Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sábado, maio 24, 2014

Após se apresentar ao exército, ex-premiê da Tailândia é presa

Yingluck Shinawatra foi a base militar após intimação das Forças Armadas.
Exército anunciou golpe de Estado e general se autoproclamou premiê.

 

Do G1, em São Paulo
 
A ex-primeira-ministra da Tailândia Yingluck Shinawatra chega de carro a base militar após convocação do Exército (Foto: Sakchai Lalit/AP) 
A ex-primeira-ministra da Tailândia Yingluck Shinawatra chega de carro a base militar após convocação do Exército (Foto: Sakchai Lalit/AP)
 
A primeira-ministra interina da Tailândia, Yingluck Shinawatra, chega ao Tribunal Constitucional para defender sua inocência da acusação de abuso de poder nesta terça-feira (6) (Foto: Sakchai Lalit/AP) 
Yingluck Shinawatra, ao chegar ao Trbunal Constitucional para defender sua inocência, em 6
de maio (Foto: Sakchai Lalit/AP)
 
 
 
O governo militar da Tailândia prendeu nesta sexta-feira (23) a ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra e membros de sua família depois de convocá-la e a outros ministros para conversações, um dia depois de o Exército ter dado um golpe de Estado e destituído o governo interino.

Yingluck foi detida junto com membros de sua família - sua irmã e cunhado, segundo noticiou a agência de notícias Reuters. 

Mais de 100 pessoas também foram intimadas pelo militares, entre elas membros do partido político da ex-premiê e líderes dos manifestantes, informou o grupo de comunicação estatal "MCOT".

Segundo a Reuters, que citou um chefe do exército, os militares disseram que a prenderiam por no máxuimo uma semana, em um local não divulgado.

Entre os que já compareceram à reunião do Exército está o sucessor de Yingluck, Niwatthamrong Bonsongpaisan, que se encontrava em paradeiro desconhecido desde o golpe.

Também chegou ao edifício militar o ex-primeiro-ministro em 2008 pelo mesmo partido político de Yingluck, Somchai Wongsabat, informou pelo Twitter um repórter do 'Canal 3', cujas transmissões, assim como as das outras emissoras de rádio e televisão, estão suspensas.

Somchai chegou acompanhado de sua mulher, Yaowapa, irmã de Yingluck e do líder do clã, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, deposto no último golpe, em 2006, que originou a atual crise política e que vive no exílio em Dubai, nos Emirados Árabes.

As intimações foram feitas pouco antes de o chefe do Exército, o general Prayuth Chan-ocha, se autoproclamar primeiro-ministro interino.

Proibições

Além da convocação das mais de 100 personalidades, o Exército anunciou nesta sexta que proibiu 155 pessoas, incluindo  Yingluck Shinawatra, de deixar o território.


"Para manter a paz e a ordem", declarou um porta-voz militar na televisão.

Portanto, Yingluck não poderá se reunir com seu irmão Thaksin Shinawatra, exilado após o golpe em 2006 e condenado posteriormente por desvio de fundos.

Censura

A nova junta que governa a Tailândia advertiu nesta sexta que vai bloquear os conteúdos críticos ao golpe militar, que incitem à violência nas redes sociais e que vai perseguir os autores dos comentários, segundo um dos boletins transmitidos pela televisão.


A Junta pediu "a cooperação dos operadores das redes sociais e de todos os envolvidos com o objetivo de impedir as mensagens que incitem à violência, critiquem o Conselho e violem as leis".

"Suspenderemos o serviço imediatamente se encontramos a violação destas normas e perseguiremos os responsáveis", acrescentou a mensagem.

A censura nas redes sociais se soma ao bloqueio da transmissão de emissoras locais e internacionais, como a "BBC" e a "CNN", e das estações de rádio.

Segundo os militares, essas medidas foram tomadas para garantir que a população seja informada com as "notícias corretas".

O diretor de programação da televisão local "PBS" foi detido após transmitir um boletim de notícias através do YouTube.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...