Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

quarta-feira, abril 24, 2013

Diarista diz que é demitida de casa de família por homofobia em Piracicaba

Vítima diz que atuava no local há anos e que colega sabia da opção sexual.
Perseguição de cozinheira iniciou quando a mulher passou a namorar outra.

Do G1 Piracicaba e Região
16 comentários
Diarista diz que é demitida de casa de família por homofobia em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)Diarista diz que é demitida de casa de família por homofobia em Piracicaba 
(Foto: Fernanda Zanetti/G1)
 
 
Uma diarista de 39 anos afirma que foi demitida da casa de uma família, onde trabalhava uma vez por semana há seis anos, por homofobia em Piracicaba (SP). 

De acordo com a mulher, que pediu para não ser identificada, a patroa teria tomado a decisão depois que a cozinheira, que trabalha no mesmo local, contou à chefe sobre a homossexualidade da colega.

A vítima ainda conta que a cozinheira a difamou em um supermercado na noite deste sábado (20), dois dias antes de ser demitida. 

“Fui ao mercado e o irmão dela estava lá. 

Logo depois, ela chegou com várias pessoas e me xingou, falando palavrões e chamando de sapatão. 

Neste dia gritou que iria falar para minha patroa sobre a minha opção sexual e que iria pedir a ela para me mandar embora”, conta a vítima.

Na segunda-feira (22), a diarista recebeu a ligação da patroa. 

“Ela disse que estava me dispensando porque eu não poderia mudar de dia de trabalho, pois eu presto serviços em outras casas. 

Mas tenho certeza que foi porque a outra funcionária contou a ela que sou gay. 

Não tem outro motivo. 

Eu trabalhava há muito tempo, às quartas-feiras, e nunca tive problemas”, ressaltou a mulher.

A diarista procurou o plantão policial e fez um boletim de ocorrência na terça-feira (23) contra a difamação feita pela companheira de trabalho no supermercado. 

No documento também foi registrado a dispensa do trabalho.

Segundo a vítima, o problema com a outra funcionária começou há cinco meses. "Ela sempre soube da minha opção sexual, mas quando comecei a namorar a perseguição iniciou. 

Até nas minhas coisas ela mexeu recentemente", contou a vítima.

Agressora e patroa negam

O G1 conversou por telefone com a cozinheira, suspeita das agressões verbais, mas ela não quis se pronunciar sobre o caso. 


Disse apenas que conversou com a patroa e pediu para dispensar a colega de trabalho depois de ter sido ameaçada pela namorada da diarista.

Já a patroa, que também não quis se identificar, disse que não dispensou a diarista por ela ser gay. “Eu conversei bastante com ela e expliquei que a decisão era por causa da mudança de dia de trabalho, que ela não poderia cumprir. 

Mas não tenho nada contra ela, pelo contrário, sempre gostei do seu trabalho. Ela é uma excelente funcionária.”

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...