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sábado, março 29, 2014

PROTESTO NO FACEBOOK CRITICA CULTURA DE ESTUPROS


Por Felipe Tau e Mônica Reolom



São Paulo (AE) -Um dia depois de o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgar uma pesquisa que revela que 65% dos brasileiros acham que mulheres que usam roupas curtas merecem ser atacadas, as redes sociais se tornaram palco de protestos e debates.

No Facebook, mulheres de todo o Brasil se organizaram para protestar contra o resultado da pesquisa. 

“Você não concorda com isso? 

Nem eu! 

Então bora mostrar o corpo pra mostrar o quão revoltadas estamos?”, convocava o texto publicado na página do evento na rede social. 

Até as 21h desta sexta-feira, 28, a manifestação virtual teve adesão de 16 mil pessoas.

“A ideia é que a gente tire a roupa e se fotografe, da cintura para cima, com um cartaz tampando os seios com os dizeres ‘Eu também não mereço ser estuprada’ e postemos, todas juntas, ao mesmo tempo, online”, explicava a organizadora do ato, a jornalista Nana Queiroz.

Ela estimulava as mulheres a postarem fotos da maneira que se sentissem à vontade: “de burca, de roupa de futebol ou de biquíni”, exemplificava. 


Com a hashtag 

"Eu Não Mereço Ser Estuprada", as 

pessoas começaram a postar suas 

fotos às 20h. 

Reunidas, sozinhas, velhas, novas e até amamentando, as mulheres exibiram seus cartazes.

Participação masculina

Os homens também aderiram ao protesto. 

“Canso de escutar que se uma mulher usa roupa curta é pedir pra ser estuprada. 

E quanto a homens sem camisa? Eles também estão pedindo isso?”, escreveu Eduardo Winther de Medeiros, que exibia um cartaz com os dizeres: “Roupa curta não justifica estupro”.

Johannes Antonius Wiegerinck também apoiou a causa: “Se eu vir você abusando de uma mulher, eu vou quebrar o seu pescoço – fisicamente, verbalmente ou moralmente”.

Apesar da grande adesão, algumas 

mulheres se sentiram intimidadas 

com comentários machistas em 

seus posts.

 “Em um movimento virtual que 

tem como objetivo o respeito às 

mulheres, eu publico uma foto e 

sou xingada. 

É como ser rotulada e julgada”, 

reclamou uma manifestante. 

As outras a apoiaram: “Não dê 

ouvidos a eles. 

Nos enjoa ver gente que pensa 

assim”.

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