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sexta-feira, julho 09, 2010

Primo de Bruno diz que goleiro presenciou o assassinato de Eliza

Com novas prisões e novos depoimentos, a história do assassinato de Eliza Samudio ganha detalhes ainda mais brutais. Os presos trocam acusações e o primo de Bruno coloca o goleiro na cena do crime
Ismar Madeira
Esmeraldas, MG

imprimir Marcos Aparecido dos Santos, o Neném, chegou ao departamento de investigações encapuzado. Ele foi cercado e preso na casa de um amigo, na região norte de Belo Horizonte. Neném é acusado de ser o executor do assassinato de Eliza Samudio.

Um sítio que teria sido alugado por ele foi alvo de buscas nesta quinta-feira, 8. Com o auxílio de cães farejadores, 40 homens dos bombeiros e policiais procuram pelo corpo da ex-amante de Bruno. O trabalho foi interrompido à noite porque a mata fechada e a presença de carcaças de animais dificultavam a ação dos cães. Mas as buscas devem ser retomadas ao amanhecer.

“Enquanto houver chances de encontrar, vamos ficar por aqui”, disse o delegado Frederico Abelha.

Marcos Aparecido, o Neném, deverá ser ouvido pelos delegados que apuram o caso nesta sexta-feira, 9. Em depoimento, o adolescente que confessou participação no crime disse que além de ter matado Eliza Samúdio, Neném teria desaparecido com o corpo.

Um depoimento obtido pela revista “Época” revela contradições entre as histórias contadas pelos presos. Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, afirmou à polícia que o adolescente "se gabou" do crime. E que tinha achado Neném, o suposto assassino de Eliza, "cabuloso demais".

Sérgio também disse não ter presenciado o crime. Versão diferente da apresentada pelo menor. Em outro trecho do depoimento obtido pela revista “Época”, Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, afirma que o goleiro presenciou o crime. Sérgio contou à polícia que teve a seguinte conversa com Bruno:

“Cara, não era melhor você ter resolvido isso na justiça? Aí o Bruno disse: já está feito, cara”. Nesse momento, Sérgio diz que Bruno "pareceu ter ficado comovido" e "até chorou". Bruno teria falado: "eu tô arrependido".

A conversa segue.

Sérgio diz que o crime "certamente" traria "problemas" para o goleiro. Bruno respondeu "que já estava preparado".

À morte de Eliza, Sérgio acrescenta um detalhe brutal. Ele diz que ouviu numa conversa entre Bruno, Macarrão e o adolescente que Eliza foi morta com uma gravata. E que quando ela caiu no chão, Macarrão chutou o corpo.

O delegado que comanda as investigações, Edson Moreira, comentou o que os presos disseram sobre o comportamento de Bruno no assassinato: “Era o mais tranquilo de todos enquanto os outros estavam com a feição totalmente transtornada”.

O delegado afirmou ainda que Bruno estava presente e só teria se manifestado para impedir o assassinato da criança.

“Houve uma certa por parte do Bruno, pra que ele não matasse a criança. (...) Talvez a intenção fosse também matar a criança”, disse o delegado.

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