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quinta-feira, fevereiro 14, 2013

Conselho Tutelar denuncia rede de tráfico humano no sudoeste do Pará

Jovens de Santa Catarina seriam aliciadas por rede de prostituição no Pará.
Garotas eram mantidas em regime de cárcere privado.


O Conselho Tutelar de Altamira, no sudoeste do Pará, denuncia a existência de uma rede de tráfico humano no município de Vitória do Xingu, a cerca de 50km de Altamira. 

De acordo com a conselheira Lucenilda Lima, pelo menos 12 jovens eram forçadas a se prostutuir em uma boate localizada próximo ao sítio Pimental, um dos canteiros de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte.

"O Conselho Tutelar recebeu a denúncia de um rapaz e uma adolescente que teria fugido da boate. Haviam lá de 12 a 15 mulheres, entre elas a adolescente. 

Elas vinham de Santa Catarina e eram levadas para essa boate em Altamira, onde eram forçadas a se prostituir", explica Lucenilda Lima.


As vítimas seriam aliciadas com a promessa de uma renda de R$ 14 mil por semana, mas ao chegarem no Pará eram mantidas em regime de cárcere privado, vigiadas por capangas armados. "Elas ficavam trancadas em quartos sem ventilação, e já chegavam devendo R$ 3 mil da passagem aérea", conta a conselheira.


Jovens foram resgatadas em Altamira após denúncia do Conselho Tutelar (Foto: Mário de Paula / TV Liberal) 
Jovens foram resgatadas em Altamira após denúncia
do Conselho Tutelar
(Foto: Mário de Paula / TV Liberal)


Além da adolescente de 16 anos, foram resgatadas pelas Polícias Civil e Militar na noite desta quarta-feira (13) três mulheres  com idades entre 18 e 23 anos nascidas em Santa Catarina, e um travesti de 20 anos natural de Pinhão, no Paraná.

Dois funcionários da boate, o gerente e o capataz foram presos em flagrante.  A polícia apreendeu um caderno que serviria para reigstrar as dívidas das aliciadas. O proprietário do estabelecimento e a esposa conseguiram fugir.

Segundo informações do delegado Lindoval Ferreira Borges, nesta quinta-feira (14) a polícia deve retornar ao local para resgatar o restante das jovens. "Num primeiro momento, vamos ouvir as adolescentes e depois mandá-las para casa", disse o delegado Rodrigo Spessato.

O caso está sendo apurado pela delegacia do Xingu. A adolescente e outra jovem já prestaram depoimento à polícia. Outras três vítimas devem ser ouvidas ainda hoje.

O Conselho Tutelar irá solicitar ao Ministério Público Federal que as vítimas resgatadas da boate sejam incluídas em programas de proteção à testemunha.

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