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sexta-feira, maio 30, 2014

Tribunal de Justiça do DF mantém condenação a Carlinhos Cachoeira

Ele foi condenado a um ano de prisão por quadrilha e tráfico de influência.
Pena se refere à fraude no sistema de bilhetagem eletrônica do DF.

 

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
 

A 2ª Turma do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) rejeitou recurso e manteve  condenação ao bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outros sete réus por formação de quadrilha e tráfico de influência. 

Os crimes foram investigados na Operação Saint Michel, da Polícia Federal (PF), que investigou a atuação no Distrito Federal da organização criminosa comandada por Cachoeira, que explorava jogos de azar.

O bicheiro foi condenado a a 4 anos e 1 mês de prisão, em 2012, pela  juíza Ana Cláudia Barreto, da  Vara Criminal do DF. 

Ao analisar nesta quinta (29) recurso protocolado por Cachoeira, os desembargadores do TJ-DF mantiveram a condenação. 

Cachoeira terá ainda que pagar 20 dias-multa no valor de cinco salários mínimos, no montante vigente na época do crime.

saiba mais
A defesa de Cachoeira já apresentou novo recurso – os chamados embargos de declaração, que questionam eventuais contradições ou obscuridades no acordão – ao mesmo tribunal. 

Cachoeira começou a ser investigado em 2011, na Operação Monte Carlo, que tinha como foco desarticular grupo criminoso que explorava jogos de azar em Goiás.

Após serem verificados indícios da participação de autoridades do DF com a quadrilha de Cachoeira, os policiais federais deflagraram a operação Saint Michel, que investigou denúncias de fraudes na licitação da bilhetagem eletrônica no transporte público de Brasília.

Monte Carlo

Em 2012, o bicheiro Carlinhos Cachoeira também já foi condenado a 39 anos de prisão pela Justiça Federal de Goiás em razão de crimes investigados pela operação Monte Carlo. 


A Justiça goiana concluiu que ele cometeu violação de sigilo, peculato, corrupção e formação de quadrilha. 

Apesar da condenação, ele obteve o direito de recorrer em liberdade.

As ligações de Cachoeira com políticos e empresários foram investigadas em 2012 por uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso Nacional. 

A suspeita de envolvimento do bicheiro com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) levaram o parlamentar a ter o mandato cassado.

Cachoeira chegou a ficar preso por alguns meses, mas obteve habeas corpus para responder aos processos em liberdade. 

Apesar das investigações no Congresso, que contaram com depoimentos de governadores e dirigentes de empresas supostamente envolvidas no esquema, a CPI mista terminou sem indiciamentos.

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