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terça-feira, abril 22, 2014

PARA O POVO BRASILEIRO REFLETIR COM MUITA CAUTELA. COMO DIRIA O FILÓSOFO FAUSTÃO: "URNA NÃO É PENICO".


A entrevista de José Sérgio Gabrielli ao Estado de Domingo, 20, na qual ele afirma que a presidente "Dilma não pode fugir à responsabilidade" pela decisão da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, reforçou a necessidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o negócio, avaliaram líderes da oposição, entre eles o senador tucano Aécio Neves (MG), pré-candidato a presidente da República. 

Esta será uma semana decisiva para a criação da CPI, pois a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deverá decidir se o Congresso fará uma CPI restrita à estatal, como querem os oposicionistas, ou se abrangente, para investigar também o pagamento de propina para facilitação de obras no metrô e nos trens de São Paulo, e sobre a construção do Porto de Suape, em Pernambuco.

Gabrielli era o presidente da Petrobras à época da compra da refinaria de Pasadena e Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, era a presidente do Conselho de Administração da empresa. 

Na entrevista ao Estado, Gabrielli disse ser o "responsável" pela operação de compra, já que era o presidente da estatal, mas dividiu o ônus com Dilma. 

Gabrielli reforçou a afirmação de que o resumo executivo em que o conselho baseou sua decisão sobre a compra foi "omisso", mas acrescentou que isso não foi relevante para a decisão. 

Dilma havia afirmado a mesma coisa quando justificou seu voto pela compra da refinaria. 

O resumo executivo foi feito pelo então diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró.

Do lado da presidente Dilma Rousseff, as informações foram de que ela não reagiu à entrevista de Gabrielli. 

De acordo com auxiliares próximos a ela, Dilma Rousseff viu na entrevista do ex-presidente da Petrobras a clara linha de defesa de Gabrielli, uma vez que a compra da refinaria de Pasadena está sob investigação da Polícia Federal, do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União (TCU). 

Gabrielli estaria, na visão de Dilma, definindo as linhas do que pretende dizer quando for procurado, com a tentativa de divisão de responsabilidade por todos os setores.

Para Aécio, a entrevista do ex-presidente da Petrobras reforçou a necessidade de uma CPI.

"O objetivo dela (a CPI) é exatamente determinar, sem qualquer pré-julgamento, qual é a responsabilidade de cada um nesse caso da refinaria de Pasadena e em outros episódios envolvendo a Petrobras. 

A CPI não é uma demanda das oposições, como querem fazer crer alguns governistas, mas sim da sociedade brasileira", disse Aécio ao Estado.

Líder do PSB na Câmara, o deputado Beto Albuquerque (RS) afirmou que, além de mostrar a necessidade de se fazer a CPI para investigar a operação de compra de Pasadena, que custou cerca de U$ 1,25 bilhão, ficou claro que Gabrielli "deu um puxão de orelhas" em Dilma, ao chamá-la à responsabilidade.

"Quando o Gabrielli assume a responsabilidade pela compra de Pasadena, por ser o presidente da companhia, na época, ele está sendo honesto. 

Não tem como negar que é mesmo o responsável. 

E não há como negar que Dilma, então presidente do Conselho de Administração, tem responsabilidade igual. 

Um era o presidente da Petrobras, outra a presidente do conselho. 

Assumiam decisões juntos. 

O Gabrielli botou a bola na marca do pênalti."

Já o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), disse que Gabrielli foi muito claro na entrevista. "Ele disse, sem rodeios: ''somos todos responsáveis''. 

Não adianta achar que uns vão tirar a sardinha do fogo com a mão do gato. 

Está muito claro que a então ministra Dilma Rousseff era responsável pela decisão da compra da refinaria. 

Ela era presidente do Conselho de Administração, que aprovou a compra", disse Nunes Ferreira.

Fonte: Página do Facebook do advogado
Robson Cunha Do Nascimento

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