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sexta-feira, junho 28, 2013

Deputado Natan Donadon se entrega, informa Polícia Federal

Donadon teve a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal.
Segundo assessoria da PF, ele se entregou em uma avenida de Brasília.

 

Do G1, em Brasília
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O deputado federal Natan Donadon (RO) se entregou à Polícia Federal de Brasília no fim da manhã desta sexta-feira (28). 

A informação foi dada inicialmente pela assessoria do parlamentar e depois confirmada pela assessoria da PF.

Ele é o primeiro parlamentar que no exercício do cargo teve prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde a Constituição de 1988.

Donadon está sem partido porque nesta quinta-feira, foi expulso pelo diretório do PMDB em Rondônia. 

Na Câmara dos Deputados, responde a processo de cassação do mandato.

De acordo com a assessoria da Polícia Federal, Donadon se entregou à polícia na L2 Sul, uma avenida de Brasília. 

A assessoria informou que ele decidiu se entregar no meio da rua porque não queria ficar exposto ao constrangimento de aparecer diante de jornalistas na porta da Superintendência da PF. De acordo com a assessoria, o parlamentar telefonou e indicou o local onde estava.

Segundo Tatiana Soares, assessora do deputado, foram ao encontro de Donadon o superintendente da PF no Distrito Federal, Marcelo Mosele, um delegado e dois agentes.

Tatiana Soares afirmou ainda que o deputado foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito. 

A assessoria da Polícia CIvil do Distrito Federal, responsável pelo IML, não confirmou a informação.

O deputado deve ser levado para a custódia da Polícia Federal, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. 

A expectativa é de que ele fique na penitenciária, já que a ministra Cármen Lúcia decidiu que a pena será cumprida em Brasília.

Durante toda a quinta-feira, a PF realizou buscas e monitorou vários pontos de Brasília, e também pessoas ligadas a Donadon. A equipe de buscas foi reforçada e agentes procuraram o parlamentar em  Porto Velho e Vilhena, em Rondônia.

O deputado Natan Donadon (PMDB-RO) na Câmara (Foto: Leonardo Prado / Agência Câmara) 
Deputado Natan Donadon na Câmara, em imagem
de março de 2012 (Foto: Leonardo Prado / Agência
Câmara)
 
 
Condenado a 13 anos

Donadon foi condenado em 2010 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos de prisão por peculato e formação de quadrilha, mas recorria em liberdade. 


Na quarta (26), o Supremo negou o último recurso possível e expediu o mandado de prisão.

Donadon foi considerado culpado pelo Supremo em outubro de 2010 por supostamente liderar uma quadrilha que desviava recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Os desvios teriam ocorrido entre 1995 e 1998, num total de R$ 8,4 milhões. 

A condenação pelo Supremo foi decidida por 7 votos a 1, com pena de 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão em regime fechado, além de multa.

Advogado contesta decisão

O advogado do deputado, Nabor Bulhões, afirmou na última quarta que discorda da posição tomada pelo STF.  


Para ele, a pena do deputado não poderia ser diferente da de outros réus condenados pelos fatos em outros tribunais.

"Não se pode manter uma condenação definitiva, de alguém que é partícipe, a uma pena de 13 anos, quando os autores foram condenados a quatro anos com a conversão da pena restritiva de liberdade em restritiva de direitos", disse.

Natan Donadon foi condenado pelo STF em 28 de outubro de 2010. 

Um dia antes, no dia 27, ele renunciou ao mandato que exercia. Ele, porém, já estava eleito para um novo mandato e tomou posse em 2011.

Mandato de deputado

Apesar de estar preso, Natan Donadon continua deputado federal. 


Ele é alvo de processo na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados que pode levar à cassação de seu mandato.

Se for aprovado na comissão, o processo de cassação segue para o plenário da Câmara, que decide se decreta ou não a perda do mandato.

A perda do cargo será decidida na Câmara, uma vez que, durante o julgamento de Natan Donadon em 2010, os ministros não discutiram a questão. 

No caso do processo do mensalão, porém, o STF decidiu pelas cassações dos mandatos dos parlamentares condenados, sem necessidade de votação na Câmara.

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