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quinta-feira, abril 19, 2012

'Ninguém pressiona juiz do Supremo', diz Lewandowski

Julgamento do mensalão depende da liberação de parecer do ministro.
Ele nega ter sofrido pressão de colegas para entregar rapidamente.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski negou nesta terça-feira (18) que esteja sofrendo pressão dos colegas de Corte para liberar a ação penal do mensalão.

O julgamento do caso, que vai determinar a responsabilidade de 38 réus no suposto esquema de compra de apoio político no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depende somente da liberação de Lewandowski, revisor do relatório do ministro Joaquim Barbosa.

“Ninguém pressiona juiz do Supremo Tribunal Federal. Jamais ocorreu isso na história. Nem os próprios colegas têm condições ou teriam condições de pressionar outro colega. O juiz da Suprema Corte é absolutamente independente. A Constituição lhe garante isso”, afirmou o ministro.

Nesta terça (17), em entrevista ao jornalista Gerson Camarotti, do Jornal das Dez, da Globo News, Lewandowski já havia rechaçado as supostas pressões. "Assim como eu não pressiono meus pares, também não aceito nenhuma pressão em relação a qualquer processo que esteja em tramitação no meu gabinete", declarou na entrevista.

Ainda assim, afirmou que o processo é importante e merece ser julgado com a "maior celeridade possível". "Evidentemente, eu respeito a opinião pública brasileira, entendo que é um processo importante, que merece e que deverá ser julgado com a maior celeridade possível", afirmou.

Na semana passada, Lewandowski teria se desentendido com colegas por causa de declarações de alguns ministros que poderiam ser interpretadas como pressão para que o processo fosse liberado mais rapidamente para julgamento.

Há entre os ministros do STF o receio de que, devido às eleições de outubro, o julgamento do mensalão possa ser adiado para 2013 caso o processo não esteja pronto para entrar na pauta até o final do primeiro semestre.

Os ministros já discutem mudanças na rotina do tribunal para julgar o caso. O risco de prescrição, o número de réus - que terão uma hora cada para se defender -, as 600 testemunhas ouvidas e a complexidade dos fatos narrados nos autos vão exigir uma força-tarefa para que o julgamento ocorra antes do período eleitoral.

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