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sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Parauapebas está vivendo a seguinte situação: Se correr, o bicho pega. Se parar, o bicho come.

Infelizmente o município de Parauapebas está sitiada por marginais da pior espécie, onde a população como também as próprias autoridades, se transformaram reféns dos mesmos, a exemplo de várias cidades do Brasil. 

Temos consciência que essa escalada da violência que grassa no nosso país, não é um fenômeno isolado, são vários fatores que contribuem para que o aumento dos crimes praticados não só em Parauapebas, como no resto do Brasil só tendem a crescer. 

E um dos maiores fatores do crescimento da violência em todas as regiões do nosso planeta, está apontado no Evangelho de Mateus, capítulo 24, verso 12. " E, por se multiplicar a iniqüidade, do mundo, o amor de muitos esfriará". 

Quem afirmou isso foi o nosso Mestre, Senhor e Salvador do mundo Jesus Cristo. 

Iniquidade significa PECADO. 

O aumento do pecado na vida do ser humano, o tem afastado cada vez mais da presença do seu Criador, e lógico, quanto mais nos afastamos Dele, menos amor temos pelo nosso próximo, e se deixamos de amar o nosso próximo, cometemos qualquer tipo de atentado contra o mesmo, passa a ser uma atitude normal. 

E o segundo fator que está contribuindo para o aumento da violência principalmente aqui no Brasil, são as leis bastante generosas para com os marginais, que os premiam, aplicando penas que mais parecem com premiações e troféus pelos crimes que os mesmos praticam. 

E o terceiro fator que corrobora com esse alto índice de crime praticado não só em Parauapebas, como no Pará e o resto do Brasil, é a ausência do Estado na proteção ao cidadão e na punição dos meliantes. 

Em Parauapebas a população se transformou refém da falta de emprego, e falta de segurança, e quem trabalha para ter suas coisinhas de forma honesta, corre o risco de ser assassinado a qualquer momento por facínoras contumazes, como o caso mais recente acontecido no último dia 04, em que o empresário JOÃO GILBERTO DA SILVA  de 57 anos foi covardemente assassinado por um dos membros de uma quadrilha de assaltantes, composta por cinco elementos que tentaram assaltar seu estabelecimento comercial.  

Independentemente de mostrarmos alguns dos enes fatores que tem contribuído para a incidência de crimes de diversas espécie, principalmente no município de Parauapebas, a população não deve ficar de braços cruzados, apenas lamentando a cada assassinato que acontece diariamente contra pessoas de bem, e muito menos a se limitar em fazer manifestações na cidade contra essas ações de criminosos. 

A sociedade civil organizada deste município deve promover um grande movimento de deslocamento do maior número de pessoas possíveis, em caravana através de ônibus, veículos pequenos e motos, rumo ao palácio do governo em Belém, para cobrar do excelentíssimo Sr. governador Simão Jatene providências urgente contra o estado caótico em que o município mais rico em potencial do Brasil está vivendo nos diversos setores responsáveis pelo desenvolvimento sustentável e de segurança pública do mesmo. 

A caravana só deve levantar acampamento retornando à Parauapebas, após a garantida de atendimento pelo governador Simão Jatene, às reivindicações dos representantes da população parauapebense, que só é lembrada pelo mesmo, em época de eleições. 

Nesta movimento não deve ter a participação de nenhum vereador. 

Isto porque se os vereadores cumprissem com seu papel de REPRESENTANTE do povo, com certeza o município não chegaria a essa situação tão deprimente e degradante, como também a população não tinha necessidade de promover esse tipo de movimento. 

Se existe a função de vereador é para que ele resolva os problemas do município, mas já que em Parauapebas não existe a figura desses representantes, só existe de direito, mas de fato não existe, a população é quem tem que agir, antes que seja tarde demais.

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra". 
II CRÔNICAS 7: 14 

Valter Desiderio Barreto.

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