Com três ramalhete de flores colocados em frente a uma cruz negra e dezenas de velas acesas diante de um cartaz com a pergunta "Quem silenciou a Justiça?", integrantes do Movimento Rio de Paz protestaram na noite de sexta-feira (12) contra o assassinato da juíza Patrícia Aciloli, em Niterói, na Região Metropollitana do Rio.
De acordo com o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa, a intenção do grupo é chamar a atenção das autoridades para a gravidade da situação.
"Essa morte difere das outras. Não se trata apenas de interromper uma vida humana, a morte de uma juíza é um ataque ao Estado. Foi um ato covarde promovido pelo crime organizado, que quer mexicanizar o Rio", disse Costa.
Ele disse que pretende até domingo (14) transformar "a praia de Icaraí num mar de rosas e velas, mostrando a indignaçao da população com a violência e impunidade".
De acordo com a polícia, a juíza foi atingida por 21 tiros quando chegava em casa, na madrugada desta sexta-feira (12), afirmou o delegado titular da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, que investiga o caso. Foram encontrados projéteis de dois tipos de armas - pistola 40 e 45 - no veículo. Os disparos teriam sido feitos por criminosos em dois carros e duas motos. O grupo fugiu. O corpo da magistrada foi enterrado nesta tarde.
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