Octávio tem quanto nisso aqui?

Durval Barbosa - Tem 30%.

Os vídeos gravados por Durval Barbosa, alguns com autorização judicial, foram o ponto de partida para a investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Agora os investigadores vão se debruçar sobre a movimentação financeira dos envolvidos.

Em um vídeo gravado em 2006, quando José Roberto Arruda era candidato a governador, ele recebe R$ 50 mil das mãos de Durval Barbosa. Arruda disse que o dinheiro era para comprar panetones.

O dinheiro que saía das empresas era usado, também, segundo o inquérito, para comprar o apoio de deputados distritais.

Como Eurides Brito, do PMDB, líder do governo na câmara legislativa. Ela entra na sala de Durval Barbosa, tranca a porta, recebe o dinheiro e o guarda em uma bolsa grande. O corregedor da câmara, Júnior Brunelli, do PSC, também aparece recebendo dinheiro.

O atual presidente da câmara legislativa, Leonardo Prudente, do Democratas, aparece em outras imagens, gravadas em 2006, recebendo vários maços de dinheiro. Ele enche todos os bolsos do terno. E, depois, as meias.

Nesta segunda, Prudente tentou explicar o dinheiro na meia. “Foi oferecida ajuda financeira para a campanha eleitoral de 2006. O dinheiro foi guardado nas minhas vestimentas por questões de segurança. Eu não uso pasta”, disse o deputado Distrital Leonardo Prudente (DEM), presidente da Câmara Legislativa.

Num encontro a três, Durval Barbosa, Leonardo Prudente e Júnior Brunelli fazem uma oração. E agradecem a vida de Durval, que operava o esquema.

“Pai, eu quero te agradecer por estarmos aqui. Sabemos que nós somos falhos, somos imperfeitos, mas é o teu sangue que nos purifica de todo bem. Pai, nós somos gratos pela vida do Durval, que tem sido um instrumento de benção para nossas vidas, para essa cidade, que o senhor contemple a questão do seu coração”.

O vice-governador, Paulo Octávio, negou que tenha recebido parte dos repasses da empresa da Linknet.

O presidente da Linknet, Gilberto Lucena, que aparece nas imagens negou o pagamento de propina.

O secretário de planejamento, Ricardo Penna, disse que houve uma há uma retaliação, um descontentamento, pelo fato de a secretaria ter reduzido os custos com atividades de informática.

Diz ainda que a empresa Linknet foi recentemente desclassificada de um processo de licitação por não ter cumprido exigências necessárias.

O deputado Júnior Brunelli, do PSC, admitiu que recebeu dinheiro não contabilizado para pagamento de despesas da campanha de 2006. A deputada Eurides Brito, do PMDB, disse que só vai se pronunciar depois que tiver acesso ao inquérito completo.

COMENTÁRIO:

O INDIVÍDUO QUE FAZ A ORAÇÃO PEDINDO A DEUS AS "BÊNÇÃOS" DE DEUS PARA OS DIVERSOS CRIMES PRATICADOS PELOS MESMOS, SE INTITULA "PASTOR EVANGÉLICO" DA FAMOSA "BANCADA EVANGÉLICA" QUE ATUA EM DIVERSAS ASSEMBLÉIAS LEGISLATIVA DOS ESTADOS BRASILEIROS. DE EVANGÉLICOS ESSES PILANTRAS MERCENÁRIOS NÃO TÊM NADA. NÃO PASSAM DE OPORTUNISTAS QUE USAM A BÍBLIA SAGRADA E A INOCÊNCIA DE MUITA GENTE QUE NÃO CONHECE A PALAVRA DE DEUS. COM CERTEZA O FOGO DO INFERNO ESTÁ ESPERANDO ESSES DITOS "PASTORES" E TODO ÀQUELE QUE SE DIZ EVANGÉLICOS E ESCANDALIZAM O EVANGELHO DE CRISTO COM SUAS PRÁTICAS CRIMINOSAS APÓS A SUA MORTE. PODEM ESPERAR!

Valter Desiderio Barreto.

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