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sexta-feira, março 29, 2013

Desmatamento da Amazônia sobe 26% nos últimos 7 meses, diz Inpe


De agosto de 2012 a fevereiro de 2013, foram devastados 1.695 km².
Ibama apreendeu 216 motosserras e 32 armas na Amazônia Legal.

Do G1, em Brasília



22 comentários
Desmatamento em Porto Velho, Rondônia (Foto: Divulgação/Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)Área desmatada na região da Amazônia em Rondônia 
(Foto: Divulgação/Greenpeace/Marizilda Cruppe/EVE)
Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal subiram 26% nos últimos sete meses, no intervalo entre 1º de agosto de 2012 e 28 fevereiro de 2013, em comparação com o mesmo período anterior, de 1º de agosto de 2011 a 28 de fevereiro de 2012, segundo informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgadas nesta quinta-feira (28).

Os dados, que incluem a degradação (desmatamento parcial) e o corte raso (desmatamento total) da floresta, foram registrados pelo sistema de detecção de desmatamento em tempo real do Inpe, o Deter, que usa imagens de satélite para analisar a perda da mata em nove estados.
No total, 1.695 km² da floresta foram destruídos ou degradados nos últmos sete meses, área pouco maior do que o tamanho da cidade de São Paulo, de 1.521 km², de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já entre 2011 e 2012, foram perdidos 1.339 km² de mata, no mesmo intervalo de tempo.

Quatro meses

Só nos últimos quatro meses, de novembro de 2012 a fevereiro de 2013, houve alertas de desmatamento em 615 km² da floresta amazônica, segundo o Inpe. O número é 15% maior do que o registrado anteriormente: 536 km² desmatados, entre novembro de 2011 e fevereiro de 2012.

A cobertura de nuvens na região amazônica prejudica a análise do Deter, afirma o Inpe. 

Em novembro de 2012, 34% da floresta estava coberta por nuvens; já em dezembro, a cobertura foi de 54%. Em janeiro, 67% da Amazônia estava coberta por nuvens, enquanto em fevereiro o índice foi de 64%.
Desmate de agosto de 2012 a fevereiro de 2013 na Amazônia
Estado Área desmatada
Mato Grosso 734 km²
Pará 428 km²
Rondônia 270 km²
Amazonas 151 km²
Roraima 50 km²
Maranhão 46 km²
Tocantins 12 km²
Acre 4 km²
Amapá 0,34 km²
Por estado

Os dados do Inpe apontam que o estado com o maior registro de alertas de desmatamento nos últimos sete meses foi o Mato Grosso (734 km²), seguido do Pará (428 km²), Rondônia (270 km²), Amazonas (151 km²) e Roraima (50 km²).


Os primeiros três estados também foram os "líderes" em destruição da floresta: Mato Grosso (604 km²), Pará (300 km²) e Rondônia (232 km²) tiveram mais desmatamento entre agosto de 2011 e fevereiro de 2012, segundo o Inpe.

Proporcionalmente, o aumento do desmate foi grande no Maranhão (crescimento de 121%) e no Tocantins (81%), aponta o Inpe.

Fiscalização

Segundo o diretor de proteção ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luciano de Meneses, o órgão teve que encontrar novos métodos de fiscalização após constatar o aumento no número de alertas de desmate.


"Entramos com a Operação Onda Verde, ocupamos as seis áreas críticas que respondem hoje por 54% de todo o desmatamento da Amazônia. Colocamos bases móveis com autonomia. Essas bases tem agentes do Ibama, agentes da Força Nacional de Segurança, agentes da Polícia Rodoviária Federal", afirmou o diretor.

Imagem de 2010 mostra lote de madeira ilegal confiscado em Belém, no Pará (Foto: Divulgação/Paulo Santos) 
Lote de madeira ilegal confiscado em Belém, no
Pará (Foto: Divulgação/Paulo Santos)
Fiscais do Ibama na Operação Onda Verde apreenderam mais de 65 mil m³ de madeira em toras que circulavam de forma clandestina pela floresta, entre 1º de agosto de 2012 e 25 de março de 2013. Desse total, quase 38 mil m³ de madeira foi encontrada no estado do Pará, e 15,7 mil m³, em Mato Grosso.

Além de madeira, o Ibama confiscou 110 tratores, 60 caminhões, 216 motosserras e 32 armas de fogo na Amazônia Legal. A maior apreensão de motosserras ocorreu também no estado do Pará (137), seguido do Mato Grosso (39) e de Roraima (19).

No total, o órgão aplicou 3.180 autos de infração entre agosto de 2012 e março de 2013, cujo valor de multas, somadas, ultrapassa R$ 1,4 bilhão.

"Mato Grosso e Pará sempre foram os 'campeões' do desmatamento", disse o diretor do Ibama. "Esses alertas, a gente entende que eles possam estar sendo impulsionados pelo boom das commodities agrícolas, pelo aumento [do preço] do ouro e pelo aumento do preço da terra."

Análise em campo

Técnicos do Ibama foram a campo para analisar os dados de desmatamento, e checaram 1.053 polígonos com suspeita de devastação, de um total de 2.072 informados pelo Deter.


Em 46% dos polígonos analisados, o Ibama constatou que houve corte raso, isto é, a remoção total da mata. Em outros 47%, os técnicos encontraram degradação parcial da floresta. No restante, 7% dos polígonos, o Ibama afirma ter identificado um "falso positivo", áreas como espelho d'água ou afloramento rochoso que não correspondem à degradação.

 (Foto: Arte/G1)
Balanço anual
 

O último balanço anual de desmatamento divulgado pelo Inpe apontou que 4.656 km² da Amazônia haviam sido perdidos entre agosto de 2011 e julho de 2012. A área, calculada pelo sistema Prodes, equivale a mais de três vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

O Prodes consolida dados coletados ao longo de um ano por satélites, capazes de detectar regiões desmatadas a partir de 6,25 hectares, e não pode ter suas informações comparadas com o sistema Deter. São computadas apenas áreas onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal – característica denominada corte raso.

22 comentários no G1 da Globo.


Miguel Dias 2 horas atrás
Vai aparecer um sonso e dizer que o desmatamento na Amazônia é coisa do PT ou da Dilma.


Zero Grau 9 horas atrás
E não é? O governo deveria fiscalizar e não faz nada. Cada árvore desmatada é culpa do


Mateus Medeiros 2 horas atrás
Zero Grau por que o desmatamento no periodo anterior ao governo PT era bem maior?

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Carlos Rodrigues 2 horas atrás
No Brasil não há respeito em absolutamente nada. O país em si é fraco. Pobre civilização, onde só os mais fortes predominam.



Nilto Menelli 3 horas atrás
Encaremos a realidade. O Canadá possui a maior floresta do planeta. A 2a. deve ser russa. A nossa é terceira. Lá derrubam árvores aos montes, assim como nos USA, para usarem em construção. Em NY tem bairros enormes, da pobreza deles, com todas as casas de madeira. O Gates, mais rico do mundo, também tem quase toda de madeira. E assim caminha a humanidade. Querem acabar com as drogas? Acabem com o consumo. Ah! Vale também para as armas. Até pra comida. Vão impedir as boiadas na Amazônia? Duvido.

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Joao Silva 4 horas atrás
so uma pergunta eu faco;sera que o governo nao sabe o que esta acontecendo? com tanta tecnologia?eu acho que sim;entao porque nunca acaba com o problema.



Pedro Assumpção 5 horas atrás
A SOLUÇÃO É CONFISCAR TODAS ESSAS MÁQUINAS, E LEVÁ-LAS PARA TERMINAR AS OBRAS DA TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO, QUE ESTÃO PARADAS, TAMBÉM UMA VERGONHA, SERÃO MAIS ÚTEIS LÁ. E DEPOIS DOA-LAS AO EXÉRCITO BRASILEIRO.

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Nilson Silva 6 horas atrás
Eu garanto , quem retira essa madeira não o faz de bicicleta, não amarra essas toras e sai por ai, para fazer entrega a domicilio.O proprio estado é culpado, pois essas empresas que invadem essas matas são mega empresas e sempre fazem grandes estragos, e ninguem sabe de nada, somente depois conseguem detectar o estrago.



José Neto 6 horas atrás
TEMOS QUE TER UMA OPERAÇÃO DE GUERRA URGENTE ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS.



Barezinho Inglês 6 horas atrás
Amigos, uma coisa eu garanto: essa madeira não está vindo para aqui para capital Manaus, nem para o resto do Brasil. Tirem suas próprias conclusões: O "gafanhoto" estrangeiro já esgotou praticamente todos os seus recursos naturais e rumou para cá. O Brasil, mais uma vez, vai levar um" frango", tal como ocorreu com a borracha, que o Sr. Henry Ford roubou descaradamente. Agora, o sistema de proteção da Amazônia (SIPAM) serve para quê? Pasmem! Aqui não tem consciência ambiental. Manaus, a 4ª capital mais rica do Brasil é a menos arborizada, segundo pesquisas. O que dizer mais..



Robson Roffer 6 horas atrás
saudades de Chico Mendes, unico que bateu de frente.



Aragas Sano 6 horas atrás
NUNCA VAO IMPEDIR ESSE DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA. SABEM POR QUÊ? POR CAUSA DESSA FRASE: o órgão aplicou 3.180 autos de infração entre agosto de 2012 e março de 2013, cujo valor de multas, somadas, ultrapassa R$ 1,4 bilhão. É PREJUÍZO PARA O MUNDO, MAS HÁ LUCRO PARA ALGUÉM....



Alex Carvalho 7 horas atrás
Esse pessoal que derruba arvores diz que não tem outra fonte de renda a não ser esta, e quando cortarem todas as arvores o que vão fazer????? talvez fazer um programinha para ganhar a vida.....



Tfrog 8 horas atrás
eu sou a favor de derrubar toda essa floresta, concretar tudo e fazer estacionamentos!



Eduardo Cunha 9 horas atrás
O governo jamais conseguirá impedir o desmatamento na Amazônia. sempre foi assim, pois suas ações são frouxas, no combate a tudo de ruim no País



Apolonio Terena 9 horas atrás
O Brasil tem que desmatar para assentar o povo brasileiro assim como fizeram os países desenvolvidos, pois caso contrário, todos são amontuados em favelas oque destrói mais ainda a natureza e os direitos humanos.



Miquelangelo 9 horas atrás
Por falar em Amazônia, gostaria que a Globo/G1 fizesse [SE TIVEREM CORAGEM!] uma matéria sobre a extração/roubo do nióbio brasileiro que na internet é bem difundido, mas que a mídia televisiva por interesses "ocultos" não bate nesse assunto! Tai a dica. Quero ver!!



Ricardo Nunes 9 horas atrás
Blairo Maggi o maior destruidor da amazonia, e ele presidente da comissão do meio ambiente.... e ai ganhou o premio moto-serra de ouro....kkkk



José Medeiros 10 horas atrás
Não se preocupem: as autoridades estão "de olho"(sic). Nenhum crime passa despercebido por elas. São "implacáveis"...



Video Produções 10 horas atrás
São 7 meses de agosto a fevereiro



Gustavo Rodrigues 10 horas atrás
Invejo muito os que conseguiram sair do brasil e viver em outros paises.... Pais podre e vergonhoso

Nenhum comentário:

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