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sexta-feira, novembro 22, 2013

Professora é agredida por mãe e avó de aluna em Turvo, no Sul de SC


Quatro dias depois da agressão, docente ainda tem marcas de socos.
Mãe admite que bateu na mulher e a acusa de machucar filha.

 

Janine Limas Do G1 SC

1029 comentários


Professora foi agredida por mãe e avó de aluna (Foto: Janine Limas/RBS TV) 
Professora foi agredida por mãe e avó de aluna (Foto: Fernando José da Silva/RBS TV)

Uma professora foi agredida pela mãe de uma aluna em Turvo, no Sul de Santa Catarina. 

Quatro dias depois da agressão, Verônica Toreti Scarbeloti ainda tem marcas de socos e pontapés. 

A briga aconteceu na segunda-feira (18), por volta das 7h20, em frente ao posto de saúde, ao lado do Centro de Educação Infantil, no bairro São Luiz.

A docente conta que quando chegava para trabalhar foi atacada pela mãe e pela avó de uma aluna.

“Ela disse que queria falar comigo porque eu bati na filha dela. 

Depois a duas me empurraram da bicicleta e me jogaram no chão e me deram socos e me sufocaram. 

Eu pedi ajuda e fui socorrida por populares”, contou Verônica.

A mãe Carolina dos Passos Eleotério e a avó Ivonete Seno admitem que bateram na professora. 


“Na semana passada minha filha chegou em casa com marcas no pescoço. 

Depois que insisti ela disse que foi a “tia Verônica” que me pegou pelo pescoço e me botou sentada. 

Eu não ia deixar desse jeito. 

Eu bati nela (na professora) porque tinha certeza que minha filha tinha contado a verdade”, disse a mãe.


A avó da menina disse que procuraram a Secretaria de Educação e o Conselho Tutelar, e na segunda-feira registraram BO.

“Procuramos até o prefeito, ninguém fez nada”, disse a avó.

Outro caso

Maria Eli Gonçalves também registrou queixa de maus-tratos contra Verônica, depois que a neta chegou em casa com uma marca vermelha no rosto. 


"Ela contou que levou um tapa da professora. 

Chorou tanto que dormiu na carteira. 

Desde então ela está diferente", falou a avó.

A professora nega as acusações. “Isso não é verdade. 

Tenho 11 anos de magistério e nunca recebi nenhuma reclamação. 

Agora não sei se vou ficar mais nessa profissão. 

A minha vida profissional acabou”, diz Verônica.

Investigação


O caso foi parar na Secretaria de Educação do Município, que montou uma comissão para apurar os fatos. 


“Estamos fazendo uma sindicância, as testemunhas estão sendo ouvidas e o relatório será encaminhado ao Ministério Público”, disse o secretário municipal de educação Jair Toreti. 

O delegado André Coutro, também está investigando o caso. 

Na delegacia, foram registrados dois boletins contra a professora por maus-tratos e outro contra a mãe e a avó da aluna por agressão. 

“Nós estamos ouvindo as testemunhas, já fizemos exame de corpo delito e os laudos serão encaminhados com urgência para o juizado especial”, explicou o delegado.

Creche


A diretora da creche, Fátima Miguel, disse que não recebeu nenhuma denúncia de maus-tratos. 


“Vamos esclarecer os fatos, porque na verdade não chegou até mim nenhuma reclamação. 

Inclusive no dia que a professora foi agredida a mãe da menina a deixou aqui na escola”, esclareceu a diretora.

Os colegas de Verônica ficaram chocados com o que aconteceu.

“Antigamente o professor era um herói. 

Hoje o professor está sendo desvalorizado, ameaçado, isso aterroriza a gente”, desabafou a professora Cristina Ranacoski


1029 comentários

 
Denise Marquez

Sou professora há 28 anos. Nunca bati nem apanhei. Mas neste caso esta professora deve processar a mãe e a avó por lesão corporal grave e por dano moral. Ela já fez corpo de delito e tem testemunhas. Vamos ver se as agressoras conseguem provar as acusações. Porque as palavras vão ao vento, falar só não basta, o ônus da prova é de quem acusa. Certamente a criança não foi agredida em sala fechada ou escondida, há de haver testemunhas que possam comprovar pelo menos um choro. Se não houver, essa professora vai ganhar uma boa "bolada" na sua conta bancária. Ninguém agride uma pessoa impunemente.


D.lima

Brasileiro reclama da criminalidae, mas muitos vao lá comprar cocaína ou maconha. vao espancar professores...O Brasil é do jeito que a sociedade é! Os políticos sao do jeito que o povo é! Ponto.

Rogério

Um país em que se permite que uma professora seja agredida desta forma não merece ter nem professores nem educação. O único consolo, é que neste caso a justa punição já chegou, pois como há 20 anos tratamos os professores como lixo, olhem para a nova geração do país: É um lixo. Ignorantes, arrogantes, insensíveis, condenados aos trabalhos mais vis e mal pagos, a serem explorados e roubados, e a votar eternamente nos que os tornaram e manterão assim para sempre. Bem feito!

Regina Souza

Tenho 69 anos, 5 filhos que estudaram todos em escola pública. A gente veio de uma classe média para baixo. E sendo assim, tenho minha opinião formada - os pais que tiram a autoridade do professor estão destruindo a educação dos filhos, porque hoje os filhos nao respeitam os professores, amanhã não respeitam as regras sociais, e no final não respeitam as relações de família, porque logo de criança se sentiram absolutos, donos do poder que os pais lhe deram e assim caminha a humanidade.

Mel Blanco

Ainda tem gente que vem falar aqui que criança naum mente... larga de serem i d i o t a s ... criança mente e muito...Sou professora o... dou aula para alunos super desinteressados, mentirosos, alunos que me xingam e eu não posso se quer chama-los dos mesmos nomes que me chamam, por que é bem capaz de eu receber um processo e acabar com minha carreira... Hj a as escolas estão reféns das ameaças dos alunos. Hj em dia professor tem que auto controle para não fazer uma besteira... por isso não a julgo.. mas acho que a justiça tem analisar todo o contexto.. Está em sala de aula é um inferno.

Rogério

Um país em que se permite que uma professora seja agredida desta forma não merece ter nem professores nem educação. O único consolo, é que neste caso a justa punição já chegou, pois como há 20 anos tratamos os professores como lixo, olhem para a nova geração do país: É um lixo. Ignorantes, arrogantes, insensíveis, condenados aos trabalhos mais vis e mal pagos, a serem explorados e roubados, e a votar eternamente nos que os tornaram e manterão assim para sempre. Bem feito!

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