Foto da ONG Uerê mostra alunos e profissionais se protegendo dos tiros.
Já as escolas da rede estadual funcionam normalmente nesta quarta-feira.
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Alunos
da ONG Uerê, na comunidade da Maré, precisam ficar abaixadas para se
proteger dos tiroteios frequentes na comunidade (Foto: Divulgação /
Yvonne Bezerra de Mello)
Segundo a Secretaria municipal de Educação (SME), nesta quarta-feira (30), 2027 alunos de três escolas da região estão sem aula.
Ainda segundo a Secretaria, todo o conteúdo perdido nesta semana será reposto.
Já a Secretaria estadual de Educação (Seeduc) informou que todas as unidades funcionam normalmente e que não houve fechamento durante a semana.
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Os alunos, que já estavam sem aula há 82 dias devido à greve dos professores do município, não puderam retornar às salas de aula por conta da violência na comunidade.Guerra retratada
No dia 17 de outubro, a guerra entre traficantes da região foi mostrada através de uma fotografia feita pela coordenadora da ONG Uerê, Yvonne Bezerra de Mello.
Alunos e profissionais da unidade tiveram que se deitar no chão para se protegerem dos tiros.
Em entrevista ao G1, a professora de matemática da ONG Uerê, Lucianne Monnier, contou que o tiroteio acontece com frequência. "É um momento de pânico e terror.
Nós [professores] ficamos bem preocupados em proteger os alunos. Infelizmente passamos por esta situação que está se tornando constante.
Os alunos ficam presos dentro da ONG e sem aula.
Torço para que essa onda de violência acabe o quanto antes", desabafou a professora, que acrescentou ainda que não há policiamento na comunidade.
Promessa de pacificação
Durante a ocupação do Conjunto de Favelas do Lins, no Subúrbio, o governador Sérgio Cabral, disse que a Maré será ocupada no início do ano que vem. "Estamos caminhando passo a passo e formando policiais militares.
Vamos ocupar a Maré no primeiro trimestre ou quadrimestre de 2014", afirmou na época.
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