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segunda-feira, julho 22, 2013

Grupos promovem beijaço e mostram seios contra visita do Papa

Mulheres criticaram catequização de índios e repressão sexual.


Militantes de partidos políticos criticaram gastos com visita de Francisco.

Priscilla Souza e Gabriel Barreira Do G1, em São Paulo
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Atrizes protestaram contra a repressão da Igreja Católica em temas ligados à sexualidade (Foto: Gabriel Barreira/G1) 
 Atrizes protestaram contra a repressão da Igreja em temas ligados à sexualidade
(Foto: Gabriel Barreira/G1)

Ao menos três grupos se reuniram no Largo do Machado, Zona Sul do Rio, para protestar contra a visita do Papa na tarde desta segunda-feira (22). 

Atrizes independentes e do grupo "Tá na Rua" fizeram intervenções contra investimentos públicos na visita do Papa e também criticaram o que classificam como opressão da Igreja Católica sobre temas como prazer e sexualidade.

No mesmo ponto, também estiveram concentrados manifestantes do PSTU e PCdoB, além de um grupo de estudantes da UFRJ.



As ativistas do movimento em defesa do direito dos homossexuais chegaram a ficar, em alguns momentos, com os seios de fora. Com instrumentos de percussão, elas encenaram um ato crítico à catequização dos índios e pediram um estado laico (veja vídeo ao lado).

Elas confessaram pecados em público, ironizando posicionamentos da Igreja para temos como uso de pílula, camisinha e sexo homossexual. 

Mais tarde, grupos LGBTs também ficaram seminus em frente à Igreja Nossa Senhora da Glória e promoveram beijaços.

"A gente questiona por que um estado que se diz laico gasta 161 milhões para vinda de um líder religioso e recusa dogmas da Igreja Católica, como o de dizer que o corpo é pecado", afirma Maiara Maia.


O manifestante João Pedro Accioly, de 19 anos, um dos organizadores do "Beijaço LGBT" e criador do evento no Facebook, conta que o objetivo é questionar a influência da Igreja Católica no estado.

Para ele, questões como a legalização do aborto e direitos dos homossexuais são pouco discutidas por pressão de setores conservadores e religiosos. "Enquanto beijar for uma ofensa, os protestos serão necessários", disse João Pedro.

No começo da noite, a multidão de manifestantes que estava reunida no Largo do Machado caminhou pacificamente pela Rua das Laranjeiras em direção à Pinheiro Machado, onde fica o Palácio Guanabara.


Protestos no Palácio

Próximo ao Palácio Guanabara, PMs fizeram uma barreira para impedir a aproximação de manifestantes que seguem para o local, onde acontece o encontro entre o Papa Francisco, a presidente Dilma Rousseff, e demais autoridades.


A poucos metros do Palácio, manifestantes gritam: "ei polícia, cadê o Amarildo?", em referência ao morador da Rocinha que esta desaparecido desde a operação policial realizada no dia 14 na comunidade.

Manifestantes queimaram uma boneco representando o governador Sergio Cabral, na Rua Pinheiro Machado, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Cerca de 20 jovens encapuzados participavam do protesto.


Mulheres se beijam durante protesto (Foto: Ide Gomes/Frame/Estadão Conteúdo)Mulheres se beijam durante protesto (Foto: Ide Gomes/Frame/Estadão Conteúdo)
Mulheres fizeram encenção contra a catequização de índios (Foto: Gabriel Barreira/G1)Mulheres fizeram encenção contra a catequização de índios (Foto: Gabriel Barreira/G1)
Grupo promoveu beijaço contra visita papal (Foto: G1)Grupo promoveu beijaço contra visita papal (Foto: G1)
Manifestantes tomaram o Largo do Machado (Foto: Gabriel Barreira/G1)Manifestantes tomaram o Largo do Machado (Foto: Gabriel Barreira/G1)

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