Acordo deve garantir saída da empresa do projeto de potássio no país.
Vale não deu detalhes das negociações com governo e trabalhadores.
A Vale fechou nesta sexta-feira (26) acordo com a Argentina para sair do projeto
de potássio Rio Colorado.
Com a conclusão das negociações com governo e sindicatos, a companhia poderá iniciar o processo de rescisões de contratos de fornecimento de serviços e equipamentos para o projeto.
A segunda maior mineradora do mundo assinou contrato com o governo argentino para deixar pacificamente o projeto, informou nesta sexta-feira a companhia, sem dar mais detalhes sobre o acordo.
O presidente da companhia, Murilo Ferreira, já havia declarado na véspera que a companhia estava em vias de negociar sua saída "da forma mais serena e pacífica possível".
A Vale anunciou decisão de suspender Rio Colorado no começo de março, após tentar negociar por meses com o governo argentino melhores condições de permanecer no projeto.
A empresa colocou o projeto em revisão em abril de 2012 devido a preocupações com inflação, impostos, infraestrutura e política cambial, segundo disse na ocasião o presidente da companhia.
A empresa desembolsou US$ 2,5 bilhões de dólares no projeto orçado oficialmente em US$ 6 bilhões. Mas o total do projeto poderia chegar a US$ 10,9 bilhões devido a aumento de custos e a novas condições econômicas, segundo estimativas de analistas.
Localizado na província de Mendoza, o projeto inclui, além da mina de potássio, 800 quilômetros de ferrovia e um terminal no porto de Bahía Blanca, ao sul de Buenos Aires.
Em dezembro, pouco antes de colocar os funcionários na Argentina em licença remunerada e suspender as obras, a Vale disse que estava buscando um parceiro para negociar parte do projeto e ajudar a arcar com os custos, num momento em que a mineradora tenta concentrar investimentos no seu negócio principal, de minério de ferro.
A presidente Dilma Rousseff disse na quinta-feira, após encontro com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que confiava em um acordo entre Vale e o governo daquele país.
"O diálogo é o melhor caminho para encontrar soluções.
Por isso temos a convicção de que a empresa brasileira Vale... encontrará um caminho para construir o melhor acordo possível com as autoridades da Argentina", disse Dilma em uma breve declaração após a reunião.
Com a conclusão das negociações com governo e sindicatos, a companhia poderá iniciar o processo de rescisões de contratos de fornecimento de serviços e equipamentos para o projeto.
A segunda maior mineradora do mundo assinou contrato com o governo argentino para deixar pacificamente o projeto, informou nesta sexta-feira a companhia, sem dar mais detalhes sobre o acordo.
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O acordo acontece após um conturbado processo que incluiu ordens da
Justiça e do governo local para a empresa manter instalações e os cerca
de 6 mil funcionários do empreendimento.O presidente da companhia, Murilo Ferreira, já havia declarado na véspera que a companhia estava em vias de negociar sua saída "da forma mais serena e pacífica possível".
A Vale anunciou decisão de suspender Rio Colorado no começo de março, após tentar negociar por meses com o governo argentino melhores condições de permanecer no projeto.
A empresa colocou o projeto em revisão em abril de 2012 devido a preocupações com inflação, impostos, infraestrutura e política cambial, segundo disse na ocasião o presidente da companhia.
A empresa desembolsou US$ 2,5 bilhões de dólares no projeto orçado oficialmente em US$ 6 bilhões. Mas o total do projeto poderia chegar a US$ 10,9 bilhões devido a aumento de custos e a novas condições econômicas, segundo estimativas de analistas.
Localizado na província de Mendoza, o projeto inclui, além da mina de potássio, 800 quilômetros de ferrovia e um terminal no porto de Bahía Blanca, ao sul de Buenos Aires.
Em dezembro, pouco antes de colocar os funcionários na Argentina em licença remunerada e suspender as obras, a Vale disse que estava buscando um parceiro para negociar parte do projeto e ajudar a arcar com os custos, num momento em que a mineradora tenta concentrar investimentos no seu negócio principal, de minério de ferro.
A presidente Dilma Rousseff disse na quinta-feira, após encontro com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que confiava em um acordo entre Vale e o governo daquele país.
"O diálogo é o melhor caminho para encontrar soluções.
Por isso temos a convicção de que a empresa brasileira Vale... encontrará um caminho para construir o melhor acordo possível com as autoridades da Argentina", disse Dilma em uma breve declaração após a reunião.
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