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quinta-feira, fevereiro 27, 2014

Novos policiais civis vão zerar o deficit de delegados no interior do Estado
















Delegada e diretora da Adepol Liane Martins (de branco) e governador Simão Jatene


O Govero do Estado vai zerar o déficit de delegados no interior do Pará, com a entrada de quase 400 policiais civis (entre delegados, escrivães e papiloscopistas) aprovados no concurso C-169 e C-149, realizado ano passado. 

Dos mais de 22 mil inscritos, 397 foram aprovados, sendo 150 delegados, 135 investigadores, 96 escrivães e 20 papiloscopistas. 

A aula inaugural do curso de Formação Técnico Profissional de Policiais Civis do Pará foi ministrada pelo governador Simão Jatene, na manhã desta segunda-feira, 24, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia.

“Um momento como esse tem muitos significados. 


Todos sabem o quanto a violência tem sido uma questão dramática no Brasil inteiro. 

O ideal seria que, em cada estado, as três esferas de governo, União, Estado e Município, pudessem ter programas conjuntos de difusão da cultura de paz, de combate à violência. 

Cada estado tem que buscar seus caminhos para fazer com que a sociedade se sinta e esteja mais segura. 

Por isso, podemos afirmar que o aumento do efetivo é importante sim, mas a difusão de uma cultura de paz é tão importante quanto, por isso, pretendemos preparar cada vez melhor nossos policiais”, afirma o governador.

Durante a aula, ele também ressaltou aos novos policiais sobre a importância em escolher ingressar em uma carreira pública.


“Você escolher a vida pública como caminho já é uma coisa difícil, você escolher ser servidor público na área da segurança pública, para tratar com questões mais complexas da sociedade e, sobretudo, colocando a própria vida em risco na defesa do patrimônio da vida do outro é sempre uma decisão mais difícil ainda. 

Por isso, durante a conversa que tive com eles, quis deixar claro a importância do significado de servir ao público. 

Quem paga o nosso salário, quem vai pagar o salário deles, muitas vezes é uma pessoa que jamais sentou no banco de uma escola, muitas vezes é uma pessoa extremamente humilde e que quer apenas um olhar de afeto, de cuidado, que o Estado deve ter sobre aqueles que precisam. 

O que eu espero é que eles sejam bons servidores públicos como policiais”, finaliza o chefe do Executivo.

Os novos profissionais da área da segurança pública irão participar, a partir de agora, de um curso com duração de 680 horas-aula, com término previsto para o mês de maio deste ano. 


“Não se trata de um curso qualquer, será um curso longo que irá prepará-los para que eles possam desenvolver de melhor forma o seu trabalho cotidiano”, completa Jatene.

A delegada e diretora da Academia da Polícia Civil (Adepol), Liane Martins, explica que o período de formação dos policiais irá durar quatro meses, com várias disciplinas, dentre elas: investigação, criminologia, armamento e tiro, entre outras. 


As aulas iniciam nesta terça-feira, 25, no horário de 7h30 às 18h, todos os dias, com provas realizadas aos sábados. 

“Ao final de quatro meses eles estarão formados e aptos para serem nomeados”, ressalta a delegada.

Interior


O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, garante que todos os aprovados serão direcionados para as delegacias do interior do Estado. 


“Nós estávamos com 36 delegacias sem delegado. 

Com certeza esses 150 novos delegados irão atuar direto no interior, para que assim a polícia consiga atuar de forma mais intensa nos municípios mais distantes do Pará”, diz.

De acordo com ele, ainda no segundo semestre deste ano, o governo irá lançar um novo concurso para a Polícia Civil, com mais de 200 novas vagas. 


Aprovado no concurso, Alexandre Nascimento Silva, 33 anos, afirma que está entusiasmado para começar a atuar na profissão. 

“Irei me empenhar bastante e tenho certeza que vou contribuir muito no combate à violência. 

Todos nós que estamos entrando hoje para a polícia do Pará estamos honrados e vamos fazer por merecer”.

Vindo do Estado do Rio Grande do Sul, Toni Vargas, 37 anos, também aprovado no concurso, diz que escolheu atuar no estado do Pará devido as riquezas e os desafios que o estado oferece. 


“Eu tinha a opção de fazer concurso para outros lugares, mas me interessei pelo Pará porque sei dos seus valores e seus desafios. 

Sem dúvida será um grande aprendizado para todos nós”, conclui.



Reportagem: 


Bruna Campos Agência Pará

Fotos: Jornalista Valter Barreto.

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