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segunda-feira, julho 29, 2013

Filho de sequestrador de Cleveland apoia a prisão perpétua do pai

Ariel Castro é acusado de sequestrar e estuprar 3 mulheres por 10 anos.


'Fiquei chocado com a magnitude de tal crime', disse o filho Anthony Castro.

 

 
O filho do homem de Ohio que manteve três mulheres em cativeiro por anos disse nesta segunda-feira (29) que estava feliz por seu pai ter admitido a culpa em um acordo que o livrou da pena de morte e poupou suas vítimas de aparecerem vezes seguidas no tribunal.

"Nos casos de pena de morte você termina indo muito para o tribunal, então elas voltariam bem mais", disse Anthony Castro na segunda-feira no programa "Today" da "NBC News".

"Acho que dessa forma é muito melhor porque ele se afastou e ficará afastado pelo resto de sua vida", disse.

O ex-motorista de ônibus escolar Ariel Castro, de 53 anos, se declarou culpado na semana passada em Cleveland por 937 delitos, incluindo sequestro e estupro repetido de três jovens que ele raptou entre 2002 e 2004.

As mulheres ficaram acorrentadas e amarradas por longos períodos e eram submetidas a fome, espancamentos e ataques sexuais. 

Em 6 de maio, vizinhos escutaram gritos de socorro de Amanda Berry, de 27 anos, e a ajudaram a arrombar uma porta da casa de Ariel Castro, onde também encontraram Gina DeJesus, de 23; Michelle Knight, de 32, e a filha de 6 anos de idade que Amanda teve com Ariel Castro.

Anthony Castro, de 31, disse que ficou "extremamente feliz" ao escutar que as mulheres tinham sido encontradas e libertadas, mas horrorizado ao descobrir pela ligação ao 911 de Amanda que foi seu pai quem as manteve presas.

"Fiquei chocado com a magnitude de tal crime. 

Não acho que consiga imaginar ninguém fazendo isso, muito menos descobrir que foi minha própria carne, meu pai", disse Anthony Castro.

Ele disse que o pai dele era violento, "incrivelmente rígido" e que o espancava e a sua mãe, Grimelda Figueroa, com regularidade. 

Grimelda se divorciou de Ariel Castro e morreu no ano passado.

Anthony Castro disse ter visitado a casa de seu pai algumas vezes na última década, mas que não tinha ideia de que as mulheres estavam lá e não suspeitou de nada errado. 

Ele ficou do lado de fora ou entrou pela porta de trás e nunca passou da cozinha, falou.

Mesmo quando morou ali quando criança, o porão, o sótão e a garagem ficavam trancados, as janelas eram pregadas e partes da casa eram proibidas, disse.

Ariel Castro deve ser sentenciado em 1o de agosto à prisão perpétua sem liberdade condicional, e a mais mil anos. 

O filho dele disse que não o visitará na prisão e que não tinha nada a dizer a ele.

"Ele vinha mentindo para a sua família nos últimos 10, 11 anos, em toda chance possível", disse Anthony Castro.

"Não confio nele. 

Não consigo me ver indo visitá-lo e lhe dando a oportunidade de me encarar e mentir para mim de novo", disse.


Ariel Castro comparece ao tribunal nesta sexta-feira (26) em Cleveland, Ohio (Foto: AP)  
 Ariel Castro compareceu ao  
 tribunal na sexta-feira (26) em  
 Cleveland, Ohio (Foto: AP)

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