A Comunidade Boa Esperança, localizada na zona rural do município de Acará, está vivendo momentos de euforia e expectativas em saber que brevemente, estará sendo contemplada com um empreendimento que contribuirá para a melhoria da qualidade de vida de seus moradores, que há muito tempo, vivem buscando alternativas para aumentar sua renda familiar, já que naquela região ribeirinha, tendo como principal fonte de renda, a exploração da mandioca para produção da farinha, que até bem pouco tempo, dominava o ranking brasileiro, produzindo 600 toneladas por ano deste produto que está na mesa do rico e do pobre, mas que agora, depois que muitos agricultores venderam suas terras para produtores de dendê, e o uso de agrotóxicos para proteção desta nova cultura na região, tem contaminado o solo impedindo o desenvolvimento das raízes de mandioca e macaxeira como antes, provocando assim a diminuição da fabricação da farinha, e em consequência disso, a renda familiar diminuiu, fazendo com que moradores daquela comunidade migre para outras cidades mais próximas ou até mesmo para a capital em busca de mercado de trabalho para garantir suas sobrevivências e de seus familiares.
Mas nem só de mandioca e macaxeira, vive o município de Acará, localizado na Mesorregião do Nordeste paraense, cuja extensão territorial é equivalente ao do estado do Acre, com uma população de pouco mais de sessenta mil habitantes segundo dados do IBGE, tendo como rodovias principais para se chegar lá, a Rodovia Estadual PA 252 e a Rodovia Perna - Sul que liga a Alça Viária a sede do município distante da mesma 52 KM, no município também se encontra uma das maiores culturas extrativistas de açaí do Pará, fruto que é extraído um dos sucos mais apreciados do povo paraense e que muitas vezes serve como alimento principal para muitas famílias dado a sua riqueza em nutrientes e rico em ferro, e que se transformou em produto de exportação para diversos países do mundo.
Este fruto depois de despolpado é descartado no lixo, seu uso se restringia a apenas a confecção de alguns artesanatos como pulseira, colares e até mesmo bijuterias, até que a nossa curiosidade fizesse-nos descobrir uma ampla utilidade dessa matéria prima que é jogada no lixo há séculos aqui no Pará e demais estados da região Norte do Brasil, e nos tornamos referência mundial na técnica de produção de diversos produtos utilitários como cadeiras, mesas, tapetes, jarros e etc.
Depois que nossos produtos confeccionados com caroços de açaí, tornou-se conhecido no Brasil e no mundo através da Globo News, TV Liberal, TV Cultura, TV Record , TV RBA e no You Tube, como também no nosso blog e na nossa página do face, temos recebido convites para ministrar cursos e palestras sobre esse mais novo tipo de empreendimento que surge no mundo.
O nosso contato com o município de Acará surgiu exatamente quando uma estudante universitária de Belém de nome Tamyres Reis, que representa uma ONG internacional, que trabalha com jovens universitários, despertando nos mesmos o interesse de desenvolver projetos para atender comunidades carentes em várias partes do mundo, cuja sede fica nos Estados Unidos, estava fazendo visitas juntamente com seus colegas a Comunidade Boa Esperança, citada no começo do nosso texto, levando palestras e buscando alternativas para ajudá-los a encontrar uma forma de aproveitar algo reciclável da região para reaproveitamento sustentável, representantes da comunidade solicitou da mesma se ela não tinha algum projeto voltado para o aproveitamento do caroço de açaí que de forma abundante são desperdiçado diariamente em toda região daquela localidade.
A universitária respondeu-lhes que iria fazer uma pesquisa na Internet com o objetivo de encontrar algo que atendesse o interesse dos mesmos.
E segundo a Tamyres Reis, procurando atender o apelo daqueles ribeirinhos, acessou o You Tube e se deparou com o nosso trabalho inédito no mundo e em seguida entrou em contato conosco, para nos consultar a possibilidade de um encontro na capital paraense para tratarmos do assunto pessoalmente.
E no dia 31 de maio do corrente ano, nos encontramos em Belém, eu e minha esposa Gina, e depois de conversarmos bastante sobre a possibilidade de fazermos uma visita pessoalmente àquela Comunidade, marcamos a nossa primeira visita para os dias 06 e 07 de julho.
Ato contínuo, realizamos a nossa primeira visita ao município de Acará, conversamos com alguns representantes da Comunidade Boa Esperança, e por questões pessoais da nossa intermediária Tamyres, retornamos no mesmo dia 06 para Belém sem que pudéssemos concluir os acertos necessários para uma futura parceria na capacitação dos moradores daquela comunidade ribeirinha, na confecção de artefatos de caroços de açaí.
Percebendo o grande interesse por parte dos representantes da Associação dos Trabalhadores Rurais do Assentamento da Comunidade Boa Esperança, Sr. Afonso Melo, Presidente e o Sr. Adalberto de Sousa Mâncio, Coordenador da Comunidade Boa Esperança, pelo meu retorno para apresentar aos seus associados uma proposta que viesse atender os seus anseios, retornei àquela localidade no último dia 13, onde realizamos uma palestra sobre o aproveitamento de caroços de açaí de forma sustentável, aos associados e no final da palestra ficou confirmado que no dia 05 de agosto próximo, ministraremos o curso de capacitação de confecção de artefatos de caroços de açaí.
Após a conclusão do curso, será implantado naquela comunidade ribeirinha, as margens do Rio Acará, o PRIMEIRO NÚCLEO DE CONFECÇÃO DE ARTEFATOS DE CAROÇOS DE AÇAÍ EM ESCALA COMERCIAL DO BRASIL.
NOTA:
Mas nem só de mandioca e macaxeira, vive o município de Acará, localizado na Mesorregião do Nordeste paraense, cuja extensão territorial é equivalente ao do estado do Acre, com uma população de pouco mais de sessenta mil habitantes segundo dados do IBGE, tendo como rodovias principais para se chegar lá, a Rodovia Estadual PA 252 e a Rodovia Perna - Sul que liga a Alça Viária a sede do município distante da mesma 52 KM, no município também se encontra uma das maiores culturas extrativistas de açaí do Pará, fruto que é extraído um dos sucos mais apreciados do povo paraense e que muitas vezes serve como alimento principal para muitas famílias dado a sua riqueza em nutrientes e rico em ferro, e que se transformou em produto de exportação para diversos países do mundo.
Este fruto depois de despolpado é descartado no lixo, seu uso se restringia a apenas a confecção de alguns artesanatos como pulseira, colares e até mesmo bijuterias, até que a nossa curiosidade fizesse-nos descobrir uma ampla utilidade dessa matéria prima que é jogada no lixo há séculos aqui no Pará e demais estados da região Norte do Brasil, e nos tornamos referência mundial na técnica de produção de diversos produtos utilitários como cadeiras, mesas, tapetes, jarros e etc.
Depois que nossos produtos confeccionados com caroços de açaí, tornou-se conhecido no Brasil e no mundo através da Globo News, TV Liberal, TV Cultura, TV Record , TV RBA e no You Tube, como também no nosso blog e na nossa página do face, temos recebido convites para ministrar cursos e palestras sobre esse mais novo tipo de empreendimento que surge no mundo.
O nosso contato com o município de Acará surgiu exatamente quando uma estudante universitária de Belém de nome Tamyres Reis, que representa uma ONG internacional, que trabalha com jovens universitários, despertando nos mesmos o interesse de desenvolver projetos para atender comunidades carentes em várias partes do mundo, cuja sede fica nos Estados Unidos, estava fazendo visitas juntamente com seus colegas a Comunidade Boa Esperança, citada no começo do nosso texto, levando palestras e buscando alternativas para ajudá-los a encontrar uma forma de aproveitar algo reciclável da região para reaproveitamento sustentável, representantes da comunidade solicitou da mesma se ela não tinha algum projeto voltado para o aproveitamento do caroço de açaí que de forma abundante são desperdiçado diariamente em toda região daquela localidade.
A universitária respondeu-lhes que iria fazer uma pesquisa na Internet com o objetivo de encontrar algo que atendesse o interesse dos mesmos.
E segundo a Tamyres Reis, procurando atender o apelo daqueles ribeirinhos, acessou o You Tube e se deparou com o nosso trabalho inédito no mundo e em seguida entrou em contato conosco, para nos consultar a possibilidade de um encontro na capital paraense para tratarmos do assunto pessoalmente.
E no dia 31 de maio do corrente ano, nos encontramos em Belém, eu e minha esposa Gina, e depois de conversarmos bastante sobre a possibilidade de fazermos uma visita pessoalmente àquela Comunidade, marcamos a nossa primeira visita para os dias 06 e 07 de julho.
Ato contínuo, realizamos a nossa primeira visita ao município de Acará, conversamos com alguns representantes da Comunidade Boa Esperança, e por questões pessoais da nossa intermediária Tamyres, retornamos no mesmo dia 06 para Belém sem que pudéssemos concluir os acertos necessários para uma futura parceria na capacitação dos moradores daquela comunidade ribeirinha, na confecção de artefatos de caroços de açaí.
Percebendo o grande interesse por parte dos representantes da Associação dos Trabalhadores Rurais do Assentamento da Comunidade Boa Esperança, Sr. Afonso Melo, Presidente e o Sr. Adalberto de Sousa Mâncio, Coordenador da Comunidade Boa Esperança, pelo meu retorno para apresentar aos seus associados uma proposta que viesse atender os seus anseios, retornei àquela localidade no último dia 13, onde realizamos uma palestra sobre o aproveitamento de caroços de açaí de forma sustentável, aos associados e no final da palestra ficou confirmado que no dia 05 de agosto próximo, ministraremos o curso de capacitação de confecção de artefatos de caroços de açaí.
Após a conclusão do curso, será implantado naquela comunidade ribeirinha, as margens do Rio Acará, o PRIMEIRO NÚCLEO DE CONFECÇÃO DE ARTEFATOS DE CAROÇOS DE AÇAÍ EM ESCALA COMERCIAL DO BRASIL.
NOTA:
ABAIXO TRANSCRIÇÃO DAS MENSAGENS
RECEBIDAS.
Tamyresreis 20 de maio
Boa Tarde Sr Valter,
Meu nome é Tamyres, tenho 22 anos e sou universitária. Faço parte de um
projeto de solidariedade que esta sendo realizado na comunidade do baixo
Acará.
Esta comunidade esta passando por sérios problemas econômicos pois
muitos agricultores de mandioca, macaxeira e açaí venderam suas terras onde
hoje são plantados dendê, e nessa plantação de dendê esta sendo utilizado
muitos agrotóxicos que estão sendo escoados para água, que esta
prejudicando o solo de muitas terras da região, com isso, a mandioca e
macaxeira não se desenvolvem e a nossa farinha vai ficado mais cara e pode até
desaparecer.
Porém nós universitários junto com a Enactus (uma ong internacional),
estamos desenvolvendo para implantar projetos de cuidados para melhoria do solo
e da plantação, assim como palestras sobre educação ambiental e desenvolvimento
sustentável.
Mas um dos pedidos da comunidade foi voltado para os jovens (moças e
rapazes) que não se importam mas com a plantação, e nem com nada... São
adolescentes que não estão vendo futuro onde vivem e com isso ficam
desestimulados.
Enfim, eu estava procurando uma forma de artesanato com caroços de açaí
para incentivá-los e aumentar a renda da comunidade e graças a DEUS achei um
vídeo seu e de sua esposa, e gostaria de contar com esse casal inspirado por
Deus para nos ajudar a mudar a vida desta comunidade, qualquer ajuda é bem
vinda: cursos; palestras; oficinas de artesanato.
Estaremos presente em todas as etapas de criação, pois também me
interessei muito pela sua arte.
Por favor, entre em contato o quanto antes, pois estamos ansiosos para
iniciar essa área artesanal com os jovens e donas de casa da comunidade e lhe
agradeço desde já pela sua iniciativa de levar o conhecimento que Deus deu a
vocês para o mundo.
MUITO OBRIGADO.
Atenciosamente,
Tamyres Reis
Tamyres
Reis 22 de maio
Bom Dia
Valter
Residimos em Belém na capital, eu e o grupo que trabalha em prol desta
causa, se pudermos marcar para conversarmos o mais rápido possível, para que
nossa parceria se concretize ficarei muito agradecida.
No momento estamos tentando algumas parcerias de empresas privadas e
prefeitura da comunidade, mas até o presente não tivemos retorno, com isso
estamos utilizando nosso próprio dinheiro para que o projeto não pare.
Nós somos muito unidos e com isso não vemos dificuldade, espero ansiosa
que o senhor e sua esposa venham conhecer e abraçar a causa.
Precisamos fazer o levantamento de como será feito sua visita, o que o
senhor precisa para estar vindo até nós e até a comunidade, pois como não
estamos tendo apoio de ninguém financeiramente, nós precisamos ir em busca do
que for necessário para mudar a vida dessa comunidade e levar o projeto a
outras famílias carentes. Preciso saber também de sua disponibilidade e o que
possa fazer para nos ajudar.
Aguardo retorno,
Tamyres Reis
tamyresreis 22 de maio
Fico muito feliz que pensem assim, e ficamos então combinados de no dia 31
de maio nos reunirmos com alguns membros da equipe para conversarmos e nos
conhecermos, apartir daí tenho certeza que essa parceria dará muitos frutos,
pois temos Deus a frente de tudo.
Aguardo somente a confirmação de dia e horário, assim como local que
ficar melhor para voces.
Desde já agradeço o apoio e o espírito humanitário que trazem consigo, e
me ponho à disposição para qualquer esclarecimentos.
Abraços,
Tamyres Reis
tamyresreis 28 de maio
Boa Noite,
Por favor me liguem assim que estiverem com tempo disponível para
marcarmos nossa reunião.
E que Deus acompanhe e abençoe a viajem de vocês.
Ats,
Tamyres Reis
"Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado". Tiago 4: 17.
Aceitamos qualquer contribuição financeira para a implantação deste projeto.
Não queremos méritos sozinhos, queremos dividi-los com quem colaborar.
E a Deus seja dada toda a honra e toda a glória.
E a Deus seja dada toda a honra e toda a glória.
Nosso endereço eletrônico é: valterbt@gmail.com
Valter Desidério Barreto
Navegando por águas tranquilas do Rio Acará. |
Parte dos membros da Comunidade B. Esperança que participarão do curso... |
Residência do Coordenador da Comunidade Boa Esperança Adalberto de Sousa Mancio |
Eu e a universitária Tamyres Reis na minha primeira visita a comunidade de Acará. |
Minha primeira visita a comunidade do município de Acará |
Minha esposa Gina Miuki Mikawa Barreto e alguns dos nossos produtos feitos com caroços de açaí em exposição na Universidade Estadual do Pará-UEPA. |
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