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domingo, fevereiro 10, 2013

A PRAÇA DA CIDADANIA DE PARAUAPEBAS NO PARÁ VIROU UM VERDADEIRO "MERCADO LIVRE" DE CD E DVD PIRATAS.


PIRATARIA: QUEM CONTRIBUI PARA A PRÁTICA DESSA CULTURA CRIMINOSA ?



























  



É copiar ou reproduzir músicas, livros e outras criações artísticas sem autorização do autor. 

Também é pirataria usar softwares que são vendidos pelas empresas, mas o usuário instalou sem pagar por eles. 

A pirataria é um grande problema para quem produz CDs, filmes, livros e softwares. 

Na área de informática, aproximadamente 41% dos softwares instalados em todo o mundo em 2009 foram conseguidos ilegalmente – link para a história em quadrinhos “Pirataria tem preço”.

No Brasil tudo que não presta vira cultura. 

Não vou me estender sobre o tema Pirataria, porque é muito vasto e amplo.

Vou tentar apenas, quantificar quantos são os responsáveis por essa prática criminosa que pelo que vemos, está muito longe uma solução por falta de interesse político e das nossas principais autoridades do país. 

Só posso dizer que só existe um prejudicado como vítima da PIRATARIA, não só Brasil, como também em outras partes do mundo. 

O autor que produz as obras pirateadas nos diversos segmentos culturais. 

Principalmente nas áreas da literatura e produções musicais.

Vou falar aqui, como uma das ínumeras vítimas no segmento literário,  que está vivendo um drama de pirataria internacional. 

Trata-se de um dos meus livros que está sendo comercializado pela internet através de uma livraria virtual sem a minha autorização há vários anos. 

E quem está praticando esse crime, é uma instituição de ensino superior americana, nos Estados Unidos. 

Fora essa minha situação que foge a regra geral da Pirataria principalmente no Brasil, o maior responsável por essa prática ilegal de comercialização de obras alheias, é o nosso regime capitalista que impõe ao empresariado brasileiro uma sobrecarga de tributação em tudo que produz e comercializa de forma extorsiva a tal ponto, que batemos o record de pagamento de impostos no mundo. 

Editar livros no Brasil é privilégio para poucos, dado o valor cobrado pelas editoras, que além de cobrar alto preço para a publicação de uma obra,  fica com 90% dos lucros da comercialização dos livros, caso o autor deixe por conta da mesma a distribuição e venda. 

O autor da obra fica com apenas 10% e isso só lhe é repassado depois de acumular várias vendas de sua obra, o que leva vários meses sem que o autor veja a cor do dinheiro oriundo das vendas de seu produto. 

As gravadoras, não ficam atrás dos editores. 

Cobram um absurdo para produzir um trabalho de um intérprete, e depois estabelece o valor do cd e dvd para distribuir nas lojas. 

À partir daí é que começa o trabalho dos "piratas" no mercado de consumo.

Com o preço dos novos lançamentos muito caro para os padrões dos trabalhadores brasileiros que ganham em média, pouco mais de um salário mínimo, surgem como que do nada, inúmeros CDs e DVDs vendidos nas ruas e praças das cidades por preços que cabem no bolso do cidadão assalariado, criando-se assim, um mercado paralelo, onde pessoas também desempregadas se arriscam a entrarem nesse tipo de negócio ilegal, que passa a ser a única forma de sobrevivência dos mesmos. É ilegal ? 

Com certeza que é, mas "fome tem cara de réu" como diz o dito popular, já que nossos governantes não buscam alternativas para abrirem portas de trabalhos para inúmeros pais e mães de família garantirem seus sustentos de forma honesta, os mesmos são obrigados a engrossarem a fila daqueles que a cada dia, ingressam nesse mercado "negro" da comercialização de produtos pirateados patrocinados por alguém que deve ter a "costa" muito larga, que não se intimida com a ação tímida de nossas autoridades, quando resolvem esporadicamente recolher tais produtos. 

Uma sugestão

Já que nossas autoridades fazem de conta que não estão vendo esse problema que está mais para social do que para "crime de pirataria", porque que não se faz uma triagem com todos os vendedores desses produtos piratas, cadastra-os, estabelece um valor de uma taxa a ser cobrada através de guia bancário sobre a quantidade dos produtos a serem comercializados, libera uma credencial tipo "vendedor ambulante", e faz o monitoramento dos mesmos através dos fiscais da prefeitura, e àqueles que não tiverem devidamente cadastrados, serão convidados a se legalizarem sob pena de terem todos seus produtos recolhidos e danificados posteriormente ? 

Agindo dessa forma, com certeza as gravadoras repensariam as suas políticas de cobranças pela produção e comercialização de CDs e DVDs. Todos sairiam ganhando. 

O artista receberia parte da taxa cobrada dos seus produtos pirateados através de critérios estabelecidos pela autoridade competente, o município também participaria da fatia do "bolo", e os desempregados que encontrariam nas vendas dos produtos pirateados, uma fonte de renda que lhe garantissem pelo menos, parte de seu sustento e de sua família, sem o perigo de a qualquer momento ter seus produtos recolhidos por representantes da Segurança Pública estadual.

Isso não seria uma forma de lagalização para uma prática criminosa, seria uma alternativa até se encontrar uma solução definitiva, para quem é obrigado a viver a margem da Lei, arriscando sua integridade física e moral garantindo-lhe assim, o mínimo necessário para sua sobrevivência numa sociedade tão desigual.

Valter Desiderio Barreto. 


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