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terça-feira, julho 15, 2014

Dilma diz que banco beneficiará também países fora do Brics

Acordo para criação do banco deve ser firmado nesta terça-feira.
Novo banco deverá nascer com capital inicial de US$ 50 bilhões.

Verônica Prado e Marília Cordeiro Do G1 CE



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, Dilma Rousseff, presidente da China, Xi Jinping, e da África do Sul, Jacob Zuma, antes do início da VI Conferência da Cúpula do Brics, em Fortaleza (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Dilma Rousseff na saída do hotel Gran Marquise (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução) 
Dilma ao lado do governador do CE, Cid Gomes na saída do hotel nesta manhã, em Fortaleza
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

A presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã desta terça-feira (15), em Fortaleza, antes de seguir para o local da reunião de cúpula do Brics, que o banco e fundo financeiros do bloco devem beneficiar não só os países integrantes, mas outros que passem por dificuldades. 

“Acredito que os Brics têm dado grandes passos no sentido de criar  instituições que vão beneficiar países emergentes e em desenvolvimento'', disse.


Para a presidente, o banco contribuirá nos investimentos em infraestutura e, o fundo financeiro de reserva vai ajudar no enfrentamento de crises de ''volatilidade''.

 "O banco vai contribuir com recursos para garantir investimentos em infraestrutura e, por outro lado, o acordo de Contingente de Reservas que tem um montante de 100 bilhões de dólares, ele vai contribuir para que esse processo de volatilidade enfrentado por diversas economias quando da saída dos Estados Unidos da política de expansão monetária seja mais controlado, mais bem administrado. 

[O Arranjo] dá uma segurança, uma espécie de rede de proteção aos países Brics e aos demais", afirmou, na saída do hotel na capital cearense.

 



 

 O acordo para criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e do Arranjo Contingente de Reservas (CRA) deve ser assinado na reunião de cúpula do Brics, nesta terça-feira, no Centro de Eventos do Ceará, com participação de Dilma, do primeiro-ministro da Índia, Narendra Damodardas Modi e dos presidentes da África do Sul, Jacob Zuma; China, Xi Jinping; e da Rússia, Vladimir Putin.
Acompanhada pelo Governador do Ceará, Cid Gomes, a presidente não quis antecipar detalhes dos acordos que vão ser firmados durante o encontro que reúne chefes de estado e de governo nesta terça, no Centro de Eventos. 

“Estamos começando a reunião dos Brics. Eu não posso antecipar qual vai ser a conclusão da reunião”, disse.

Banco e Arranjo 
 
O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) deverá ser criado nos moldes do Banco Mundial e  deverá nascer com capital inicial de US$ 50 bilhões, com cada país contribuindo com US$ 10 bilhões. 


Após a assinatura do acordo para criação na tarde desta terça, a instituição deve levar cerca de dois anos para entrar em funcionamento já que terá que ser aprovado pelo Congresso dos cinco países integrantes.

Já Arranjo Contingente de Reservas (CRA) de US$ 100 bilhões, se constituirá em uma linha de defesa adicional para os países do bloco em crise, com cenários de dificuldade de balanço de pagamento ou atingidos por uma fuga de capitais.

 Para a constituição do Fundo, a China deverá entrar com US$ 41 bilhões; Brasil, Rússia e Índia com US$ 18 bilhões cada; e a África do Sul com US$ 5 bilhões. 

A assinatura dos atos de criação do banco e do fundo de reservas está prevista para ocorrer no início da tarde desta terça-feira.

Países
 
Os países do Brics, reunidos, estendem-se por cerca de 26% da área terrestre do planeta e abrigam 3,003 bilhões de habitantes, o que representa 42,6% da população mundial. 


Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o peso econômico do Brics é considerável. 

Em paridade de poder de compra, o PIB dos Brics já supera hoje o dos EUA ou o da União Europeia.

Depois da realização do encontro em cada um dos cinco países do grupo, a Cúpula de Fortaleza marcará a abertura do segundo ciclo do Brics, com perspectiva de avanços na formalização do bloco, até agora, uma associação informal entre os cinco países.


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