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sexta-feira, julho 19, 2013

Bispo denuncia padres após violação de e-mails em diocese no Paraná

Caso aconteceu em agosto de 2012 e foi divulgado na terça (16).


Segundo advogado, mensagens continham críticas a vários religiosos. 

 

Do G1 PR, com informações da RPCTV de Foz do Iguaçu
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A Polícia Civil de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, investiga um crime virtual ocorrido na Cúria Diocesana da cidade. 

A denúncia partiu do bispo Dom Dirceu Vegine contra sete padres que tiveram acesso a mensagens eletrônicas confidenciais. 

A denúncia foi baseada na Lei Carolina Dieckmann, criada em abril de 2013 e que torna crime a invasão de aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares.

De acordo com o advogado dos sacerdotes Álvaro Albuquerque, um funcionário roubou a senha do bispo e acessou mensagens eletrônicas confidenciais entre Dom Dirceu e outros religiosos. 

As mensagens continham críticas a alguns padres, cardeais e até ao Papa Francisco. “Eles falam basicamente mal das pessoas. 

O bispo falando mal do próprio Papa que acabou de ser eleito (...). E basicamente xingando, falando pejorativamente, colocando apelidos e denigrindo a imagem de, pelo menos, dez a 20 padres aqui da diocese”, afirmou o advogado dos padres denunciados.

Segundo o advogado, pelo menos 50 paróquias da cidade tiveram acesso ao conteúdo das mensagens. 

A distribuição dos mais de 200 e-mails ocorreu em agosto de 2012, mas só foi divulgado na terça-feira (16) após o bispo denunciar a invasão de privacidade à polícia. 

O conteúdo das mensagens não foi divulgado e está sob segredo de justiça.

Bispo nega as acusações
 
Na manhã desta sexta-feira (19), o bispo Dom Dirceu Vegine falou sobre o caso em uma entrevista coletiva concedida à imprensa. 


Ele negou a informação de que teria falado mal dos sacerdotes e afirmou que não fez denúncia pessoal a ninguém.

“Eu não conheço estas críticas e queria dizer mais. 

A pessoa que teve acesso ao meu correio eletrônico, ela pode, também, escrever o que ela quis. 

E para me incriminar enviar para as pessoas as quais ela achou conveniente”, se defendeu.

Também afirmou que só procurou a polícia para esclarecer o caso. “Eu não denunciei ninguém. 

Eu quis descobrir quem teve acesso a minha privacidade. 

Eu entrei para descobrir a verdade”, assegurou.

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