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segunda-feira, dezembro 09, 2013

RJ realiza o primeiro casamento civil homoafetivo, unindo 130 casais

Cerimônia coletiva foi promovida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Estado já havia realizado três cerimônias coletivas de união estável.

 

Daniel Silveira Do G1 Rio
171 comentários
Primeiro casamento civil homoafetivo reuniu 130 casais no auditória do Tribunal de Justiça do RJ (Foto: Daniel Silveira/G1)Primeiro casamento civil homoafetivo reuniu 130 casais no auditória do Tribunal de Justiça do RJ (Foto: Daniel Silveira/G1)
 
 
"Só que homossexualidade não existe, nunca existiu. 

Existe sexualidade, voltada para um objeto qualquer de desejo que pode ou não ter genitália igual, e isso é detalhe", escreveu o escritor gaúcho Caio Fernando Abreu. 

A identidade de gênero é, sem dúvida, mero detalhe para as 260 pessoas que se uniram a seus respectivos pares na tarde deste domingo (8) perante a Justiça. 

Os 130 casais participaram do primeiro casamento civil homoafetivo realizado no Rio de Janeiro. 

Antes, apenas uniões estáveis entre casais gays haviam sido formalizadas no estado.

A cerimônia coletiva aconteceu no auditório Antônio Carlos Jobim, do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro (TR-JR), no Centro. "Hoje marcamos uma vitória política", comemorou a desembargadora do TJ-RJ Cristina Gaulia. 

Ao afirmar que outros tribunais espalhados pelo pais ainda estão longe de tomar iniciativas semelhantes do TJ-RJ, ressaltou que o evento enfatiza o "progresso" da Justiça fluminense.

"O que se faz aqui hoje é um marco simbólico da concretização de princípios constitucionais. 

É muito fácil colocar na Constituição que todos são iguais perante a Lei, mas é extremamente difícil fazer isso valer na prática", acrescentou o desembargador Cláudio Dell'Orto, que compôs mesa acompanhado pela mulher, Cristiane.

Cláudio e Cristiane foram padrinhos dos 130 casais, que contaram ainda com o apadrinhamento simbólico dos atores David Pinheiro e Mariana Schunk. 

As juízas Rachel Chripino e Rachel Oliveira foram as celebrantes do casamento. 

O evento contou ainda com a participação especial da cantora Jane di Castro, que interpretou o Hino Nacional na abertura oficial da cerimônia.

Amor e afeto

De Caio Fernando Abreu a Carlos Drummond de Andrade. 


De Milton Nascimento a Gonzaguinha. 

Em citações, o amor foi exaltado por todos que compuseram a mesa da cerimônia, entre eles Cláudio Nascimento, superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia. "O amor, o companheirismo e a coragem de vocês são determinantes para a conquista dessa façanha", disse aos casais referindo-se à cerimônia coletiva de casamento civil homoafetivo. “A nossa luta é a luta pelo fortalecimento do amor e do afeto”, enfatizou.

Cláudio lembrou que em 2011, o Rio de Janeiro realizou a sua primeira cerimônia coletiva de união estável entre pessoas do mesmo sexo. 

Outras duas foram realizadas em 2012. "Essa é primeira de casamento civil do estado, a maior coletiva já realizada no mundo. 

Nunca tivemos uma cerimônia desse porte", afirmou. 

Ele fez questão de destacar ainda que na data de 8 de dezembro é comemorado o Dia da Família, o que tornou a cerimônia ainda mais emblemática.

Dos 130 casais que se uniram neste domingo, 89 são de lésbicas, 40 de gays e um formado por uma transexual e um homem - este unido em relação estável há 22 anos. 

A maioria (48 casais) tem faixa etária entre 30 e 49 anos e seis casais têm mais de 60 anos de idade. 

Do total de casais, 72% estão juntos há mais de quatro anos e 85% mantêm vida comum há mais de dois anos, o que configura união estável. "Esse dado derruba argumentos preconceituosos que dizem ser superficiais as uniões homoafetivas", destacou Cláudio nascimento.

Joseli e Viviane estão juntas há seis anos (Foto: Daniel Silveira/G1) 
Joseli e Viviane estão juntas há seis anos (Foto: Daniel Silveira/G1)
 
 
Eles disseram sim

Exibindo um traje africano, Viviane Soares Lessa de Faria, 38 anos, não parava de sorrir ao lado da esposa, Joseli Cristina Lessa de Faria, 45. "Eu sonho me casar com ela desde que a conheci", disse Viviane.

Joseli fez questão de destacar que o filho Rafael, de 29 anos, é o padrinho do casal. “Ele é amigo, parceiro, companheiro. 


Ele chama uma de mãe branca e a outra de mãe preta e estava mais ansioso que nós duas”, disse.

O casal Flávio e Giuseppe Laricchia, de 26 e 21 anos respectivamente, é um dos mais novos entre os 130 que se casaram. 


Há dois anos juntos, eles são de Teresópolis, Região Serrana, e vieram sozinhos para a capital formalizar a união. “Nossos pais não vieram por falta de oportunidade, porque eles queriam muito estar aqui”, disse Flávio. 

Ele já havia formalizado a união estável a Giuseppe em dezembro passado, mas fizeram questão de casar. “Queríamos a garantia de direitos, entre eles os trabalhistas. 

Precisamos ter essa igualdade em relação aos casais heterossexuais”, disse Giuseppe.


171 comentários no G1 da Globo. Leiam o restante lá na página do G1.

 
Nilmei
há 21 minutos
 
Estas pessoas estão doentes da alma, mas não querem enxergar. 
 
É homem que quer substituir uma va gina por um tubo excretor de vezes. 
 
É mulher que não gosta de homem, mas se relaciona com uma mulher transvestida de homem e depois ambas se utilizam de vibradores para tentar dar sentindo a suas genitálias. 
 
É homem que não gosta de mulher, mas se envolve com homens transvestidos de mulher. 
 
O mundo está tão maluco que nada mais me surpreende. 
 
Já...já vai aparecer casamentos entre irmãos, entre tios e sobrinhos, entre homens e animais. Tudo está perdendo o sentido.


Débora Sousa
há 25 minutos
Que nojo!


Jeremias Dias
há 4 horas , respondido há 30 minutos
 
Sexo oposto ao seu, é diferente e muito mais prazeroso ! Campanha contra a heterofobia eu apoio
.

Pedro Silva
há 2 horas
 
heterofobia. Boa champz você criou uma condição mental inexistente só pra justificar o seu preconceito.

Carol
há 2 horas
 
eu não tenho dúvidas que é muito mais prazeroso PRA VOCÊ e pra muita gente, da mesma forma que PRA MIM e pra muita gente, não é. no mais, amor não se limita ao sexo, pelo menos não o meu.

Nilmei
há 30 minutos
 
É preconceito ir contra pessoas que fazem o uso anormal de seus corpos, ou seja, que vá contra a natureza biológica? 
 
Vc acha normal um homem trocar um genitália feminina por um tubo excretor de fezes? 
 
Isso é anormal e nojento. Da mesma forma biologicamente falando, a saliva é incompatível com á va gina, porque contém o fungo da candida, o que acarreta a Candidíase, um doença tão comum hoje na sociedade feminina. 
 
A sofisticação do sexo, se chama anormalidade e se tudo sair das regras, o que impede o homem de se relacionar com os animais ou praticar o incesto.

Nenhum comentário:

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