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sábado, fevereiro 23, 2013

Criação de empregos formais tem pior resultado para janeiro em 4 anos

No mês passado, foram criados 28,9 mil postos formais, segundo o Caged.
Na comparação com janeiro de 2012, abertura de vagas recuou 75,7%.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília
 
Comércio fechou 67 mil vagas no mês passado, mas a indústria contratou
Em janeiro deste ano, foram criados no país 28,9 mil empregos com carteira assinada, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta sexta-feira (22) pelo Ministério do Trabalho

Isso representa uma queda de 75,7% na comparação com janeiro de 2012, quando foram abertas 118.895 vagas formais de trabalho. É também o pior resultado, para meses de janeiro, desde 2009, quando foram fechadas 101.748 vagas. Naquele momento, o país passava pela primeira etapa da crise financeira internacional.

O número de empregos formais criados em janeiro deste ano também ficou distante do recorde para o período, registrado no primeiro mês de 2010 – quando foram abertas 181.419 vagas com carteira assinada. Os números de janeiro de cada ano não foram ajustados para incluir empregos declarados fora do prazo formal. 

Resultado 'ruim' e medidas de estímulo

O diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho, Rodolfo Torelly, admitiu que a criação de empregos formais em janeiro deste ano foi "tecnicamente ruim", e abaixo do esperado. A equipe técnica do Ministério do Trabalho esperava a criação de cerca de 100 mil vagas no primeiro mês deste ano.


"Não é péssimo porque foi positivo (...) Indica uma perda de dinamismo do emprego, já apontada em 2012. Acredito que as medidas que o governo tomou vão mostrar seu efeito no curto prazo, ainda neste primeiro semestre", afirmou Torelly, acrescentando que a previsão para este ano, de 1,7 milhão de vagas, ainda está mantida. Entretanto, ele admite que "ficou mais difícil" atingir este valor em 2013.

Para recuperar o crescimento, a equipe econômica do governo anunciou, no ano passado, uma série de medidas, como a redução do IPI para a linha branca (geladeiras, fogões e máquinas de lavar) e para os automóveis e, também, a desoneração da energia elétrica para consumidores residenciais e industriais.

Além disso, também reduziu o IOF para empréstimos tomados pelas pessoas físicas, deu prosseguimento às desonerações da folha de pagamentos, liberou cerca de R$ 100 bilhões em depósitos compulsórios para os bancos e vem reduzindo a taxa básica de juros desde agosto do ano passado. Atualmente, os juros estão em 7,25% ao ano – os menores da história.

Ano de 2012

Em todo ano passado, foram abertas 1,3 milhão de vagas, com queda de 33% frente a 2011. "Esse número na geração de empregos decorre dos efeitos da crise internacional. Houve um desaquecimento da economia no mundo inteiro. O Brasil, mesmo assim, conseguiu responder aos efeitos da crise, gerando um saldo positivo de empregos", declarou o ministro do Trabalho, Brizola Neto, no mês passado.


Setores da economia

Segundo os números do governo federal, a indústria de transformação foi o setor que mais contratou em janeiro deste ano, com a abertura de 43,37 mil empregos formais, um aumento frente a janeiro de 2012 (+37,46 mil vagas).


Em segundo lugar, aparece a construção civil, com a criação de 33,42 mil vagas com carteira assinada no primeiro mês deste ano, valor que é menor do que a criação de 42,19 mil vagas abertas em janeiro de 2012. No caso do setor de serviços, houve a abertura de 14,74 mil empregos em janeiro deste ano, contra a criação de 61,46 mil empregos no mesmo período do ano passado.

O comércio, porém, fechou 67,45 mil vagas em janeiro de 2013, valor que supera em muito o fechamento de vagas registrado pelo setor em janeiro do último ano (-36,34 mil postos formais), ao mesmo tempo em que as demissões na agricultura superaram as contratações em 622 no primeiro mês deste ano. Já a indústria extrativa mineral registrou a abertura de 454 vagas, segundo os números do Ministério do Trabalho.

"Quando a gente olha este resultado por dentro, a indústria e a construção civil são positivos. 

A indústria teve um resultado melhor do que o do ano passado, e o quarto melhor para janeiro da história da indústria. Isso é um bom sinal. Por outro lado, o comércio teve o pior janeiro desde o início da série histórica, em 1992", declarou Torelly, do Ministério do Trabalho.

Distribuição geográfica dos empregos

Por regiões do país, ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, o destaque ficou por conta do Sul, com 48,84 mil postos formais abertos em janeiro. Em segundo lugar, aparece a região Centro-Oeste, com a abertura de 16,33 mil vagas com carteira criadas no primeiro mês deste ano.


A região Sudeste, por sua vez, fechou 1.583 empregos em janeiro de 2013, enquanto que o Norte registrou a demissão de 5.495 trabalhadores no primeiro mês deste ano. A região Nordeste, por sua vez, fechou 29,2 mil postos de emprego com carteira assinada no mês passado.

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