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quinta-feira, outubro 21, 2010

Contratação de falso tenente-coronel é falha da Secretaria de Segurança

Alexandre Garcia

Um falso tenente-coronel infiltrado. Não é a primeira vez que isso acontece. Não podemos saber quantos casos estão acontecendo agora. Lembra do caso do goleiro Bruno, que ainda está em curso, do certo Bola, que teria sido contratado para sumir com o corpo de Eliza Samudio? Ele agia como policial, mas já tinha sido expulso da corporação. Ele dava instrução de combate no grupo de resposte especial da polícia mineira na própria chácara. Agora a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro contrata um tenente-coronel do Exército que nunca foi tenente-coronel. Uma incrível falha de um órgão que trabalha, em primeiro lugar, com informação.

Ora, nos tempos do governo militar, todos os órgãos públicos tinham que submeter a serviços de informações o nome de alguém que poderia ser admitido. Antes de convidar alguém para o cargo de confiança, examinavam o passado da pessoa. Os aprovados em concursos públicos, antes de ser chamados, passavam por uma espécie de “nada consta” da inteligência. Na volta da democracia, enterrou-se isso. Com o entulho de uma seleção ideológica e política. Mas se perderam preciosas informações que hoje não são prestadas, informações bem práticas sobre se a pessoa é parente de autoridades do mesmo setor, se tem o costume de fazer negociatas, intermediações, corrupção, e até se seria mesmo aquilo que diz ser. Hoje se perdeu esse controle sobre a idoneidade de quem assume um cargo público, enriquecimento rápido de alguém que está no governo. Quando se deveria enterrar apenas o controle político e ideológico. Com toda aquela rede de fofoca que se apelidou de arapongada. Aliás, isso sobrevive, como vimos na reportagem do César Tralli.

Assistem-se então a fiascos como esse da Secretaria de Segurança de contratar um tenente-coronel da reserva do Exército de farda tão verde quanto um dólar falso

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