por Arnaldo Jabor
Desde os anos 90 os filmes iranianos renovaram a linguagem do cinema independente.
Diretores como Jafar Panahi, Bahman Gobadi e Kiarostami criaram obras humanitárias e poéticas de grande valor.
Panahi já tinha sido preso ano passado porque foi ao enterro da menina assassinada por Ahmadinejad nos protestos contra sua eleição roubada.
Seu filme “O Circulo” é uma obra prima premiada no mundo todo: uma denúncia sobre a violência contra as mulheres nas prisões imundas dos Aiatolás.
Agora, o pequeno fascista do totalitarismo religioso prendeu este grande artista. Isso porque ditaduras não gostam de telas de cinema.
Ditadores odeiam espelhos. Agora, em maio teremos um filme de horror. Um filme brasileiro que foi dirigido pelos ‘brasucas’ iranianos do nosso executivo, os mesmos que querem impor controle a mídia no Brasil.
O filme vai se chamar “Lula em Teerã”, pois nosso chefe vai visitar o Irã para horror do mundo.
É inacreditável o apoio deste governo a ditadores fascistas, em nome de um “terceiro mundismo” ridículo e enterrado.
Pergunta-se: será que no filme o Lula também vai declarar como em Cuba?
“Lamento muito que esse cineasta se deixou prender”.
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