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quinta-feira, fevereiro 14, 2013

Suspeito de assaltar estudantes no Fundão é soldado da Aeronáutica

William Arantes, de 23 anos, teria usado carro da mãe para cometer crime.
Ele, Carlos Henrique Fravoline, e John Lennon Coelho foram presos.

Um dos quatro suspeitos de assaltar estudantes em um ponto de ônibus no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Ilha do Fundão, no dia 1º de fevereiro é o soldado da Aeronáutica William Vieira Arantes, de 23 anos. Arantes usou o carro da mãe para cometer o crime, segundo a polícia. Policiais civis da 24ª DP (Piedade) prenderam na manhã desta quinta-feira (14) três de quatro suspeitos de cometer o crime.

Três dos quatro suspeitos de assaltar estudantes da UFRJ foram presos nesta quinta-feira (14) (Foto: João Bandeira de Mello) 
Três dos quatro suspeitos de assaltar estudantes da UFRJ foram presos nesta quinta-feira (14) (Foto: João Bandeira de Mello)
 

Os outros presos são Carlos Henrique da Siva Fravoline, de 24; e John Lennon da Silva Coelho, de 20. Eles foram capturados por policiais da 24ª DP em suas casas, em Ramos, no Subúrbio do Rio de Janeiro. Os suspeitos não estavam armados e não resistiram às ordens de prisão. O quarto suspeito, Sandro Cardoso da Silva, de 18 anos, não foi encontrado em sua casa, próxima às dos demais. Ele é considerado foragido e está sendo procurado.

A polícia chegou aos suspeitos através de um das 25 vítimas do assalto no Fundão, que anotou a placa LOE7109 do Corsa cinza usado no crime, ocorrido quando os estudantes voltavam de uma festa junto ao Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFRJ. Ela registrou queixa na 24ªDP por ser perto de sua casa, embora não seja a delegacia responsável por investigações no local do roubo. O automóvel estava registrado com o nome da  mãe de Willian, que foi chamado para depor.

Soldado da Aeronáutica é levado para a Base Aérea do Galeão (Foto: João Bandeira de Mello/ G1)Soldado da Aeronáutica é levado para a Base Aérea do Galeão (Foto: João Bandeira de Mello/ G1)
 
Ele foi com o próprio carro identificado como o utilizado no assalto e alegou ter emprestado o carro a Carlos Henrique, que, por sua vez, acusou Jhon Lennon e Sandro, afirmando que eles teriam pegado o veículo emprestado, para "fazer um dinheiro" com ele, segundo os policiais da 24ª DP.

Nesta quinta (14), na delegacia, Willian, que, ainda de acordo com os policiais , disse estar em processo de seleção para a PM, voltou a negar participação no crime, enquanto Carlos Henrique e Jhon Lennon admitiram.

Somente após mais de dez testemunhas reconhecerem os suspeitos por fotografias na 24ªDP, a polícia conseguiu os mandados de prisão preventiva contra os quatro, do Plantão Judiciário de carnaval. O único a não ser reconhecido foi Jhon Lennon, cujo mandado baseou-se na acusação de Carlos Henrique.

Relatos de violência

Segundo a delegada Cristiane Carvalho, da 24ªDP, o soldado da Aeronáutica era o chefe da quadrilha e foi reconhecido como o primeiro a sair do Corsa, armado com uma pistola, além de ser o mais violento. 


"Ele conhecia bem o local do assalto, no campus do Fundão, por servir em um local próximo, na Base Aérea do Galeão [na Ilha do Governador], e foi reconhecido como quem agrediu pessoas que, por entrar em estado de choque, não deram mochilas e outros pertences. 

Teve menina que levou soco na barriga, rapaz que tomou soco na cabeça", relatou.
Os objetos roubados, entre os quais equipamentos eletrônicos como ipods e laptop, teriam sido vendidos no dia seguinte ao roubo, em uma favela, como forma de conseguir bastante dinheiro para o carnaval.

Para a delegada, Jhon Lennon pode não ter sido reconhecido por ter ficado dentro do carro e não descarta a participação de mais um integrante no grupo, que, segundo ela, deverá responder por formação de quadrilha e roubo com agravante por terem sido praticados por duas ou mais pessoas e por uso de violência e arma de fogo.

Sandro Cardoso da Silva, 18, foragido. (Foto: João Bandeira de Mello/G1) 
Sandro Cardoso, 18, foragido.
(Foto: João Bandeira de  Mello/G1)
 
De acordo com a delegada, as penas podem ultrapassar 20 anos de cadeia e ainda serem aplicadas uma vez para cada vítima roubada. “Por isso, espero que mais pessoas venham reconhecê-los agora”, ressaltou Cristiane Carvalho, frisando que todos os suspeitos tinham trabalho e nenhum possuía antecedente criminal registrado.

No fim da manhã desta quinta (14), Willian foi levado preso da 24ªDP para a Base Aérea do Galeão pela Polícia da Aeronáutica.

Assaltos frequentes

Antes do roubo em massa de 1º de fevereiro, três assaltos a pedestres e um roubo de veículo na Ilha do Fundão foram computados em janeiro, segundo o tenente-coronel Dayser Corpas Maciel, comandante do 17º BPM (Ilha do Governador),e, no ano passado, mais de vinte casos de sequestro relâmpago ocorreram no campus universitário,  de acordo com informações do RJTV do dia 30 de outubro.

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