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segunda-feira, março 22, 2010

Parque da Vale desperta os sentidos do público em defesa da água

Parar tudo por alguns instantes apenas para apreciar e estabelecer uma conexão maior com a natureza. O som de uma cachoeira, os pingos d'água sobre a pele e todas as outras sensações que o contato com a água possibilita. Essa foi a experiência oferecida ao público que foi ao Parque Zoobotânico Vale (PZV), no último sábado, dia 20, em Parauapebas, para celebrar a Semana da Água. Na ocasião, crianças e adultos tiveram a oportunidade de discutir um dos temas da atualidade que mais preocupa o planeta: a possibilidade de escassez da água, num evento realizado pela Vale, em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e o Museu Paraense Emílio Goeldi.

Um dos destaques da programação foi o Circuito das Águas, um passeio por três ambientes, cada um oferecendo uma experiência complementar. Na Sala Sensorial, os visitantes puderam liberar a imaginação, a partir de uma experiência virtual relaxante. Com os olhos vendados, sentiram como se estivessem em uma cachoeira, ouvindo sons gravados da água caindo e sentindo na pele a simulação do vento.

"Nem todos têm a oportunidade e disponibilidade para visitar uma cachoeira. Então, se Maomé não vai à montanha, levamos a montanha até Maomé", brinca Eduardo Perini, biólogo do Parque, que espera com esta atividade ter estimulado nos visitantes o amor e o respeito pela natureza. Após apurar os sentidos, os participantes seguiram para outra sala, onde conheceram o ciclo da água, técnicas de tratamento e a importância desse recurso para a vida no planeta. Voluntários Vale também foram convidados para apresentar as boas práticas realizadas na região, que tanto contribuem para a preservação ambiental.

Outra atividade transformou o jardim do Parque em um rio artificial, que serviu de base para uma ação simbólica de despoluição de sua margem e leito. Para sensibilizar o público de que a água também serve de moradia para vários seres vivos, o orquidário do Parque expôs alguns animais que habitam os rios da região. "O circuito foi criado de forma que, após um contato mais próximo com a água, por meio dos sentidos, as pessoas assimilem melhor as informações e se tornem defensoras da sua preservação", reforça Perini.

Beatriz Paes fez parte do grupo de alunos do Centro de Educação Ambiental de Parauapebas (Ceap) que prestigiou o evento. Com apenas 12 anos de idade, ela mostrou que já sabe como vai dar sua contribuição. "Aprendemos muito e agora temos que passar essas informações para nossos amigos, família e vizinhos, para que todos ajudem a cuidar do meio ambiente", ensinou. O PZV também recebeu um ônibus com integrantes da Paróquia São Sebastião de Parauapebas.

Leitura ao ar livre

Outra ação de reforço da programação ficou a cargo do Museu Paraense Emílio Goeldi que, a partir do "Carro da Atitude" - uma biblioteca ambulante - possibilitou ao público folhear um rico acervo de livros sobre o meio ambiente. O local da leitura não poderia ser mais confortável: um espaço ao ar livre em total contato com o meio ambiente. A equipe do Museu também disponibilizou kits educativos com jogos de temática ambiental para divertir e educar pais e filhos.

Parauapebas, 22 de março de 2010

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