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quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Seis mil paraenses “presos” nos EUA

CPI do Tráfico Humano diz que pessoas endividadas são reféns de agiotas

O deputado estadual Carlos Bordalo, relator da Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico Humano, da Assembleia Legislativa do Estado, estima, com base em informações extra-oficiais, que seis mil pessoas que saíram de Rondon do Pará e de outras cidades daquela região e entraram ilegalmente nos Estados Unidos não podem voltar para o Brasil porque estão devendo dinheiro para aqueles que as transportaram até aquele País. 'São dados informais', ressalvou oparlamentar. 'As pessoas, para viajar, têm que se endividar. E elas ficam ‘presas’ lá por causa da dívida com os agiotas', completou.

É por essa razão que os deputados da CPI pretendem viajar para o sudeste paraense para apurar melhor essa rede de tráfico humano a partir de Rondon do Pará. Bordalo e os também deputados João Salame, presidente da comissão parlamentar, Edmilson Rodrigues e Pastor Divino participaram, ontem à tarde, da primeira reunião administrativa da CPI neste ano. A comissão parlamentar, que começou a funcionar em março de 2011, irá encerrar suas atividades em 22 de abril. Mas, após essa data, os parlamentares ainda terão 35 dias de atividades para iniciar a produção do relatório final. Informações repassadas à CPI indicam que, há muito tempo, Rondon do Pará vem se consolidando como ponto de tráfico de pessoas com destino a outros países, em especial para os Estados Unidos.

Conforme os deputados, as pessoas, seduzidas pela possibilidade de uma vida melhor em outro país, são convencidas a sair do Brasil de forma clandestina. Para tanto, emprestaram dinheiro de agiotas. 'Os recursos são emprestados a juros altos e com a promessa de que, ao chegar nos Estados Unidos, seriam feitos desembolsos mensais e contínuos para cobrir a dívida impagável. A dívida serviria para garantir custos de passagem e despesas pessoais, inclusive o pagamento do ‘coiote’', informa a CPI.


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