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quarta-feira, setembro 18, 2013

Índios recebem Rainha com hino


   




Sheikha Mozah Bint Nasser visitou a aldeia Xikrin Djudjêko




A sheikha do Catar, Mozah Bint Nasser Al Missned, visitou ontem de manhã a aldeia indígena Djudjêko, da etnia Xikrin, em Parauapebas . 

Acompanhada pelo governador Simão Jatene, conheceu aspectos da cultura indígena e detalhes sobre a educação oferecida a 266 alunos do ensino fundamental e 29 alunos do ensino médio da tribo. 

É a primeira vez que a rainha vem ao Pará, único Estado da Amazônia a receber a visita real.

A expectativa é que a Fundação Catar, presidida por Mozah, firme parceria com o governo para investir na educação indígena. 

Segundo Jatene, a rainha demonstrou muita sensibilidade para a questão. "Ela tem uma percepção muito forte. 

A educação indígena faz parte do Pacto pela Educação e tem objetivos imediatistas. 

A presença dela é um passo muito importante para despertar a atenção para a Amazônia, o que temos de mais importante, (e) deixar para trás termos como inferno verde, como a Amazônia ficou conhecida no mundo", avaliou. 

A comitiva foi recepcionada com o hino da aldeia.

Para Jatene, há desafios na educação indígena para serem superados. 

O grande desafio, disse, " é não somente criar condições para os índios aprenderem o português, mas ensinar sem que eles percam os seus valores, sua língua, sua cultura". 

Na visita o Estado firmou convênio com a prefeitura de Parauapebas para a criação de uma escola de ensino médio para os índios. 

Os índios ainda conversaram com Jatene sobre os jogos indígenas, que serão realizados no próximo ano.

Turismo - De volta da aldeia, às 16h a comitiva desembarcou no Aeroporto Internacional de Belém. 

Às 17h10, a rainha Mozah chegou ao Radisson Maiorana Hotel, onde está hospedada. 

Na manhã de hoje, está prevista a visita da rainha a alguns pontos turísticos de Belém, em especial o Ver-o-Peso e a ilha do Combu. 

A rainha demonstrou interesse em conhecer o Ver-o-Peso, no entanto, a programação ainda não está confirmada. 

De Belém a sheikha segue para Nova York, nos Estados Unidos. 

Pacto pela Educação também pode ganhar parceria internacional

Antes de embarcar, ontem de manhã, Mozah Bint Nasser Al Missned participou de breve reunião, em sala reservada no hangar do Estado, com o governador Jatene, a coordenadora do Propaz, Izabela Jatene, e o secretário Especial de Promoção Social, Alex Fiúza de Melo. 

O secretário falou sobre o programa Pacto pela Educação e sobre o conjunto de ações tomadas por diversos setores da sociedade com o objetivo de aumentar em 30% o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Pará num período de cinco anos. "Ela se interessou e se prontificou a ser amiga do programa e vamos montar uma agenda com a fundação que ela dirige para saber a melhor forma de estreitar essa parceria".

No Radisson Maiorana Hotel, funcionários respeitam ritos reais

Acompanhada de quase 40 pessoas, todas hospedadas no Radisson Maiorana Hotel, a presença real impôs cerimônia. 

Apesar das formalidades, todos que tiveram contato com a rainha ficaram admirados pela grandeza de sua apresentação e pela simplicidade pessoal. "O encarregado das Relações Públicas da Embaixada do Catar, que tratou de todos os pormenores da visita, não fez uma recomendação formal, mas sentimos que, por uma questão de respeito à posição real da sheikha Mozah, deveríamos seguir o protocolo ao qual ela está acostumada", explicou a agente de reservas Marina Spessirits.

Segundo o costume no Catar, na presença da realeza as pessoas devem se manter paradas. 

Sem baixar a cabeça, mas em silêncio. "A gente fica parado e só volta a se mexer depois que ela deixa o recinto. 

É curioso", disse o recepcionista Anderson Oliveira. 

O rapaz ficou animado em receber uma comitiva real. "É algo que nunca vou esquecer".

Quatro caminhões foram necessários só para as malas da comitiva real. 

No hotel, a comitiva ocupou 34 suítes. 

As bebidas alcoólicas foram retiradas dos quartos, a pedido da rainha, pois o consumo de álcool é proibido aos muçulmanos. 

Uma nutricionista acompanha a rainha e repassa as demandas. "Ela pediu que nenhum dos 41 tipos de pratos solicitados seja preparado com derivados de porco, cebola ou alho", disse o proprietário do restaurante Dom Rosso, que funciona no hotel, Marcelo Negrão. 

Para atender à enorme demanda, Marcelo precisou de seis cozinheiras.


 


Fonte: Jornal Amazônia

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